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Pesquisa
aponta equivalência salarial entre capital e interior
Se você acha que os profissionais atuando no interior ganham
menos que os que trabalham na capital, pode ficar tranquilo. Dados
do Ministério da Previdência e Assistência Social
(MPAS) indicam que essa distorção acabou, com a equivalência,
desde julho de 2001, dos salários reais médios pagos
nas seis principais regiões metropolitanas e no interior.
O salário
médio de todo o país convergiu para o que é
pago nas regiões metropolitanas, que normalmente eram maiores,
porque houve um aumento da atividade econômica fora das grandes
regiões metropolitanas, envolvendo não só plantas
industriais, mas também serviços que as acompanham.
Desde julho de 2001, as curvas de evolução dos salários
reais médios de instituições diferentes não
mais descolaram.
A conclusão
foi obtida por meio da comparação de dados da Guia
de Recolhimento ao FGTS e Informações à Previdência
Social (GFIP), que contem informações de todo o país,
relativos a cerca de 20 milhões de trabalhadores formais;
e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que abrange as principais
capitais e suas regiões metropolitanas.
Leia
mais:
- Dados revelam que há equivalência salarial
entre capital e interior
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Dados
revelam que há equivalência salarial entre capital
e interior
Até pouco tempo atrás, quem trabalhava no interior
geralmente ganhava menos do que o colega da capital. Dados do Ministério
da Previdência e Assistência Social (MPAS) indicam que
essa distorção acabou, com a equivalência desde
julho de 2001 dos salários reais médios pagos nas
seis principais regiões metropolitanas e no interior. A conclusão
foi obtida por meio da comparação de dados da Guia
de Recolhimento ao FGTS e Informações à Previdência
Social (GFIP), que contém informações de todo
o País, relativos a cerca de 20 milhões de trabalhadores
formais; e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), que abrange as principais
capitais e suas regiões metropolitanas.
"O salário
médio de todo o País convergiu para o que é
pago nas regiões metropolitanas, que normalmente eram maiores,
porque houve um aumento da atividade econômica fora das grandes
regiões metropolitanas, envolvendo não só plantas
industriais, mas também serviços que as acompanham",
disse o ministro da Previdência, José Cechin. Em dezembro
de 2000, o salário médio apontado pela PME quase chegava
a R$ 950, em diferença de aproximadamente R$ 100 na comparação
com o salário médio verificado pela GFIP. Desde julho
de 2001, porém, as curvas de evolução dos salários
reais médios da PME e GFIP não mais descolaram.
A análise
consta no Boletim Informativo GFIP - Indicadores do Mercado de Trabalho
Formal das Empresas, e mostra que o salário médio
real em janeiro de 2002 era de R$ 791,94 e caiu para R$ 771,53 em
abril, queda atribuída "ao comportamento sazonal dos
salários médios", que carrega redução
de produtividade. O estudo mostra que, na posição
referente a abril, os salários médios mais altos foram
registrados no Distrito Federal (R$ 1.057,43), São Paulo
(R$ 987,77) e Rio de Janeiro (R$ 902,40). Os salários médios
mais baixos eram os de Piauí (R$ 509,65) e Paraíba
(R$ 489,76).
O trabalho mostra
que houve aumento no volume total de trabalhadores com pouco tempo
de vínculo no emprego durante 2002. O estudo apontou que
em abril deste ano, 13,38% do total de trabalhadores com carteira
assinada tinham até três meses de contrato, contra
12,96%, em março; 11,26%, em fevereiro; e 9,09%, em janeiro.
(Gazeta Mercantil
- 06/08/02)
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