Responsabilidade
social faz bem para os lucros, diz milionário suíço
A responsabilidade
social não apenas garante um retorno institucional às
empresas que destinam recursos a projetos de Terceiro Setor como
é fundamental para garantir uma vida longa aos negócios.
"Meus investimentos em Bolsa são feitos segundo critérios
de responsabilidade", afirma o milionário filantropo
suíço Stephan Schmidheiny.
Aos 55 anos,
Schmidheiny pertence à quarta geração de uma
das mais tradicionais famílias de industriais da Suíça
e é considerado um dos homens mais ricos do mundo. Só
na América Latina, com a holding GrupoNueva - que reúne
80 empresas nos ramos de indústria florestal e construção
civil, como Amanco e Terranova, e tem sede na Costa Rica -, ele
é dono US$ 2 bilhões em ativos.
Por intermédio
da Fundação Avina, criada em 1994, Schmidheiny já
investiu US$ 200 milhões em projetos sociais na América
Latina. No Brasil, foram mais de 30 projetos nos últimos
dois anos.
Mais do que
apenas financiar os projetos, a empresa ganha ao receber informações
e uma compreensão única sobre seus clientes e a sociedade.
Além
de financiar projetos, a fundação auxilia com recursos
humanos e técnicos. Um dos programas consiste de capacitar
as ONGs para que sejam capazes de arrecadar dinheiro junto às
empresas locais. "Oferecemos um incentivo em dinheiro para
recompensar quem consegue arrecadar mais", diz.
(O Estado
de S.Paulo)
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