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reivindicação
10/03/2004
Balanço aponta paralisação de 80% dos policiais federais do país

Balanço da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) aponta que ao menos 80% dos aproximadamente 9.000 servidores do país aderiram à paralisação iniciada nessa terça-feira. Os policiais reivindicam o cumprimento da lei que regula os cargos de nível superior na carreira.

A adesão envolve escrivães, agentes, papiloscopistas (especialistas em impressões digitais) e funcionários do setor administrativo. Delegados e peritos não devem entrar em greve.

Segundo o presidente da Fenapef, Francisco Carlos Garisto, a adesão chega a 100% em alguns Estados. "A paralisação é de 100% no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná e no Maranhão. Em delegacias do interior, em cidades pequenas, também há 100% de adesão", disse.

A Polícia Federal ainda não confirmou o número de funcionários que aderiram ao movimento.

Segundo a PF, existem no país cerca de 1.430 escrivães, 5.157 agentes, 170 papiloscopistas, 1.194 delegados, 452 peritos e 742 funcionários do setor administrativo.

Plantão
Com a paralisação, são mantidos apenas os trabalhos do plantão e da guarda de presos. Segundo Garisto, estão prejudicados os setores de emissão de passaporte, operações especiais e investigações, além da fiscalização de portos e aeroportos.

"Os passaportes são emitidos apenas em casos urgentes, como problemas de saúde e questões de trabalho. Para quem já tinha viagem agendada, caberá a cada setor definir se fará ou não a emissão", afirmou Garisto.

Salário
Os policiais reivindicam reajuste de 85%. A Federação quer o pagamento de salário equivalente a escolaridade de nível superior para as categorias em greve, com base na lei 9.266 que tornou obrigatório o terceiro grau para ingressar na PF. Assim, um agente e um delegado ganhariam o mesmo.

O Ministério da Justiça alega que não há base jurídica para o pleito, uma vez que a lei, ao mesmo tempo que impõe a obrigatoriedade de um curso superior, estabelece uma tabela específica para os vencimentos.

O ministério diz ainda que agentes, peritos e escrivães teriam o salário elevado de R$ 4.199 para R$ 7.788, equiparando-se aos delegados, o que representaria um impacto de cerca de R$ 600 milhões anuais na folha da União.

Já a Federação afirma que os agentes nunca ganharão o mesmo que seus superiores por causa da diferença de comissão. Os delegados ganham 30% por Indenização de Habilitação de Policial Federal. O restante recebe 10%.



As informações são da Folha Online.

   
 
 
 

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