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economia
11/03/2004
INPC despenca com altas menores na alimentação e no gás de cozinha

RIO - Altas menores na alimentação e no gás de cozinha fizeram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) despencar de 0,83% em janeiro para 0,39% em fevereiro. O INPC adota a mesma metodologia do IPCA, porém se refere a famílias com rendimento de um a oito salários-mínimos, enquanto o IPCA tem como referência rendas de um a 40 salários-mínimos. Como alimentação e o gás têm forte peso no INPC, a queda no índice foi mais forte do que no IPCA.

Além disso, automóveis e educação, que pressionaram o IPCA de fevereiro, têm pouca relevância no INPC.

“Os itens que subiram mais em fevereiro são típicos de classes de renda mais altas”, explicou Eulina Nunes, gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE.

A educação tem peso de 3,81% no IPCA e de 1,82% no INPC. Já os automóveis novos têm participação de 2,86% e 0,10%, respectivamente. O peso dos alimentos é de 23,39% no IPCA e de 30,82% no INPC. No caso do gás de cozinha, os pesos são de 1,67% (IPCA) e 2,78% (INPC).

Os alimentos haviam registrado fortes altas em janeiro com as chuvas atípicas desse verão que prejudicaram as lavouras. Já o gás de cozinha tivera grandes reajustes com as distribuidoras retirando descontos em algumas regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE.



LUCIANA RODRIGUES
do Jornal O Globo

   
 
 
 

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