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lição de vida
21/01/2005
Voluntários superam desafios atuando em situações extremas

Medo, angústias, preconceitos. São sentimentos como estes que algumas pessoas conseguem superar com um objetivo maior: ajudar o outro. O desafio não é fácil, mas elas garantem que o resultado final é extremamente recompensador. São voluntários que vão ao encontro de lugares e situações que, para muitos, é melhor não olhar, não tocar, não compreender. Eles atuam junto a doentes solitários em hospitais, aos idosos esquecidos nos asilos, com dependentes químicos abandonados pelas famílias, com presidiários trancafiados em suas celas e até com pessoas desamparadas por desastres.

Prova disso são os milhares de voluntários que estão sendo enviados por organizações de ajuda humanitária de todo o mundo, para colaborar com as vítimas das regiões atingidas pelo maremoto em dezembro na Ásia - o fenômeno deixou um rastro de destruição em pelo menos oito países da Ásia e um da África e milhares de mortos. A tarefa, no entanto, não é nada fácil. Requer muito do voluntário, principalmente o seu equílibrio emocional.

A AME (Associação Missão Esperança), por exemplo, que tem missionários na Indonésia está convocando alguns profissionais voluntários, como médicos e engenheiros, técnicos profissionais e assistentes sociais, para atuar junto à Organização de Saúde Pública Cristã da Indonésia e outras igrejas no local. Mas a exigência é grande. Entre os requisitos para participar desse projeto está, além "de ter boa condição de saúde, ter emocional estável para agüentar emoções difíceis".

Mas o que leva algumas pessoas, muitas vezes, a superar seus próprios limites e a escolher justamente atuar em áreas em que sempre teve um certo receio ou até medo? De acordo com a psicóloga Andrea Bossan, o indivíduo gosta de superar barreiras e as suas próprias ansiedades, sendo muito atrativo construir algo que lhe proporcione um crescimento pessoal. "Muitas vezes, as pessoas apresentam uma dificuldade inicial em certo aspecto, mas transposto o primeiro degrau, existe um processo de amadurecimento pela reflexão e crescimento diante do fato que antes era assustador. Enfim, o crescimento pessoal e emocional são propulsores deste tipo de desafio que a pessoa se propõe", comenta.

A psicóloga Elizete Miranda lembra ainda que, de maneira geral as pessoas buscam um trabalho voluntário para o crescimento pessoal, tendo como referência as habilidades desenvolvidas em sua trajetória de vida. "Alguns chegam à atividade por experiência anterior, outros surgem com expectativas de ajudar sem muita definição do que fazer. É evidente que indivíduos que se reconhecem, portanto tem dimensão de seus anseios e desejos, percebem onde se localizam suas limitações e ao escolherem um trabalho voluntário, escolhem por contribuir pelo tema que já dominam, ou por aquilo que têm consciência que é um desafio a ser superado. Para estes que já reconheceram seus medos e limitações, o trabalho voluntário contribui para a evolução individual, para o pleno exercício da cidadania e, conseqüentemente, para a melhoria de condições de vida daquela comunidade".

Ela aponta ainda que, em casos de atividade voluntária que envolve situações extremadas de risco seja por periculosidade, como nos presídios, ou em casos de doença terminal, "nota-se emergir um processo de reflexão e avaliação do sentido da vida, o que contribui para o voluntário que goza de liberdade e saúde na possibilidade de rever sua vida e estabelecer novos rumos ainda possíveis".

Mas não são muitos aqueles que conseguem suportar ou estão dispostos a atuar em espaços como estes. "Normalmente, não se fala muito desse tipo de trabalho voluntário. Mas são situações limites em que os voluntários são necessários e têm que segurar uma barra muito grande. As pessoas atuam, normalmente, na área da infância e educação. Áreas como a saúde, hospitais, terceira idade, não são tão procuradas. Acho que os voluntários não optam talvez também porque não existam tantas ofertas em situações mais complexas como as que existem para outros trabalhos. Mas os voluntários estão mobilizados e vão com muita disposição para ajudar", comenta Bruno Ayres, coordenador do Portal do Voluntário, um site com conteúdos, experiências e oportunidades de ação voluntária, que tem, atualmente, uma média de 320.000 page views por mês e cerca de 1730 relatos de voluntários em seu banco de experiências.

De acordo com o Instituto Faça Parte, voluntário é o "cidadão que doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário. Basta decidir ajudar, escolhendo uma forma de utilizar as aptidões que cada um tem em benefício de alguma coisa ou instituição". Mas, Joaquim Roca, em seu livro "Solidariedade e Voluntariado", lembra que o voluntariado "tem sentido apenas, quando se considera o horizonte da emancipação. É preciso dar afeto a um doente terminal ou acolher uma pessoa que luta contra a dependência química, mas isso somente é válido se for um passo a mais na remoção das causas da marginalidade e do sofrimento desnecessário". "É consenso de que o voluntário é mais beneficiado do que aquele a quem ele ajudou. O voluntariado dá uma outra dimensão para a vida da pessoa", aponta Bruno.

"Há até benefícios físicos neste processo. Importantes pesquisas conduzidas por instituições do peso da Universidade de Harvard, já comprovaram que pessoas que desenvolvem atividades voluntárias têm, em média, uma maior expectativa de vida, assim como mais qualidade no viver. A explicação fisiológica está bastante ligada ao aumento na produção de neurotransmissores durante a atividade voluntária, como endorfinas e a serotonina, que são responsáveis, respectivamente, pelo fortalecimento do sistema imunológico e pela sensação de bem estar", aponta a psicóloga Andrea Bossan.

No entanto, ela lembra que, principalmente o voluntário que lida com situações em que o sentimento fica mais em enfoque, ele precisa ter em mente, desde o início, de que irá lidar com muitos conflitos de ambos os lados. Por isso, a organização responsável pela atividade deve trabalhar isso, para que exista uma segurança perante o seu trabalho. A psicóloga Elizete destaca ainda a importância do voluntário participar da discussão do plano de trabalho da organização, além de uma capacitação e qualificação para o desempenho da função, o que possibilitará um melhor desempenho e postura adequada durante o trabalho.

"Ele precisa ter conhecimento do que se passa com ele, para poder enxergar o contexto, e a outra pessoa que está inserida nele. A partir daí, existe a possibilidadede ser uma fonte de auxílio, alegria, apoio e, até mesmo, motivação. Mas é importante reforçar que o voluntário primeiramente precisa estar ciente de todos os seus conflitos, trabalhando-os de uma maneira que facilite as atividades dele com a equipe. Até porque, ninguém pode dar o que não tem", aponta Andrea.

Desafio em primeiro plano
Muitos voluntários, no entanto, superam estas barreiras internas iniciais e passam a desenvolver diversas ações positivas a fim de se doar um pouco. E não é preciso ir do outro lado do mundo, no meio de uma grande catástrofe, para encontrar estes voluntários. Foi assim que Roberto Luiz Watanabe, administrador de empresas, projetista elétrico e radialista, deu um novo rumo na sua vida. Durante muito tempo, ele atuou no terceiro tetor, mas sempre na área de Administração.

Em 1998, inspirado no filme "Patch Adams - O Amor é Contagioso", sobre a atuação de um médico que se vestia de palhaço quando atendia seus pacientes, decidiu que era isso que tinha de fazer. Nascia assim o projeto Doutores Cidadãos. "Era um grande desafio porque eu odiava hospital, não visitava nem meus amigos. Mas sabia que aquilo realmente fazia uma grande diferença na vida daquelas pessoas. O início foi muito difícil porque eu tinha aversão mesmo por aquele local", conta.

Roberto, conhecido como Dr. Ispaguetti Saracura, começou a atuar na ala infantil do Hospital Brigadeiro, em São Paulo, mas depois de dois meses, passou a realizar o trabalho junto aos adultos. "Eles estavam abandonados, somente as crianças tinham essa atenção dos voluntários. E a idéia é levar uma conversa diferente daquela que eles ouvem todos os dias no hospital. O palhaço, na verdade, é um grande quebra-gelo. É ele que nos dá o alvará para trabalhar. É para alegar tanto os pacientes, quanto os profissionais e os acompanhantes".

Durante mais de dois anos, sempre duas vezes por semana, Roberto atuou sozinho nos hospitais, quando Felipe Mello se tornou voluntário também, como o Dr. Raviolli Bem-Te-Vi. Em julho de 2002, eles fundaram o Canto Cidadão, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que trabalha também com a produção de um programa de rádio para o terceiro setor. Hoje a entidade conta com 130 voluntários formados e 105 ativos. Mais 49 se formarão até fevereiro. Eles atuam em 23 hospitais e dois asilos na Grande São Paulo. No Estado do Mato Grosso, um grupo de 12 voluntários atua em cinco hospitais públicos de seis cidades. O governo do Estado irá transformar esse trabalho em política pública.

Mas, ser voluntário nos hospitais, não é tarefa fácil. Roberto conta que já teve que lidar, diversas vezes, com a morte de pacientes. Ele se recorda da história de José Domingos, um paciente que tinha cerca de 30 anos, e estava com leucemia. Roberto acompanhou o jovem durante cerca de dois anos, período em que ele esteve internado. José gostou tanto do trabalho dos Doutores Cidadãos que, quando se recuperou, acabou se tornando um voluntário. Durante um ano ele atou nos hospitais, mas, infelizmente a doença voltou e ele acabou falecendo.

"Muitas pessoas falam que a gente não pode se envolver com os pacientes. Acho que por isso os médicos se tornaram tão frios. O nosso conselho para os voluntários é:´Se envolva sim, mas não tenha o foco na doença da pessoa, mas sim na vida dele. No que ele tem de melhor, com a hipótese de que ele vai conseguir sair dali´. Caso ele perca algum paciente, sugerimos que ele se apóie nos pacientes que estão bons. Não tem uma receita para dizer: ´Não vou sentir nada´. Claro que vai sentir, é normal".

Mas, apesar de todas as dificuldades encontradas durante suas visitas aos hospitais, Roberto nunca pensou em parar com essa atividade. Ele conta que até sua visão sobre os hospitais mudou ao longo destes anos. Antes, ele via este espaço como um ambiente triste. Agora, consegue perceber muita alegria também. "Afinal, se você está doente, o hospital é o melhor lugar para se curar. Ele é um lugar de vida. Percebi que ali é um lugar carente de pessoas com boas intenções. Faltam pessoas para dar essa alegria ao ambiente. Por isso é importante atuar com os profissionais que cuidam dos pacientes. São eles é que estão mal cuidados. Por isso trabalhamos com amenização hospitalar e não humanização. Afinal, já somos seres humanos", ressalta.

Apesar da procura pelo trabalho ter aumentado - já são cerca de 200 pessoas inscritas para o próximo curso, em março - o índice de desistência é de 15 a 20%. Roberto acredita que, muitos se empolgam com a proposta, mas na hora de atuar o baque é grande. "Você abre a porta do quarto e não sabe o que vai encontrar lá dentro. Você tem que estar preparado para saber que pode ser rejeitado pelo paciente. Tudo é muito chocante", conta. "Mas esse trabalho faz bem para todo mundo. É uma via de mão dupla. O voluntariado é, normalmente, uma válvula de escape, pois todos se realizam como pessoas".

Além das grades
Se para muitos a palavra presídio é sinônimo de violência, abandono, culpa, para o jornalista e editor da revista IstoÉ Antonio Carlos Prado, significa solidariedade, humanidade e compreensão. Foi neste espaço, que carrega diversos preconceitos da sociedade, onde há 11 anos, o jornalista resolveu se tornar um voluntário. A escolha veio em 1993, após realizar uma reportagem na Penitenciária Feminina da Capital. Foi ali que ele encontrou a "sua personagem" de um filme chamado "Quero Viver", um clássico do cinema, que retrata a história verídica de uma garota de programa americana, chamada Barbara Graham (interpretada por Susan Hayward) acusada de homicídio e levada à câmara de gás.

"Esse filme me acompanhou desde a infância e tirou um pouco até da minha alegria. Por isso sou completamente contra a pena de morte. Quando cheguei na penitenciária foi uma emoção muito boa. Percebi que aquelas eram as Barbaras e eu queria fazer algo. Não há voluntários no sistema penitenciário feminino. Somente grupos religiosos", conta.

Sozinho, Prado passou a visitar esta penitenciária e mais outras três, praticamente todos os dias. Mônica foi a garota com a qual o jornalista conversou no seu primeiro dia de visita. Ele se recorda que, na ocasião, com papel e caderno na mão, acabou dizendo diversas bobagens, que irritaram Mônica. "Ela pediu para o guarda abrir a cela para mim porque a visita tinha acabado. Eu saí muito bravo comigo mesmo, me achando um babaca. A grade se fechou atrás de mim. Mas, dois dias depois, lá estava eu de novo".

Aos poucos, Prado ganhou a confiança das presidiárias, ouvindo mais do que falando, respeitando os interesses de cada uma delas, além de ser afetivo. "É realmente um outro mundo. Mas eu me sinto muito à vontade com elas. É como se fosse a minha casa", conta. As idéias para atividades foram surgindo neste bate-papo. Prado define sua atuação como um apoio terapêutico ligado à área de saúde e cultura. Eles discutem sobre filmes, livros, textos e produzem redações. Durante um ano, Prado organizou ainda um jornal, mas, por falta de verba, já que era ele mesmo que tinha de investir na produção, o veículo não pode mais circular.

Música também é o que não falta nas atividades. "Como elas não podem ter CD dentro da penitenciária, eu vou montando uma coleção e elas ficam com o encarte. Tenho uma coleção enorme de músicas que nunca imaginei, como RAP, por exemplo. Elas me ensinaram a gostar disso também", conta o jornalista. Ele ressalta que tudo isso é feito com muita conversa e contato direto, já que é o que realmente elas precisam. Prado acredita que o simples fato de não ser policial, juiz, promotor ou até um familiar, já abre as portas.

"Elas confiam porque eu não estou lá para julgar, moralizar. Eu sou o melhor amigo, confidente. Há ainda um preconceito muito grande, principalmente com as mulheres. A sociedade é machista em dizer que mãos delicadas não podem matar. É preciso sim olhar de frente e tratá-las dentro de suas especificidades femininas", acredita.

A atuação de Prado é, principalmente, junto às mulheres com transtornos sociais, as homicidas, por exemplo, pois são as mais esquecidas nestes espaços. Ele ressalta que, durante muitos anos, um pensamento comum era: "joga na cela e joga a chave fora". Para ele, é preciso, no entanto, olhar essas mulheres como elas são. "É possível sim trabalhar afeto. O que eu faço, no entanto, é tentar mostrar que o comportamento delas é auto-desvantajoso, mesmo que num primeiro momento, possa parecer o contrário. Elas são assim não por opção de vida".

Apesar de estar com o seu "emocional tranqüilo", garante o jornalista, ele já se deparou com diversas histórias de violência, sofrimento e falta de esperança, que, segundo ele, ficarão guardadas com ele. Algumas dessas experiências estão reunidas no livro "Cela Forte Mulher" (Ed. Labortexto) escrito por Prado. Ele se recorda de alguns momentos tristes que o acompanharam nestes 11 anos, como uma briga entre quadrilhas na penitenciária, em 2000, em que uma presidiária teve o corpo todo queimado por outra.

Ele passou a virada para o próximo ano na enfermaria, ao lado da garota. Na ocasião, Prado ficou preocupado em saber como as "rivais" iriam se comportar com ele e, para sua surpresa, a reação foi bem diferente da que imaginava. "Quando eu passei no corredor o silêncio foi total. Elas me disseram que o silêncio era de vergonha porque elas sabiam que se tivesse sido uma delas eu teria cuidado da mesma forma", conta. "Fico triste também quando uma delas é colocada em liberdade e é morta ou então volta paralítica porque trocou tiro na rua".

Mas há também histórias de alegria e recuperação, quando, por exemplo, há um reencontro com a família ou elas estão em liberdade. "Há uma garota, que tinha HIV, que ficou presa durante 18 anos e eu a acompanhei durante muito tempo. Hoje, ela está morando no interior, casada também com um soropositivo, abriu dois salões de beleza e me manda o exame sempre para contar que a doença está estabilizada".

Prado já acompanhou também situações de muita tensão dentro dos presídios, como rebeliões. Foram cerca de seis. Em uma delas ele estava lá no momento que eclodiu. Em outros casos, foi avisado sobre o que estava acontecendo e foi até o local acompanhar. Ele explica que a sua função, nessas condições, é tentar fazer com que elas não se machuquem ainda mais. "Não tem muito o que dizer. É preciso esperar o efeito da droga baixar, pois em rebeliões elas estão muito sob o efeito do éter, acetona. Tem que ter calma e ir contornando a situação".

Apesar disso, Prado garante que nunca sentiu medo nas penitenciárias. Uma vez, chegou até a cochilar dentro de uma cela. Ele afirma que o trabalho é tão apaixonante que aprende muito com elas. Segundo o jornalista, essas mulheres passaram a ser até fiscais da sua ética. "Elas me fazem melhores e talvez não tenham a noção do quanto me ensinam", aponta. Mas, essa dedicação total ao trabalho voluntário - ele visita pelo menos uma penitenciária por dia, mesmo em fins de semana, feriados, festas de final de ano - não é muito bem vista por alguns.

Desde o inicio, ele houve comentários que considera "maldosos" ou dizendo que ele faz isso como se fosse uma obrigação. "Bom, tem gente que gosta de ir jogar tênis, futebol. Eu gosto de me levar para a cadeia. Eu ficaria triste se não fosse. Eu ganho muito nisso", se diverte. Até mesmo, dentro das penitenciárias, o tratamento foi mudando. No início, os guardas diziam: "Você veio cuidar dessas vagabundas?". Hoje, a história é diferente. "Amanhã você vem de novo?". Ele acredita que isso só foi possível graças ao seu comportamento. "O melhor jeito de cuidar delas é não ter nenhum deslize. Por isso, até hoje, sou revistado todas às vezes. Eu prefiro assim".

Com essa experiência e o envolvimento com as presidiárias, o jornalista aponta também mudanças necessárias no modo como essas mulheres ainda são tratadas no sistema. Ele acredita que as penas aplicadas deveriam ser mais qualitativas do que quantitativas, ou seja, de acordo com o comportamento e opções apresentadas pelas presidiárias. Ele cita como exemplo Karla, que cumpre 26 anos e 6 meses de sentença, e Mônica, 36 anos de sentença, que estariam prontas para a liberdade, pois têm ótima conduta, proposta de empregos, família restituída, mas ainda devem cumprir penas longas.

Ele aponta ainda como necessária a presença de mais voluntários no sistema, principalmente profissionais da área da saúde, como ginecologistas, dermatologistas e dentistas, para tratamentos adequados para as mulheres. "Elas precisam ser valorizadas".

DANIELE PRÓSPERO
do site setor3

   
 
 
 

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