Efeito
Nova York será desastroso sobre economia brasileira Não
há dúvidas: serão desastrosos os efeitos sobre a economia
brasileira dos ataques terroristas aos Estados Unidos. O pior é que ainda
não se sabe nem a duração desses efeitos, nem a profundidade
com que eles atingirão a economia, nem tampouco que conseqüências
isso terá nos fluxos de capitais internacionais. Tanto o presidente Fernando
Henrique Cardoso quanto a equipe econômica estão muito preocupados
com as consequências sobre o Brasil. Os
principais economistas do governo estão em constantes reuniões tentando
montar os possíveis cenários. Faltam informações para
isso. "Não sabemos se trata do início de um conflito mundial
ou de algo momentâneo", disse um alto funcionário do governo.
O Banco Central passou a terça-feira tentando tranqüilizar os mercados
quanto à liquidação das transações no sistema
financeiro. Mesmo assim o dólar disparou e alcançou sua maior alta
dos últimos tempos. É
certo que haverá retração ainda maior na economia norte-americana,
com redução de investimentos no Brasil, grande probabilidade de
aumento nos preços internacionais do petróleo, agravada internamente
pela instabilidade do câmbio. Os desdobramentos nas economias e nos mercados
vão depender muito da resposta do governo norte-americano e dos líderes
de outras nações desenvolvidas. Não bastasse os efeitos da
alta do dólar, das taxas de juros, da crise energética, da crise
argentina, o país agora terá que enfrentar o efeito Nova York. Leia
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e líderes trabalham com o pior cenário
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esperam corrida para o ouro, dólar e euro
Fluxo
de recursos é paralisado
Dólar
bate novo recorde do Real
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