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Dia 02.09.01

 

 

Programas de "outplacement" ganham abordagem mais ampla

Os programas de "outplacement" vêm ganhando uma abordagem mais ampla. "Não se trata apenas de arrumar um novo emprego, mas de reorientar a carreira", explica Silvana Case, 42, vice-presidente-executiva da Catho.

"O processo não consiste só em ajudar na elaboração do currículo e em técnicas de entrevista", completa Gutemberg de Macedo, 56, da Gutemberg Consultores.

O novo conceito de ajuda a profissionais demitidos passou a ser chamado de "personal coaching" (aconselhamento de carreira).

"Oferecemos o serviço também para quem sente que precisa de direcionamento, mesmo estando empregado", afirma Silvana Case.

O foco do "outplacement" na orientação de carreira tem agradado a executivos como Guilherme Ramos, 33, que deixou a Avon após uma reestruturação na área de recursos humanos.

"Se fosse apenas para fazer uma "maquiagem" de currículo e um "adestramento" para entrevistas, em um método tradicional de "outplacement", eu preferiria que a empresa me desse o dinheiro que queria aplicar", afirma.

Segundo ele, com a nova metodologia adotada, "a preocupação agora é com a adequação do emprego ao objetivo do candidato".

Em cinco meses, Ramos passou por 79 entrevistas e se recolocou como gerente de recursos humanos para a América do Sul da Deloitte Consulting (empresa da área de recrutamento e seleção).

As empresas de "outplacement" levam, em média, de três a dez meses para reempregar os profissionais que assessoram.

Manter o hábito ou mesmo o status de frequentar diariamente um escritório é outra vantagem citada por quem se reempregou com um auxílio especializado.

"A consultoria ajuda a vencer o estigma de desempregado", conta Edgar Dias Falcão, 45, que saiu da área industrial e, em quatro meses, foi contratado como gerente-geral da Mercedes Imec (do setor de equipamentos hospitalares).

Mas ele faz ressalvas: "O processo é maçante e exige que você seja um bom aluno. A empresa de "outplacement" só dá a estrutura. Ela sozinha não recoloca o profissional, ele mesmo é quem o faz".

Mas o maior problema é que, na maioria dos casos, quem demite não se preocupa com o futuro do ex-funcionário. A assistente administrativa-financeira Jaqueline de Souza, 30, pagou a recolocação do próprio bolso, após perder o cargo. "Demitiram metade das pessoas de uma filial e pagaram só os benefícios obrigatórios."

Também é preciso ponderar que a ajuda de consultorias não garante a obtenção da vaga. Sua principal meta é facilitar a busca.

Além disso, o profissional que contrata por conta própria uma empresa de recolocação deve verificar a sua idoneidade, os custos e a seriedade do processo.

(Folha de S.Paulo)

 

 
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