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Dia 31.08.01

 

 

Exportar e investir em turismo são saídas para desemprego

Foi consenso entre a maioria dos economistas que participaram ontem de um debate sobre o emprego, promovido como parte das comemorações do aniversário da Central Única dos Trabalhadores, que é necessário elaborar políticas para reduzir a fragilidade externa por meio do avanço das exportações e substituição de importações e aumentar o empenho para a criação de vagas no setor de turismo.

Esses pontos foram levantados por Aloizio Mercadante (deputado federal do PT por São Paulo), Antônio Delfim Neto (deputado federal do PPB, também por São Paulo) e do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luciano Coutinho. O deputado federal pelo PSDB, Antônio Kandir, foi a voz dissonante.

Para Kandir, a questão central da geração de novos empregos é a capacidade do País de atrair mais investimentos externos. 'Para isso, é preciso melhorar as condições internas, com as reformas tributárias e do mercado de capitais', afirmou.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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CUT promove debate sobre emprego

Elaborar políticas para reduzir a fragilidade externa por meio do avanço das exportações e substituição de importações e aumentar o empenho para a criação de vagas no setor de turismo. Esses pontos são consenso entre três dos quatro economistas que participaram ontem em São Paulo do debate sobre o emprego como desafio da década, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), como parte das comemorações do 18º aniversário da central sindical. As medidas foram apontadas por Aloizio Mercadante (deputado federal do PT por São Paulo), Antônio Delfim Neto (deputado federal do PPB, também por São Paulo) e do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luciano Coutinho. O quarto integrante do debate, o deputado federal pelo PSDB, Antônio Kandir, foi a voz dissonante. Para ele, a questão central da geração de novos empregos é a capacidade do País de atrair mais investimentos externos. 'Para isso, é preciso melhorar as condições internas, com as reformas tributárias e do mercado de capitais', afirmou. A maior qualificação da mão-de-obra e o apoio às microempresas também foram mencionados pelo deputado tucano e ex-ministro do Planejamento no primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso, como formas de aumentar a geração de empregos.

Para Luciano Coutinho, em 1999 se imaginou que a economia e as leis do mercado iriam apontar um caminho e 'aconteceu o contrário', disse. O governo, prosseguiu o economista, não fez investimentos necessários ao crescimento das exportações e levou o País à crise. 'O Brasil é imuno-deficiente. Qualquer endemia externa afeta o País'. Coutinho defende investimentos nas áreas de habitação, turismo, crédito agrícola e para microempresas e ênfase no apoio ao setor de serviços. Mercadante afirma que para se criar vagas é necessário mudar o modelo econômico brasileiro, por ele identificado como neoliberal. 'De 1994 para cá este modelo fez a dívida externa saltar de US$ 148 bilhões para US$ 236 bilhões, e a interna de R$ 61 bilhões para R$ 641 bilhões, a custa, inclusive, da venda de 76% do patrimônio público por meio das privatizações', afirmou ele. O economista do PT diz que para aumentar o emprego é necessária uma política agressiva de substituição de importações e investimentos públicos voltados para a área social.

Apesar de pertencer à posição contrária de Mercadante dentro do espectro político brasileiro, o deputado Delfim Neto também defende um esforço concentrado para que o País reduza a sua necessidade de fazer compras externas. Para ele, o emprego está diretamente ligado ao crescimento econômico. 'O Brasil só pode voltar a crescer caso consiga diminuir a fragilidade de suas dívidas interna e externa', disse. 'Para isso, precisa obter equilíbrio na balança de transações correntes, por meio do avanço das exportações e retração das importações', completou. Delfim também salientou que o setor de turismo tem grande potencial para alavancar o crescimento da oferta de empregos.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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