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Dia 05.07.00
 

 

Emprego melhora previsão da indústria sobre PIB

Acreditando que o desemprego não aumentará até o fim do ano, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) acaba de rever para cima suas previsões sobre o aquecimento econômico do país.

A instituição estima que a produção industrial brasileira crescerá 6% neste ano, elevando do PIB (Produto Interno Bruto) em 4%. Em dezembro do ano passado, a CNI previa que o aumento do PIB seria de 3% em 2000.

Para os industriais, a redução das taxas de juros e a recuperação gradual do mercado de trabalho devem produzir um aquecimento da demanda interna, refletindo no PIB.

A CNI acredita que os níveis de emprego devem melhorar apenas o suficiente para acompanhar o aumento da população economicamente ativa do país. A previsão da entidade é que no final do ano a taxa de desemprego esteja em 7,3%, mesmo nível da média do desemprego no ano.

(Folha de S.Paulo)

 

 
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Indústria prevê que fará PIB crescer 4%

A produção industrial brasileira deverá crescer 6% neste ano e, com isso, o PIB (Produto Interno Bruto, conjunto das riquezas produzidas no país) poderá aumentar 4% neste ano. As duas previsões foram divulgadas ontem pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O crescimento do PIB deverá ser liderado exatamente pelo bom desempenho esperado para a indústria, mostra a pesquisa da CNI. As duas previsões constam na pesquisa conjuntural de junho e representam uma revisão em relação à pesquisa anterior, divulgada em dezembro do ano passado com previsões para 2000.

No caso do PIB, a previsão anterior era um crescimento de 3%. A estimativa atual -aumento de 4%- é a mesma com a qual o governo vem trabalho. Com relação à produção industrial, a pesquisa anterior apontava crescimento de apenas 4%.

A CNI também reestimou os números das exportações e das importações e concluiu que a balança comercial fechará o ano com um superávit de US$ 1,1 bilhão. Anteontem, o governo anunciou uma previsão ""conservadora" de um superávit de US$ 2,8 bilhões.

"Nós não fomos consultados pelo governo sobre esse assunto e consideramos que nossa estimativa de US$ 1,1 bilhão é mais realista, mas vamos torcer para que os números oficiais se confirmem", disse o presidente da CNI, deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP).

Segundo ele, a redução das taxas de juros foi o principal elemento que permitiu à CNI rever para cima a estimativa de crescimento. Outro fator foi a recuperação gradual do mercado de trabalho. Juntos, os dois fenômenos estariam permitindo um aumento da demanda interna.

A taxa Selic está hoje em 17,5%. A previsão da CNI é que, no final do ano, a taxa de juros básica da economia esteja em 15% ou 16%.

Segundo a entidade, o crescimento industrial deverá exercer forte pressão sobre a balança comercial. É que alguns setores, como a indústria de papel e celulose, estão trabalhando no limite de sua capacidade instalada e, antes que elas possam expandir seus investimentos, parte da demanda interna terá de ser atendida com importações.

Outros setores, como o siderúrgico, estão reorientando parte de suas exportações para atender ao aumento da demanda interna.

"Mas essas notícias são boas, e não ruins. Temos de deixar de ser catastrofistas, graças a Deus estamos no bom caminho", disse.

A estimativa da CNI é que as vendas ao mercado externo fechem o ano em US$ 54,3 bilhões, o que representaria um aumento de 13% em relação ao total de US$ 48 bilhões exportado em 99.

No mesmo período, a previsão é que as importações passem de US$ 49,2 bilhões para US$ 53,2 bilhões, um crescimento de 8%.

Para Moreira Ferreira, a "melhor coisa" que aconteceu no primeiro semestre do ano foi a redução nos níveis de desemprego.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o contingente de 17,14 milhões de pessoas empregadas em maio foi o maior desde o início da pesquisa, em 91, e representou um aumento de 5,04% em relação a maio do ano passado.

Apesar desse crescimento, a CNI estima que a melhora nos níveis de emprego no ano deverá ser suficiente apenas para acompanhar o aumento da população economicamente ativa do país.

A previsão da entidade é que no final do ano a taxa de desemprego esteja em 7,3%, mesmo nível da média do desemprego no ano. Em 99, a média anual da taxa de desemprego foi de 7,6%.

(Isabel Versiani - Folha de S.Paulo)

 

 
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