Desemprego
nos EUA é o maior em 4 anos
O desemprego
nos Estados Unidos saltou para 4,9% em agosto, o nível mais
elevado em quatro anos. Em julho, a taxa de desemprego era de 4,5%
e há um ano, de 4,1%. São quase 7 milhões de
pessoas sem trabalho no país.
Foram fechados
113 mil postos de trabalho no mês passado. O setor de serviços
continuou contratando, mas maciços cortes nas indústrias
ampliaram a população de desempregados no ritmo mais
rápido da última década. Nos últimos
dez anos, o índice nunca havia pulado 0,4 ponto percentual
num único mês.
De acordo com
dados do Departamento do Trabalho, o índice de julho foi
o maior desde setembro de 1997 (quando o desemprego também
estava em 4,9%). Ainda assim, o percentual de trabalhadores sem
emprego é bem menor do que o pico dos últimos dez
anos, que é de 7,8%, em junho de 1992, quando o país
saía de seu último ciclo recessivo.
Em termos históricos,
a taxa também é baixa. Ela era de 5,1% há cinco
anos, de 6,9% há uma década e de 7,4% há 20
anos.
Em julho, a
indústria norte-americana (exceto o setor agrícola)
cortou 141 mil vagas. O número total de desempregados cresceu
em 500 mil de julho para agosto, elevando a população
sem trabalho para perto de 7 milhões.
Recessão
no ar - As estatísticas divulgadas ontem pelo Departamento
do Trabalho aumentaram os temores de que os EUA possam estar mergulhando
em um período recessivo. O consumo da população
representa cerca de dois terços do PIB (Produto Interno Bruto)
do país.
Desde 1991 os
Estados Unidos não enfrentam uma recessão. Entretanto
o ritmo da economia está bastante lento. No segundo trimestre
deste ano, a expansão da produção de bens e
serviços foi de apenas 0,2%, o pior desempenho em oito anos.
(Folha de S.Paulo)
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