Partidos
investem em treinamento de candidatos
Preocupados
com candidatos que não dominam assuntos como processos legislativos,
gestão fiscal, ou mesmo direito constitucional, os principais
partidos políticos começam em investir em capacitação.
Para isso, as legendas como PSDB, PT, PFL desenvolveram instrumentos
de formação política a distância utilizando
a TV, Internet e teleconferências.
Para que a empreitada
tenha consistência acadêmica, foram estabelecidos vários
convênios com instituições como Fundação
Getúlio Vargas (FGV), Universidade de Brasília (UnB)
e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Dos principais
partidos, o PT é um dos que desenvolvem experiência
há mais tempo. Segundo o secretário nacional da Formação
Política da legenda, Joaquim Soriano, a idéia é
que todos os militantes tenham condições de discutir
temas políticos. "Hoje, todos os Estados têm seus
correspondentes da Secretaria de Formação Política",
afirma
Já no
PSDB, uma rede de transmissão de informações
on line aos filiados de todos os estados estará testada e
completa até o final do ano. Para a deputada federal Yeda
Crusius (RS) e presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV),
responsável pela formação da rede, a capacitação
integrará as diversas administrações tucanas.
"O PSDB tem carências de comunicação que
nos têm custado muito", revela.
Por meio do
Instituto Tancredo Neves, o PFL, já no ano passado, iniciou
a Escola Nacional de Política, que consiste na realização
de seminários e palestras transmitidas simultaneamente via
web a 180 pontos espalhados pelo país. Seu conteúdo
é elaborado em conjunto com a FGV.
Notoriamente,
o PL, que ganhou fama por obrigar seus candidatos a fazer testes
de conhecimentos e até psicológicos antes dos pleitos
eleitorais, não conseguiu desenvolver mais atividades depois
da morte de seu fundador, o ex-deputado, Álvaro Valle. Mas
os diretores do partido dizem que têm planos para retornar
os cursos em breve.
As informações
são do jornal Gazeta Mercantil.
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