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Dia 28.08.02

 

Desemprego cai 18,1% em SP

A taxa de desemprego caiu em julho na região metropolitana de São Paulo, passando de 18,8% da população economicamente ativa em junho para 18,1%. Essa foi a terceira queda mensal consecutiva. No entanto, o salário médio dos trabalhadores caiu 9,7% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período em 2001. Na média, o rendimento passou de R$ 920 para R$ 831.

O principal motivo para a diminuição do desemprego foi a criação de novas vagas, que cresceu 1,3% em relação a junho e equivale à abertura de 98 mil postos de trabalho. Desse total de vagas abertas, a indústria foi a que mais criou postos: 43 mil, com destaque para as atividades química, artefatos de borracha, móveis e metalmecânica. Em seguida vieram o setor de serviços (28 mil), construção civil e serviços domésticos (19 mil) e comércio (8.000).

"Houve uma pequena melhora no mercado de trabalho, mas é preciso lembrar que o desemprego ainda é elevado, pois as vagas geradas são frágeis. Sem dizer que há 1,7 milhão de desempregados na grande São Paulo", afirmou Sérgio Mendonça, coordenador-técnico do Dieese, instituto resposável pela pesquisa junto com a Fundação Seade.

Leia mais:
- Desemprego em SP cai pelo terceiro mês

Leia também:
- BNDES recebe R$ 1 bi do FAT para programa de geração de emprego

 

 
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Desemprego em SP cai pelo terceiro mês

A taxa de desemprego caiu no mês passado na região metropolitana de São Paulo, passando de 18,8% da população economicamente ativa em junho para 18,1% em julho. Essa foi a terceira queda mensal consecutiva, segundo pesquisa divulgada ontem pela Fundação Seade e pelo Dieese.

O principal motivo para a diminuição do desemprego foi a expansão do nível de ocupação (criação de novas vagas), que cresceu 1,3% em relação a junho e equivale à abertura de 98 mil postos de trabalho. O estudo estimou em 7,737 milhões o número de ocupados (com ou sem carteira).

O crescimento da ocupação, verificado pelo quarto mês consecutivo na Grande São Paulo, foi o segundo maior para o mês de julho desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 85. Só perde para julho de 90, quando houve aumento de 1,5% nas vagas.

Do total de 98 mil vagas abertas, a indústria foi a que mais criou postos: 43 mil, com destaque para as atividades química, artefatos de borracha, móveis e metalmecânica. Em seguida vieram o setor de serviços (28 mil), construção civil e serviços domésticos (19 mil) e comércio (8.000).

"Na indústria, os empregos foram criados nas pequenas e médias empresas (menos de 500 funcionários). No comércio, são reflexo da liberação das perdas do FGTS", disse
Sérgio Mendonça, coordenador-técnico do Dieese.

O resultado da pesquisa surpreendeu Mendonça. "Houve uma pequena melhora no mercado de trabalho, mas é preciso lembrar que o desemprego ainda é elevado, pois as vagas geradas são frágeis. Sem dizer que há 1,7 milhão de desempregados na Grande São Paulo", afirmou.

A taxa de desemprego foi de 19,4% no primeiro semestre deste ano, só perdendo para 99, quando a taxa chegou a 19,9% no mesmo período na Grande São Paulo.
"Já estamos dois pontos percentuais acima da taxa do primeiro semestre de 2001, que foi de 17,4%", afirmou a gerente de pesquisas da Fundação Seade, Paula Montagner.
O tempo médio para encontrar um novo trabalho aumentou para 51 semanas em julho -uma a mais do que em julho.

O salário médio dos trabalhadores da região metropolitana de São Paulo caiu 9,7% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período em 2001. Na média, o rendimento passou de R$ 920 para R$ 831. As contratações feitas com salários mais baixos explicariam a queda, segundo o Dieese.

(Folha de S. Paulo)

 

 
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BNDES recebe R$ 1 bi do FAT para programa de geração de emprego

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebeu, na semana passada, R$ 1 bilhão de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) destinado ao financiamento de projetos incluídos no Pró-Emprego III. O programa, aprovado pelo conselho do FAT, o Codefat, no mês passado, está orçado em R$ 15 bilhões, um volume 65% superior aos dois programas anteriores. Do total, R$ 4,5 bilhões virão do FAT, outros R$ 4,5 bilhões do BNDES e R$ 6 bilhões das empresas com projetos aprovados dentro do programa.

Os recursos do FAT serão aplicados em energia, transporte, saneamento e turismo nos próximos três anos. O Banco já desembolsou R$ 730 milhões para as áreas de energia e saneamento. Até o fim do ano receberá mais R$ 500 milhões, uma vez que o programa prevê liberações anuais de R$ 1,5 bilhão.

A escolha desses quatro segmentos pelo BNDES surpreendeu os conselheiros do FAT, uma vez que não se trata, exatamente, de grandes geradores de mão-de-obra, como determinam os princípios do Pró-Emprego. Mas o superintendente da área de Política e Gestão Financeiras do Banco, Gil Bernardo Borges Leal, conseguiu o apoio das quatro centrais sindicais que integram o Codefat.

"A lógica dessa escolha é que sem energia não há investimento, crescimento e nem mais empregos", disse Leal. "O País não pode enfrentar uma nova crise em 2003". Os investimentos feitos dentro do Pró-Emprego III vão gerar cerca de 2,5 milhões de postos de trabalho. O primeiro, feito em 1996, resultou em 1,5 milhão de novos empregados e o segundo, em 1999, em 1 milhão.

Hoje, a carteira de energia do BNDES tem 142 projetos, somando um investimento total de R$ 31 bilhões. Juntos, vão gerar 22,2 mil megawatts (MW), ou 32% da capacidade instalada atual de geração no Brasil, de 70 mil MW.

Quanto à escolha das áreas de saneamento e transporte, Leal observou que são setores capazes de garantir uma melhora na qualidade de vida da população, objetivo eleito pelo Pró-Emprego III. "Os investimentos em saneamento diminuirão os gastos com saúde e em transportes reduzirão o tempo de viagem entre a casa e o trabalho", disse Leal.

Em transportes, existe uma demanda total de R$ 17 bilhões. A participação do BNDES é estimada em R$ 9,1 bilhões, além dos R$ 7,9 bilhões relativos aos investimentos das próprias empresas. Entre os projetos no Banco estão a extensão de linhas do metrô do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Distrito Federal. De olho nessa oportunidade, fabricantes de trens, como a Alstom, Siemens, Bombardier, Trans e Balfour, estarão expondo em feira do setor, a Negócios nos Trilhos, entre os dias 28 e 30 de outubro no ITM-Expo, em São Paulo.

Em saneamento, existe uma demanda total de recursos para investimentos de R$ 5,9 bilhões. A participação do BNDES nesse total é estimada em R$ 2,1 bilhões. O setor está entre os mais carentes. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que apenas 52,2% dos municípios brasileiros dispõe de esgoto sanitário, a maior parte concentrada nos maiores centros urbanos. Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (IPEA) e Banco Mundial, em 1999, serão necessários investimentos de R$ 40 bilhões para se alcançar a chamada universalização dos serviços de saneamento no Brasil. Em turismo, estão previstos investimentos da ordem de R$ 385 milhões.

(Gazeta Mercantil)

 

 
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