Alta
escolaridade é o mínimo para conseguir emprego
Por exigência
do mercado, metade dos postos de trabalho com carteira assinada
já é preenchida por profissionais que têm, no
mínimo, o ensino médio. Para os cargos mais altos,
as exigências estão aumentando. A qualificação
para as funções de alta gerência e de diretoria
requer 17 anos de estudo, dois a mais do que era requisitado dos
diretores de empresas brasileiras no passado. A mudança atingiu
até as profissões que há pouco tempo eram menos
exigentes.
Nas montadoras
de veículos, 10% dos operários estão cursando
a universidade. Em algumas fábricas, o índice chega
a 15%. Entre balconistas de shoppings já existem 25% de universitários.
Essa é uma tendência comum nos países mais desenvolvidos.
Os trabalhadores permanecem em emprego menos qualificado durante
o período em que estão estudando e, depois de formados,
se sentem preparados para tentar um posto mais elevado. Nos Estados
Unidos e na Europa, é comum ver universitários trabalhando
em cafés, postos de gasolina e locadoras de vídeo.
Essa nova leva
de trabalhadores já é conhecida como a "geração
do canudo". Existem 100 mil estudantes brasileiros fazendo
mestrado ou doutorado. Outros 250 mil estão cursando MBA
e fazendo especialização no Brasil e no exterior.
Pela primeira vez na história, as taxas de matrícula
em cursos de nível superior crescem mais rapidamente no Brasil
que em seus vizinhos da América do Sul. Educar a força
de trabalho constitui um dos maiores desafios de qualquer país
e era uma grande trava ao desenvolvimento do Brasil. A compensação
pode ser confirmada nos contracheques. Em valores reais, o salário
dos executivos triplicou na última década.
Leia
mais:
- A vez da "geração do canudo"
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A
vez da "geração do canudo"
Metade dos postos
de trabalho com carteira assinada já é preenchida
por profissionais que têm no mínimo o ensino médio.
Para os cargos mais altos, as exigências estão aumentando.
A qualificação para as funções de alta
gerência e de diretoria requer dezessete anos de estudo, dois
a mais do que era requisitado dos diretores de empresas brasileiras
no passado.
A mudança
atingiu até as profissões que há pouco tempo
eram menos exigentes. Nas montadoras de veículos, 10% dos
operários estão cursando a universidade. Em algumas
fábricas, o índice chega a 15%. Entre balconistas
de shoppings já existem 25% de universitários. Essa
é uma tendência comum nos países mais desenvolvidos.
Os trabalhadores permanecem em emprego menos qualificado durante
o período em que estão estudando e depois de formados
se sentem preparados para tentar um posto mais elevado. Nos Estados
Unidos e na Europa, é comum ver universitários trabalhando
em cafés, postos de gasolina e locadoras de vídeo.
Essa nova leva
de trabalhadores já é conhecida como a "geração
do canudo". Existem 100.000 estudantes brasileiros fazendo
mestrado ou doutorado. Outros 250.000 estão cursando MBA
e fazendo especialização no Brasil e no exterior.
Pela primeira vez na história, as taxas de matrícula
em cursos de nível superior crescem mais rapidamente no Brasil
que em seus vizinhos da América do Sul. Educar a força
de trabalho constitui um dos maiores desafios de qualquer país
e era uma grande trava ao desenvolvimento do Brasil.
Nos anos 80,
a mão-de-obra tinha em média três anos de estudo.
Atualmente, os trabalhadores brasileiros estudam cerca de cinco
anos. Continuam entre os menos instruídos e os menos produtivos
do mundo, mas a curva de educação é ascendente.
"Com o desenvolvimento da economia, o que vai diferenciar as
pessoas não é o patrimônio deixado pelos pais,
mas sim o conhecimento", diz o economista José Alexandre
Scheinkman, professor da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.
A compensação pode ser confirmada nos contracheques.
Em valores reais, o salário dos executivos triplicou na última
década.
(Veja)
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