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brasília
29/06/2004
Escolas abrirão nos fins de semana para a comunidade

As escolas públicas do Distrito Federal ficarão abertas nos finais de semana e feriados a partir da primeira semana de agosto. A iniciativa faz parte do projeto Laços para a Paz, que tem como objetivo desenvolver atividades desportivas, artísticas e socioculturais com os estudantes e jovens e familiares residentes próximo às escolas. "Com este projeto queremos abrandar os problemas da violência e construir uma cultura para a paz", explica a vice-governadora Maria de Lourdes Abadia, coordenadora dos projetos sociais do GDF.

Esta é uma iniciativa, diz Abadia, para modificar o quadro que demonstra o crescimento do número de jovens envolvidos direta ou indiretamente em casos de violência, expostos às mais variadas situações de risco. "Está provado que, principalmente, nas comunidades mais carentes, grande parte dos casos ocorre nos finais de semana, quando os jovens acabam ficando quase sem opções de lazer na comunidade em que vivem", analisa a vice-governadora.

Por possuírem o maior indice de violência juvenil do Distrito Federal, Brazlândia, Ceilândia e Planaltina são as primeiras cidades onde o programa será implantado. "Vamos levar uma alternativa que vai além de abrir portas. Abre horizontes e barra o caminho da violência entre os nossos jovens", destaca Abadia. Para isso, os espaços físicos das escolas nos finais de semana serão usados para atividades desportivas, artísticas e socioculturais aos jovens e a toda a comunidade.

O Laços para a Paz pretende fechar um ciclo dos programas sociais do GDF, que já atua como modelo para o País na qualificação e distribuição de renda.

Nos últimos meses, dois técnicos da Agência de Desenvolvimento Social foram enviados a São Paulo para acompanhar a execução de um projeto semelhante implantado pelo governador Geraldo Alkmin (PSDB). No programa brasiliense, fazem parte as secretarias de Educação, Cultura, Esporte, Solidariedade, Trabalho e Ação Social.

"Pretendemos fechar parcerias com a iniciativa privada para custear os salários dos monitores", disse Abadia, ao anunciar que Terracap e Codeplan, empresas públicas do DF, já estão engajadas no projeto.

As informações são do Jornal de Brasília.

   
 
 
 

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