Empresas
investem mais em programas sociais
Empresas de
grande e médio porte, das regiões Sul e Sudeste, estão
cada vez mais adotando programas de ações sociais.
A constatação é de uma pesquisa realizada pela
Deloitte Touche Tohmatsu, "Benchmarking de Gestão do
Capital Humano". Segundo o levantamento, 53% das companhias
entrevistadas estão investindo em projetos em pról
do meio ambiente, educação, esportes, idosos, crianças
e adolescentes.
As principais
formas de ação adotadas pelas companhias são:
doações de serviços, produtos e recursos financeiros
(75,71%); implantação de projetos sociais próprios
(61,43%); disponiblização de espaços e equipamentos
para desenvolvimento de projetos e atividades (52,86%) e estímulo
do trabalho voluntário para seus empregados (50%).
Além
do aumento na responsabilidade social das empresas, a pesquisa revelou
que o número de funcionários com curso superior nas
regiões estudadas chega a 81%. As mulheres já ocupam
55,4% dos postos de nível superior e representam 30,5% dos
profissionais em cargos de média gerência. Os negros,
entretanto, continuam mantendo uma ocupação minoritária,
compondo apenas 2,08% do quadro de funcionários.
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mais:
- Crescem os programas de ações sociais
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Crescem
os programas de ações sociais
O número
de funcionários com curso superior nas empresas brasileiras
chega a 81%. As mulheres já ocupam 55,4% dos postos de nível
superior e representam 30,5% dos profissionais em cargos de média
gerência - 1,37% nos postos de alto comando. Os negros, entretanto,
continuam mantendo uma ocupação minoritária,
compondo apenas 2,08% do quadro de funcionários. Estes são
alguns dos resultados apontados pela pesquisa "Benchmarking
de Gestão do Capital Humano" recém-concluída
pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu. O levantamento foi feito
com a participação de 93 empresas das regiões
Sul e Sudeste do país, em sua maioria de médio e grande
porte, que faturam juntas mais de R$ 100 milhões e empregam
500 mil pessoas.
Outro assunto
que chama a atenção no levantamento é o crescimento
da adoção de programas de ações sociais
ou comunitários das companhias - 53% das empresas adoram
políticas de responsabilidade social.
Os programas
mais beneficiados envolvem crianças e adolescentes (69,12%),
educação (60,29%), meio ambiente (52,94%), esportes
(36,76%) e idosos (23,53%). "De fato, tornou-se uma boa prática
envolver os empregados nos projetos sociais apoiados ou desenvolvidos
pela organização, para que possam utilizar e desenvolver
novas competências profissionais", afirma Vicente Picarelli
Filho, sócio da Deloitte.
As principais
formas de ação social adotadas pelas companhias são:
doações de serviços, produtos e recursos financeiros
(75,71%); implantação de projetos sociais próprios
(61,43%), disponibilização de espaços e equipamentos
para desenvolvimento de projetos e atividades (52,86%); utilização
de suas competências técnicas, tecnológicas
e gerenciais (51,43%); e estímulo do trabalho voluntário
para seus empregados (50%).
Em meio às
tantas ferramentas de recursos humanos que surgem a todo o tempo
e às diferentes formas de retenção e remuneração
dos profissionais, muitas empresas acabam com dificuldades de comparar
as suas práticas às melhores do mercado. É
com o objetivo de oferecer esses parâmetros que a Deloitte
realizou essa pesquisa. O estudo era realizado anteriormente pela
Andersen, consultoria incorporada pela Deloitte este ano, mas os
dados deste ano não puderam ser comparados devido a diferenças
no perfil das empresas pesquisadas.
Ao todo, foram
analisados 150 indicadores quantitativos e qualitativos na área
de RH, explica Fábio Mandarano, gerente de consultoria da
Deloitte e um dos responsáveis pela pesquisa.
Os programas
de qualidade de vida também apareceram com destaque na pesquisa.
Cerca de 73% das companhias afirmam que buscam um equilíbrio
entre o trabalho e a vida pessoal dos seus funcionários para
mantê-los mais motivados - promovendo atividades como cursos,
ginástica laboral, academia de ginástica, visita dos
filhos à empresa e horário flexível.
Cálculos
feitos pela Deloitte apontam que o faturamento líquido gerado
por empregado em médias e grandes companhias brasileiras
é de R$ 361,7 mil. Cada profissional custa, para a empresa,
R$ 45,54 mil e gera um lucro líquido de R$ 36 mil em média.
(Valor Econômico
- 14/08/02)
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