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Dia 10.10.01

 

 

Brasil toma precauções contra terrorismo

A principal arma contra o terrorismo, nesse momento, é ter um sistema de inteligência eficiente. É o que pensa o governo brasileiro que quer reforçar o seu serviço de informações. A outra medida, inclusive já adotada, foi estender aos aeroportos nacionais a mesma fiscalização feita nos vôos internacionais. A vigilância nas fronteiras também foram reforçadas. A área de inteligência tem suspeitas de que pessoas ligadas ao mundo islâmico poderiam estar envolvidas com o crime organizado no Brasil.

Como medida imediata, o Palácio do Planalto vai estudar a regulamentação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), completamente desestruturado durante o governo Fernando Collor. O presidente Fernando Henrique Cardoso determinou também que se apresse os estudos para mudar o passaporte, tornando-o mais seguro e menos vulnerável a falsificações. As decisões foram tomadas depois de uma reunião do presidente com os ministros da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional, além dos três comandantes das Forças Armadas.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil antecipou em um mês a reunião com representantes dos Estados e solicitou preparação de um plano de emergência para atender vítimas de um eventual ataque terrorista. Cada representante da Defesa Civil nos municípios está fazendo um levantamento dos meios disponíveis sobre o número de leitos em hospitais, máquinas que podem funcionar como escavadeiras para recolher escombros, tipo e quantia de vacinas em estoque.

Leia mais
-
Brasil quer reforçar inteligência contra ataque
- Segurança será reforçada

 

 
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Segurança será reforçada

O presidente Fernando Henrique Cardoso autorizou ontem o reforço da segurança nos aeroportos, prédios públicos, fronteiras e embaixadas dos Estados Unidos e de Israel, temendo as ameaças de terroristas da Al Qaeda, ligados a Osama Bin Laden, aos países que apóiam a ação militar americana contra o Afeganistão. O governo brasileiro enviou ainda caças da Aeronáutica para a fronteira do Brasil com o Paraguai, onde há grupos muçulmanos.
Em reunião de duas horas, no Palácio do Planalto, com o ministro da Defesa, Geraldo Quintão, o ministro-chefe do Gabinete da Segurança Institucional, general Alberto Cardoso, e os comandantes militares do Exército, general Gleuber Vieira, da Aeronáutica, Carlos Alberto Baptista, e da Marinha, Sérgio Chagastelles, o presidente Fernando Henrique mudou a estratégia de segurança nas fronteiras e aeroportos. Os vôos domésticos passarão pelas mesmas medidas dos vôos internacionais. E a Polícia Federal vai ajudar as Forças Armadas na vigilância das fronteiras.

Na reunião foi feita uma avaliação das conseqüências dos ataques dos EUA ao Afeganistão. O presidente ouviu do ministro Quintão relato sobre os riscos que o país corre. Segundo um interlocutor do Planalto, o Brasil está entre os países que podem sofrer ataques terroristas. Anteontem, em pronunciamento à nação, o presidente chegou a admitir que o Brasil não está livre de atentados.

Inteligência - O ministro Geraldo Quintão anunciou que vai reforçar o trabalho do setor de inteligência para prevenir atentados. ''Temos que estar atentos. O trabalho da área de inteligência tem de ser muito eficiente para coibir qualquer ato terrorista no país'', afirmou.

No Ministério da Integração Nacional, foi adotado um plano de ação, com a participação das secretarias estaduais de Defesa Civil, para ensinar a população a enfrentar atos terroristas. O plano foi recomendado pelo general Alberto Cardoso, dentro do contexto de medidas preventivas adotadas pelo governo brasileiro.

(Jornal do Brasil)



 

 
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