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abastecimento
20/10/2003
Governo de SP registra queda no consumo de água

Pelo primeiro mês neste ano, a população de São Paulo economizou mais água em relação ao mesmo período em 2002. Segundo o secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Arce, havia uma tendência de aumento do consumo desde janeiro.

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) deve decidir hoje se haverá racionamento de água no sistema Alto Cotia. Os cortes devem afetar 440 mil pessoas da Grande São Paulo - moradores de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra e Vargem Grande Paulista. O racionamento, que estava previsto para a última quarta-feira, foi suspenso por tempo indeterminado.

O gasto de água da região metropolitana, diz Arce, foi reduzido em 4 m3/s, o que seria o equivalente a 1,2 milhão de pessoas deixarem de utilizar água em suas casas. Segundo ele, a tendência era que o consumo aumentasse 2 m3/s em relação ao ano passado. "A campanha mais ativa de economia começou por volta do dia 6 deste mês. Então houve uma resposta positiva da população."

No primeiro fim de semana de outubro, por exemplo, foi registrada uma queda do gasto na Grande São Paulo de 65 m³/s para 58,66 m³/s no sábado (dia 11), e para 59,02 m³/s no domingo.

No entanto, para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), "é pouco provável que se consiga, nesse curto espaço de tempo, evitar o racionamento [do sistema Alto Cotia]". Segundo ele, a Sabesp já está autorizada a fazer os cortes quando necessário.

A Organização Mundial da Saúde, diz Alckmin, recomenda que o consumo para cada pessoa seja de até 100 litros/dia de água. "São Paulo consome quase 200 litros por dia por pessoa. Então dá para cortar o consumo pela metade sem prejudicar a população."

O governador e o secretário participaram anteontem da inauguração da obra de canalização, desassoreamento e contenção do córrego Pirajuçara, no Jardim Irene (zona sul). No sábado, o Alto Cotia operava com apenas 6,9% de sua capacidade. Na segunda-feira passada, quando o racionamento foi adiado, a reserva era de 8,2%.

As informações são da Folha de S. Paulo.

   
 
 
 

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