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Semana de 22.07.02 a 28.07.02

 

Produtos controlados pelo governo fazem disparar inflação

Alvo recente de críticas de presidenciáveis tanto do governo como da oposição, os aumentos das tarifas públicas e dos preços administrados lideraram a inflação nos oito anos do Plano Real. Além disso, foram os que tiveram o maior impacto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período, de 117,66%. Os maiores reajustes desde a estabilidade da moeda, sem exceção, foram de tarifas ou preços controlados.

No ranking dos produtos que mais subiram, o gás de cozinha foi o campeão: disparou 472,16% de julho de 1994 a junho de 2002, segundo levantamento inédito feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O peso do gás em relação ao salário mínimo mais do que dobrou no período do Real. Depois do gás, aparecem as altas do aluguel (382%), telefone fixo (381,07%), energia elétrica (227,26%) e ônibus urbano (250,22%). A gasolina, um dos itens de maior peso na inflação oficial, subiu 211,23%.

Para Eulina Nunes dos Santos, economista do IBGE, as tarifas e preços controlados ficaram, antes do Real, muito comprimidos. Tiveram reajustes tímidos durante os planos econômicos anteriores, diz ela, cujo objetivo era conter o impacto na inflação. Outro motivo para o aumento explosivo dos preços administrados foram as privatizações. Para atrair investidores e facilitar a venda das então estatais, as tarifas foram ajustadas para cima. É o chamado realinhamento tarifário para deixar as empresas (ex-estatais) mais atrativas (à venda), afirma o economista da LCA.

Leia mais:
- Inflação "do governo" dispara no Plano Real

 
 
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