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Mês de Maio 2002

 

Alta escolaridade é o mínimo para conseguir emprego

Por exigência do mercado, metade dos postos de trabalho com carteira assinada já é preenchida por profissionais que têm, no mínimo, o ensino médio. Para os cargos mais altos, as exigências estão aumentando. A qualificação para as funções de alta gerência e de diretoria requer 17 anos de estudo, dois a mais do que era requisitado dos diretores de empresas brasileiras no passado. A mudança atingiu até as profissões que há pouco tempo eram menos exigentes.

Nas montadoras de veículos, 10% dos operários estão cursando a universidade. Em algumas fábricas, o índice chega a 15%. Entre balconistas de shoppings já existem 25% de universitários. Essa é uma tendência comum nos países mais desenvolvidos. Os trabalhadores permanecem em emprego menos qualificado durante o período em que estão estudando e, depois de formados, se sentem preparados para tentar um posto mais elevado. Nos Estados Unidos e na Europa, é comum ver universitários trabalhando em cafés, postos de gasolina e locadoras de vídeo.

Essa nova leva de trabalhadores já é conhecida como a "geração do canudo". Existem 100 mil estudantes brasileiros fazendo mestrado ou doutorado. Outros 250 mil estão cursando MBA e fazendo especialização no Brasil e no exterior. Pela primeira vez na história, as taxas de matrícula em cursos de nível superior crescem mais rapidamente no Brasil que em seus vizinhos da América do Sul. Educar a força de trabalho constitui um dos maiores desafios de qualquer país e era uma grande trava ao desenvolvimento do Brasil. A compensação pode ser confirmada nos contracheques. Em valores reais, o salário dos executivos triplicou na última década.

Leia mais:
- A vez da "geração do canudo"

 
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A vez da "geração do canudo"

Metade dos postos de trabalho com carteira assinada já é preenchida por profissionais que têm no mínimo o ensino médio. Para os cargos mais altos, as exigências estão aumentando. A qualificação para as funções de alta gerência e de diretoria requer dezessete anos de estudo, dois a mais do que era requisitado dos diretores de empresas brasileiras no passado.

A mudança atingiu até as profissões que há pouco tempo eram menos exigentes. Nas montadoras de veículos, 10% dos operários estão cursando a universidade. Em algumas fábricas, o índice chega a 15%. Entre balconistas de shoppings já existem 25% de universitários. Essa é uma tendência comum nos países mais desenvolvidos. Os trabalhadores permanecem em emprego menos qualificado durante o período em que estão estudando e depois de formados se sentem preparados para tentar um posto mais elevado. Nos Estados Unidos e na Europa, é comum ver universitários trabalhando em cafés, postos de gasolina e locadoras de vídeo.

Essa nova leva de trabalhadores já é conhecida como a "geração do canudo". Existem 100.000 estudantes brasileiros fazendo mestrado ou doutorado. Outros 250.000 estão cursando MBA e fazendo especialização no Brasil e no exterior. Pela primeira vez na história, as taxas de matrícula em cursos de nível superior crescem mais rapidamente no Brasil que em seus vizinhos da América do Sul. Educar a força de trabalho constitui um dos maiores desafios de qualquer país e era uma grande trava ao desenvolvimento do Brasil.

Nos anos 80, a mão-de-obra tinha em média três anos de estudo. Atualmente, os trabalhadores brasileiros estudam cerca de cinco anos. Continuam entre os menos instruídos e os menos produtivos do mundo, mas a curva de educação é ascendente. "Com o desenvolvimento da economia, o que vai diferenciar as pessoas não é o patrimônio deixado pelos pais, mas sim o conhecimento", diz o economista José Alexandre Scheinkman, professor da Universidade Princeton, nos Estados Unidos. A compensação pode ser confirmada nos contracheques. Em valores reais, o salário dos executivos triplicou na última década.

(Veja)

 
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