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Dia 21.08.02

 

Estagnação industrial aumenta o desemprego

A estagnação da produção industrial afetou o mercado de trabalho e provocou queda no emprego do setor em todos os indicadores em junho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ocupação industrial acumulou no semestre um recuo de 1,7% ante igual período do ano anterior. A folha de pagamentos do setor acompanhou o fraco desempenho da ocupação e também apresentou quedas. Os resultados negativos foram fortemente influenciados pela indústria paulista.

Segundo a economista do Departamento de Indústria do IBGE, Denise Cordovil, os resultados apresentados pelo emprego coincidem com a estagnação, ou "estabilidade", diagnosticada na produção industrial de junho, influenciada negativamente pelas turbulências econômicas. Ela disse que as contratações ou demissões implicam custos e, por isso, os reflexos das dificuldades enfrentadas na indústria sobre a ocupação "chegam mais lentamente".

O relatório do IBGE revelou que, mais uma vez, o segmento de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações liderou a queda da ocupação, sofrendo os efeitos da redução dos investimentos das empresas de telecomunicações. Em termos de influências regionais, a indústria paulista, que responde por 50% da produção do setor, puxou para baixo a ocupação do país.

Na análise da economista do IBGE, a queda do emprego na indústria em São Paulo - em junho (3,7%) e no semestre (3,5%) - em ritmo mais elevado que a média nacional ocorreu porque o setor no estado "está sofrendo maior influência das incertezas do ambiente econômico".

Leia mais:
- Estagnação industrial aumenta o desemprego

Leia também:
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- Emprego domina estréia do horário eleitoral gratuito
- Emprego industrial cai no semestre

 

 
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Emprego domina estréia do horário eleitoral gratuito

Item que aparece no topo das preocupações do eleitorado em nove entre dez pesquisas de opinião, emprego foi o principal tema dos programas dos presidenciáveis na abertura do horário gratuito de televisão e rádio.

No primeiro dos dois blocos de TV, exibido a partir de 13h, a necessidade de criar postos de trabalho dominou as propagandas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de José Serra (PSDB) e esteve presente na de Ciro Gomes (PPS).

Anthony Garotinho (PSB), ainda que não tenha tratado do assunto diretamente, cuidou de apresentar-se, na cena inicial de seus 2min13s, como "o candidato que vai elevar o salário mínimo para R$ 280 em maio de 2003".

Lula estreou com um programa monotemático, no qual a geração de empregos foi discutida a partir do caso das novas plataformas contratadas pela Petrobras. Como vem fazendo em comícios e aparições televisivas, o petista criticou a estatal e o governo pelo fato de uma das três plataformas estar sendo construída em Cingapura, não no Brasil.

Com quase o dobro do tempo de Lula (10min23s contra 5min19s), Serra mencionou assuntos como segurança e realizações suas quando ministro da Saúde, mas a questão do emprego pontuou todo o programa.

Se Lula mostrou depoimentos de pessoas que se declararam sem emprego ou com medo de perdê-lo, Serra contra-atacou exibindo um portador do vírus HIV que elogiou sua gestão na Saúde.

Atrás de Lula e à frente de Serra na disputa, Ciro foi, dos três, o que apresentou o programa mais parecido com os que exibira na pré-campanha. Seus 4min17s chegaram a incluir cenas que já haviam sido levadas ao ar.

Ciro, assim como Patrícia Pillar, não abriu a boca no horário vespertino. À noite, ele falou durante boa parte do programa, e a namorada não apareceu. Não houve imagem de Roberto Freire, presidente do PPS e frequente alvo de críticas por parte de outros setores da campanha.

Já o presidente do PDT, Leonel Brizola, surgiu várias vezes. Não faltou espaço para o PFL -com Jorge Bornhausen e ACM. Nem para menção ao tucano Tasso Jereissati, padrinho político de Ciro e articulador cada vez mais explícito da candidatura.
Quanto a Garotinho, rebateu as acusações de populismo e demagogia comparando-se a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.

Mais conhecido do eleitorado, Lula fez o menos biográfico dos programas. E Serra tratou de lembrar que já esteve ao lado do candidato petista, no movimento Diretas-Já.

(Folha de S. Paulo)

 

 
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Emprego industrial cai no semestre

Depois de ter crescido por três meses seguidos, o número de pessoas empregadas na indústria teve pequena queda de 0,1% em junho na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a junho do ano passado, houve queda maior: 1,3%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano a retração foi de 1,7%, segundo o IBGE. De maio para junho, o nível de emprego caiu em nove das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Em São Paulo, o número de vagas na indústria diminuiu 0,3% em relação a maio. Na comparação com junho de 2001 a queda foi de 3,7%.

"O quadro de incerteza em relação ao cenário econômico e político, que já afetou a produção da indústria, está agora atingindo o emprego", disse Denise Cordovil, técnica do Departamento de Indústria do IBGE.

Em junho, a produção industrial caiu 0,7% em relação ao mesmo período de 2001. Por setores, as maiores quedas no nível de ocupação, na média nacional, ocorreram no ramo de eletroeletrônicos e aparelhos de comunicação (15,1%) e do vestuário (3,4%), dois segmentos com forte presença em São Paulo. No caso do primeiro, a maior parte das vendas é financiada e o segmento pode estar sofrendo por causa da menor oferta de crédito.

Na outra ponta, os ramos que evitaram uma maior redução no nível de emprego industrial são os ligados diretamente ou indiretamente à agropecuária e à produção de petróleo, segundo Denise. Como reflexo, cresceram os níveis de ocupação nos setores de refino de petróleo e produção de álcool (alta de 33,5%), alimentos e bebidas (3,6%) e fumo (14,5%) em relação a junho de 2001.

A folha de pagamento da indústria, indicador que mede, além do renda salarial, os benefícios e horas extras, voltou a recuar em junho, com queda de 1,1% em relação a maio. Na comparação com 2001, o recuo da folha foi de 2,3%. São Paulo teve a maior retração entre as regiões pesquisadas: 5,1%.

(Folha de S. Paulo)

 

 
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