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Não dá mais para esperar

”O Governo Brasileiro não tem capacidade de impedir a entrada de celulares nas prisões e agora tenta jogar o ônus de sua incompetência a quem oferece os serviços de telefonia. Se eu fosse as empresas de celulares doaria detectores de metais (com abatimento no imposto de renda) para impedir que celulares entrem e o governo que encontre funcionários capazes de operar essas máquinas e que sejam honestos a ponto de não receberem propinas para deixar os aparelhos entrar”,
Franz Josef Hildinger, Praia Grande (SP) - franz.jh@gmail.com


”Quando o senhor diz que "O que estamos assistindo (e só tende a piorar) é o resultado de processos seculares de exclusão social combinados com a baixa eficiência da Justiça e da polícia", fala sério. Custa-me crer que o cinismo tenha se tornado efetivamente a retórica oficial dos ongueiros! Santo Deus! Direitos humanos são para os humanos. E qual é o critério de definição? Acredita que todos os pobres do mundo têm obrigatoriamente o destino selado pela marginalização e pelo crime?

O que falta neste país é o cumprimento da lei e a preservação dos direitos humanos das pessoas de bem, daquelas que ainda sabem separar o mal do bem com muita clareza. Consciência turva e dubiedade moral levaram ao caos a que estamos assistindo. Desculpar criminosos, ou acobertá-los na sombra indistinta de conceitos intangíveis, tais que "exclusão social", "mariginalização social", falência do Estado e tantos mais abutres da retórica exploratória, é atentar contra o estado do bem; é crime”,
Lena Frota - mhaf@globo.com

”Não há como vencer o perigo se não o conhecermos. Estamos lidando com a nitroglicerina das autoridades responsáveis pela organização da sociedade. Alba Zaluar já disse sobre a existência de dois estados gestando a sociedade. Só que eu pensava que era no Rio de Janeiro.

É triste o nível de impunidade de determinados políciais, políticos, juízes, promotores e, todos aqueles que se dizem representantes das instituições essenciais para o bom andamento da sociedade. Por outro lado, o PCC existe, a Máfia no Brasil existe e a corrupção no Brasil existe, embora secretários de seguranças públicas, ex-governador e candidato a presidência tenham ido aos meios de comunicação dizer que havia sido extirpado.

Não há interesse em resolver nada. A impressão que tenho é que tudo isso está ligado a um capital financeiro muito grande e que quem se atrever a bulir com a engrenagem morrerá. Foi dito com todas as letras que o PCC havia sido extirpado do Estado, por que a mentira? Para que? Desde os anos de Colônia a impunidade vem se cristalizando e, me é difícil pensar assim, mas houve a consolidação de um "ethus" que se acompanha a história do país e o pior de tudo, a margem de uma ética universal, sobretudo beneficiando sempre poucas pessoas, mas que estas sempre são suficientes para dominar a sociedade. Isso nos empurra sempre para fora da civilização.

As leis são feitas por homens que pensam nos seus pares - levando em conta a classe predominante que delibera sempre em causa própria. Será por isso os vários mandos e desmandos dos juízes em relação as penalidades, as considerações sobre os crimes hediondos? Há um momento em que tudo fica tão bagunçado que fica difícil ministrar uma aula de ética para os meus alunos, por mais que aproxime o tema à psicologia tentando entender o ser humano. Confesso que nesse ponto acho o brasileiro muito diferente. Talvez pela nossa tradição escravista, etc.

A impressão que tenho é que todas as vezes em que estamos para um estado de legalidade, resolvendo os nossos problemas de forma legal, acontece algo que me escapa a compreensão, têm sempre um poder oculto que acessa alguns botões dos setores principais, parecendo uma eminência parda que articula nos bastidores da justiça, da política, da polícia, do governo, mas que ao mesmo tempo se perde nos controles, quando deixa escapar a eleição do PT a presidência da República, parecendo, aparentemente, para nos confundir. Seria uma forma para promulgar definitivamente qualquer possibilidade de nós, restantes sociais, alijar do sonho remanescente de liberdade, igualdade e fraternidade que nunca teremos?”,
Marinalda Garcia - nanablue2003@uol.com.br

“Deveríamos rever muita coisa e entre elas a pena de morte, só assim teríamos um pouco de justiça neste pais de carnavalescos!”,
Cláudio Costa - Claudio2Costa@hotmail.com

”Se não bastasse o que passamos no nosso dia a dia (coisas normais da vida), agora mais isto.

Em quem votamos, em quem deveremos votar ? Governador ? Prefeito ? Presidente (sim presidente também) Não devemos votar sempre no Vice, porque a partir da última eleição, são os vice que assumem, após um período e que não é de viagem.......

A isto devemos a incompetência de um vice que assumiu, que não sabe distinguir o que o Estado dá e o que a política dá, então ele não aceita ajuda (prefere negociar com presos) , do que aceitar o que o Estado está oferecendo. Não o partido político que está no poder, que tem mais é obrigação de auxiliar, porque negou verbas para utilização da segurança.

Ontem o sentimento era só de tristeza de ver nossa cidade a mercê de bandidos (absurdo dos absurdos, tem mais?), e hoje é de vergonha e tristeza também , de saber que este foi o valor de nossa paz. Os que morreram estão se virando no túmulo com razão , e nós que ficamos ? Votar em quem, se a nossa política está uma vergonha, e não temos mais opções, até onde anular o voto, temos garantia de que não colocam um pior do que já está”,
Ifigênia - Ifigenia_Jorge@cargill.com


”Excelente análise, principalmente por levar em consideração o fator "exclusão social". A prevenção deve ser levada a sério. Algo tem que mudar neste estado em que algumas pessoas gastam em ligações de celulares muito mais do que a renda mensal de famílias inteiras. Não dá para acreditar que não seja possível repartir melhor tanta riqueza”,
Cecília Santos - cecilia.santos@terra.com.br



”A culpa é sua e da Folha com sua ideologia politicamente corretos e moral esquerdista”,
info@encantodeitapoan.com.br




“Lamento apenas que eventos desta magnitude criminosa passem como passam águas tormentosas depois da inundação. Outros fatos atropelarão estas vitais necessidades dos cidadãos brasileiros. E, caso tenha mesmo havido um acordo com a cúpula do PCC, virá um certo marasmo, uma violência purgativa que fará retornar, aos poucos, tais fatos às páginas policiais. Falta-nos a indignação constante, uma atitude cidadã de dizer: basta. Por uma derradeira vez, basta.

Encontrar soluções inteligentes para todo um sistema jurídico-penal-policial-carcerário exige um denodo que não se percebe em nossos deputados e senadores. Tampouco há um empenho real da sociedade. Em nosso país estamos sempre diante de encruzilhadas que poderiam nos levar adiante, rumo ao desenvolvimento. Invariavelmente, tomamos caminhos pouco recomendáveis, em geral soluções paliativas. Daqui a um mês estaremos discutindo a seleção; daqui a dois, as eleições. Planos que resolvam a gravidade deste problema serão postergados, até as próximas e violentas rebeliões”,
João Victor Velloso - victorvelloso@hotmail.com




“Interessante a abordagem das "bombas" e a necessidade de que sejam discutidas e, de preferência, que sejam assunto prioritários das campanhas para o executivo nas três esferas. Seria importante aprofundar sobre como estas "bombas" se formaram e evoluem, quais cenários futuros podem advir e seus riscos, tudo baseado em dados estatísticos, a fim de alimentar um debate consistente.

No que tange a "bomba" juventude, que cenários temos nos próximos 5, 10, 20 ou mais anos? Nossa população já não cresce à taxas geométricas do século passado, felizmente. Mas há que efetuar a analise combinando outras variáveis como educação, oportunidades, etc, para enxergar o caldeirão que teremos no futuro breve. No que tange a outra "bomba" - as metrópoles - qual a nossa situação ? Contrariamente as taxas decrescentes na população, temos absurdas taxas de crescimento das grandes cidades, incorporando hordas de migrantes do meio rural. Pagamos o preço da não reforma agrária adiada irracionalmente, falta de políticas agrícolas, etc.

Um país deve considerar no seu planejamento de longo prazo a premissa de que não é razoável ter grandes metrópoles. Em todos os paises, mesmo os mais desenvolvidos - vide França - temos conflitos que rapidamente declinam para a barbárie, nos remetendo a era dos bárbaros, onde o caos social sobrepujou civilizações organizadas como a romana. Podemos caminhar para uma situação destas? Ou podemos evitar com políticas públicas que distribuam eqüitativamente as populações em todo o Brasil, porém dando-lhes qualidade de vida mínima que não estimule a migração para os grandes centros? Em resumo, há que debater o que queremos para o futuro e o momento é oportuno”,
Saul Claudino Jr. - saul.claudino@terra.com.br

”Assim estamos vivendo nos últimos dias, um "garotinho" chama todo mundo pra ver ele parar de comer, porquê na televisão só falam mal dele. Enquanto em São Paulo um cidadão que comanda outros milhares de cidadãos mata todo mundo porquê quer uma televisão para ver a copa e não querem dar para ele. E um outro cidadão que comanda milhões de cidadãos vai pra frente da televisão dizer que nada de grave aconteceu e por isso não precisa de ajuda! Vamos deixar de ver televisão, minha gente ! Eu sabia que ela era a maior culpada pelo fim do mundo”,
Julio Araújo - julio@databras.com.br



“Moro aqui na Inglaterra a 23 anos e fiquei chocado com as ocorrências violentas na minha cidade natal. Como percebo que as autoridades estão ainda pensando como bloquear sinais de celulares, me antecipo nesta "árdua" tarefa de pesquisa e aqui esta a solução para este "difícil" problema”,
L.Mazzoni, Reino Unido -luiz@cnbe.mar.org.uk




”Não e novidade que a violência tem origem em problemas sociais. Alguns de solução a curto prazo, mas para as soluções precisamos que os governantes queiram. O pânico em São Paulo dá origem a grita geral que precisamos endurecer com os bandidos.

Ouvi até uma autoridade se dizer refém dos Direitos Humanos. Se os direitos humanos fossem todos violados, e que os presos nas cadeias e Febem morressem debaixo de tortura, não seria garantia de segurança e paz. Precisamos, parar de fabricar bandidos.Os alunos mais difíceis, os rebeldes e os líderes, são os que mais precisam de escola.Esses nascem muito nas favelas e periferia também e nascem aos montes. Aluno rebelde, líder não deixa de ser líder só porque a escola o expulsou.Ele vai se matricular na escola do crime, organizar quadrilha e desafiar a polícia a lei e a ordem.

Hoje o Governo de São Paulo coloca todo aparato do estado para expulsar e pressionar aluno. Hoje ela apavora ao aluno e amanhã o ex aluno e bandido apavora e mata até policiais que são também cidadãos vitimas de um governo desastroso que não fecha a fábrica de marginais.Hoje um aluno inteligente, e rebelde que não se conforma com uma escola medieval e medíocre, tem contra ele Diretorias de Ensino, Cogesp, e toda a Secretaria de Educação.

Então é assim, vão falar em endurecer as leis contra bandidos,pode vir a
pena de morte, os direitos humanos violados, podem matar suspeitos pobres e
detentos como se mata frango na granja, se não pararmos de fabricar bandidos
não vai adiantar nada”,
Cremilda Teixeira, Taboão da Serra (SP) - cremildateixeira@ig.com.br



”Será que mais de quatro décadas vivendo nesse país você ainda acredita que todo esse trabalho de planejamento necessário para começar a resolver esses problemas da sociedade brasileira vai realmente ser feito? Eu quero dizer, se soubéssemos fazer esse trabalho articulado que agora é necessário mais que nunca, nunca teríamos chegado na situação que chegamos. Como diria o Sergio Bianchi, esse pais é cronicamente inviável”,
Sergio Almeida - salmeida@nuca.ie.ufrj.br



”As críticas recaem muito pouco sobre o judiciário que é retrogrado e lento. Se a justiça cumprisse a sua real função, punir e diferenciar o joio do trigo, não estaríamos sofrendo tudo isso. Acho que dos poderes existentes a culpa maior é do Poder Judiciário, arrogante e incompetente há anos. Devemos cobrar mais deles. Não é isso que vejo na imprensa em geral”,
Sérgio Iazzetti - sergio.iazzetti@uol.com.br



”Aqui em Natal temos um jornal chamado "Jornal de Hoje",que é distribuído gratuitamente. Acontece que esse jornal não citou com destaque o que está ocorrendo em São Paulo. Se fosse o governo do PT então a história seria outra, com amplos editoriais e coisas mais.Isto mostra bem o comportamento da mídia brasileira, cujos proprietários são quase todos envolvidos com políticos,ou são os próprios,como é o caso dos jornais e TVs de Natal,que são do Senador José Agripino ou da família de Aluízio Alves(falecido recentemente).

Então, a caminhada para a verdadeira democracia fica bem cansativa. Jornalistas não são deuses e muito menos gente correta e ética, são amostra da nossa realidade: um povo alienado,corrupto e sem futuro”,
Orlando Figueiredo -ofigueiredo@interjato.com.br



“A atual situação só mudará quando a polícia deixar de se assemelhar tanto com a política: imunda e corrupta. O descaso com que os policiais são tratados com baixos salários e armamento ineficaz fez com muitos deles optassem pelo crime e essa é a realidade atual, o policial já não quer mais prender um delinqüente e levá-lo à cadeia, e sim fazer um " acordo " com ele. Nas periferias fica mais evidente o despreparo e autoritarismo da policia, onde o que os destingem de ladrões é apenas a farda. Se não pensarmos em uma reformulação real incluindo a mudança de nossas ultrapassadas leis nada disso vai mudar e seguramente a toda essa balburdia se repetirá futuramente”,
André Alves Costa - orca@voxeditora.com.br



”Muito me assusta observar suas declarações dizendo que o problema do nosso país é a segurança. Antes de tudo, creio eu, nosso problema é social e por conseqüência moral. Não creio que devemos continuar investindo mais em segurança do que em educação, por exemplo.

Precisamos sim de uma grande reforma sócio-cultural, juntamente com a unificação das policias. Só alcançaremos nossa condição humana neste país a partir do momento em que encararmos de frente essa terrível situação”,
Antonio Rossa - rossajunior@hotmail.com

”Não vou precisar aqui expor os números que todo mundo acompanhou, mas o mais revoltante é saber que o Governador de São Paulo, Claudio Lembo, que foi omisso, incompetente, inoperante e covarde, pois passou o fim de semana encastelado em seu Palácio só se manifestava para dizer que estava tudo sob controle... ah tá! Sob controle dessa facção, né?

O mesmo Claudio Lembo que rejeitou o apoio Federal para o envio de tropas para restabelecer a ordem. O mesmo Claudio Lembo que é culpado, como os seus Secretários porque sabiam o que estava para acontecer e não comunicaram aos Comandantes das Polícias Civil e Militar sobre o perigo iminente deixando-os permitirem inclusive, a folga de Policiais e depois os chamando às pressas. O mesmo Claudio Lembo que deixou o William Bonner irritado com as mesma respostas imbecis dignas de suas atitudes. O mesmo Claudio Lembo que agora vai dizer que a Polícia controlou a situação, porém, não vai dizer que esse pseudo-controle foi por ter atendido às mordomias das lideranças desses marginais, assassinos e covardes como o Governador e o Secretário de Segurança Pública que não apareceu em momento algum.

O Sr. e seu Secretário são tão responsáveis pela morte de todos quanto esses bandidos Agora o Sr. vai vir para a TV para passar a imagem do que? De um homem com pulso forte? O seu tom de voz e a calma que o Sr.tenta passar não condiz com o que a população e os policiais estão passando nas ruas. Essa sua atitude de "confiar" na polícia do Estado para não aceitar ajuda do Governo Federal, será a chave do seu túmulo-político, porque o Sr. está fazendo o seu jogo como aprendeu a tantos anos atrás, porém, os dias de hoje são diferentes”,
Alaor Bartolomei - alaor.bartolomei@koraicho.com.br

“O que há de novo na violência na sociedade brasileira? Nada. Leia a história do Brasil. E se você fizer isto, saberá que as atuais violências são muito mais antigas. Não adianta nada querer pautar programas eleitorais com as conjunturas de violência.

A violência, os antigos davam um nome mais direto a isso: anomia, luta de classes, desobediência e afins. Então, rapaz, pare de moralidades! Descole isto tudo do oportunismo eleitoral, que facilita seu discurso moralista. Definitivamente, este é um problema da sociedade civil que se resolverá,esperamos, nos confrontos eleitorais”,
Dinarte Belato - belato@unijui.tche.br


“Finalmente você acabou se posicionando acerca do descalabro paulistano, aliás, paulista! O que nos causa estranhamento (e até constrangimento) é o fato de você não considerar esses anos todos de governo do PSDB, porque? Qual a razão de você optar por um texto revestido de uma “pseudo indignação”, com viés convocatório de uma ação popular?

Volta sempre a velha questão: a limitação é no trato das idéias, no trato das palavras, no aprofundamento da análise, ou seria uma limitação mais localizada no gene do seu caráter político?”,
Francisco Leal Passos - franpassos@terra.com.br

“O governo de São Paulo só não aceitou ajuda Federal por preferir negociar com os bandidos, dando mostra de que o crime, em momento algum foi combatido, isso certamente da ao PCC mais vida, tornando-o ainda maior”,
Luiz Donizeti -lbcont@terra.com.br



“Eu penso que até um ponto é justo. Mas, suportar bandidos, desafiar a lei e a ordem já não é mais bandidismo mas sim "Terrorismo" . É um problema que se observa há mais de 20 anos, CV , PCC etc. São iguais a máfia , indrangda , camorra e sacra corona unita. Estas 4 ultimas são Italianas e eu conheço bem pois eu vivo na Itália há mais de 10anos e poderia contar todas as dores desta população mas , prefiro adicionar a todas a máfia russa , chinesa e colombiana . Todas elas tem como “reféns inteiras populações”.

A minha pergunta é muito simples . Depois de ver todas estas mortes e destruições, traficantes com armas de guerra em meio as estradas que ameaçam pessoas inocentes , e atiram as cegas , não é hora de todos se organizarem e pedir que o mundo tratem estes covardes como "" Alqaida"" de Bin Laden?
Com esta gente não se negocia, eles não são escrupulosos mas sim “cães raivosos”. Não merecem. Tem que por fim .

Chega de tanta vergonha , lembra do velho refrão ? “terreiro de bandido não se varre com vassoura mas se varre com fuzil , cassetete e metralhadora”,
Marcio de Oliveira - j.deoliveira@tiscali.it



“Meu admirável articulista vou iniciando esse artigo discordando dos seus pontos de visão como:resolver os problemas do Brasil tão rapidamente como foi a volta à democracia.

Tenho convicção e a mídia tem mostrado diuturnamente que a queda do regime ditatorial sob a égide das forças armadas sempre se mostrou muito mais eficiente para o povo brasileiro em todos os aspectos. o único aspecto que o Brasil perdeu foi apenas na estabilidade da moeda e conseqüentemente da frenagem da inflação.

Hoje, ninguém grita,reverbera, contesta indo às ruas porque os grandes empresários, banqueiros,sindicatos e a classe social, a mais baixa, apóia as ações do lula, porque mendiga uma esmola mensalmente assim mesmo mal distribuída.

Na época da ditadura nenhum mortal assistiu aos desmandos como o que aconteceu na área de segurança em todo o território nacional, principalmente São Paulo, quarta maior cidade do mundo em população do ou da América Latina. De qualquer jeito é uma grande cidade.

De sexta-feira até segunda-feira última portanto, quatro dias, o Estado de São Paulo esteve acéfalo. Pois, uma organização criminosa, conhecida como PCC enfrentou a policia e toda a inteligência dos homens que compõem a segurança do Estado. A cidade de São Paulo virou um palco de guerra.

Ouvi falar que desde 2003 que o governo Lula vem retirando do muito que o Brasil precisa para investir em segurança. Diz-se que em 2005 a queda foi de 28% em relação a 2004.

Educação, saúde e segurança são os esteios necessários para uma democracia atuante. Portanto o Brasil caiu por falta de um dos tripés de apoio. Talvez,agora, mesmo com boa vontade, a mudança de governo seja difícil contornar tão grave situação, mas, saúde e educação não perdem em “desqualidade” em se comparando com segurança. Essa vem abandonada pelo menos nos três últimos governos democráticos”,
Luiz Carlos Pontes - ponteslc@yahoo.com.br


“Quando diz que a violência deve ser tratada em âmbito nacional estará por acaso querendo eximir os 12 anos de governo (8 dos quais com um presidente do mesmo grupo e da mesma agremiação partidária?). Quando morei em São Paulo, capital, já se falava desse tal do PCC e já se vão longos 8 anos.

Será que não foi desleixo da polícia? Falta de investimento em inteligência e sobra de investimento em repressão ostensiva? A própria Folha nos dá conta de policial há 20 anos no serviço que nunca recebeu um treinamento nesse tempo todo.

É claro que precisamos articular nacionalmente um projeto de segurança de longo prazo, muito mais estável, abrangendo as diversas áreas sociais que, por omissão do Estado, sucumbem ao crime, mas falar isso sem tocar na omissão do Governo de São Paulo é meio complicado, não acha? É algo assim como tentar tapar o Sol com uma peneira. Às vezes fico pensando que o Chico Buarque tem razão”,
Luiz Leonardo de Souza Leão Cavalcanti, Recife (PE) -
leonardo@developtec.com.br



“Inteiramente de acordo com suas reflexões sobre a necessidade da violência ser abordada pela sociedade brasileira como fizemos com êxito nos últimos 30 anos, para restaurar a democracia e dominar a inflação.

Entretanto esta nova etapa não foi deixada por acaso por última a ser enfrentada, justamente porque é a mais difícil complexa, lenta e demorada que as outras duas.

Hoje temos um "Estado" chamado "Violência", que opera dentro de outro "Estado" chamado "Brasil", que através de seus "governadores" se comunicam e através dos "canais diplomáticos", negociam suspensão de guerras em troca de um pacote de bondades para as comunidades indefesas residentes nos dois "Estados".

A sociedade brasileira conseguiu a proeza de, com muito talento e criatividade, cometer tantos e seguidos erros a partir da segunda metade do século passado, na ânsia de transformar de agrícola em industrial nosso Pais, (50 em 5 !! da era JK, depois o milagre econômico do Delfin Neto, depois, bem, não vamos perder o foco) ao desestruturar a pequena mas ainda assim eficiente escola humanista da época e colocando no seu lugar a funcionar mal e porcamente uma pessimamente concebida e as pressas escola técnica e depois tecnológica, que ao invés de cidadãos se preocupou em formar apenas trabalhadores, resultando neste verdadeiro caos social e tragédia humana que é a violência em todas as suas manifestações, corrupção incluída.

Se demorarmos 50 anos para conseguir criar este "Estado" chamado "Violência", precisará pelo menos metade deste prazo (uma nova geração de pessoas) que cada vez mais escolham para viver o "Estado chamado Brasil" e assim o outro vai sendo despovoado até os filhos desta nova geração, já não sejam colocados diante desta trágica escolha, e assim terão transcorrido meio século para ‘descontruir” exatamente o tempo que demoramos para construir a violência.
Antonio Carlos Dela Coleta - felicidade@felicidade.org



“Nem com tudo o que o Brasil viu, você não vai ser um cadinho imparcial e criticar a incompetência do governo tucano neste episódio dramático que atingiu nossa linda Sampa? Se nem você fala nada, imagino então os petardos daquela revista marrom: PT e PCC armam destruição da cidade!”,
Luzete - luzete@jpa.neoline.com.br



“As visitas deveriam ser escalonadas e seu número reduzido. Aos sábados e domingos assistimos verdadeiras festas, tal a quantidade de mães, esposas, filhos e sacolas que adentram o presídio, facilitando a tomada de reféns e essa baderna generalizada que estamos cansados de ver. Os presídios deveriam se modernizar e as visitas feitas através de anteparos como nas penitenciárias americana. Agora, jogar a culpa em cima de problemas sociais só desqualifica o pobre, pois na sua maioria, e estamos cheios de exemplos, é gente da melhor qualidade. Querer superestimar um problema é postergar a solução. Construir cada fato até chegar ao desejável. Ficar teorizando é fazer o jogo dos “pseudos intelectuais”.

Hoje são emitidas diariamente um mundo de Medidas Provisórias, mas para agilizar processos?, nem pensar!. Ah! Você viu alguém dos direitos humanos nessa história toda?”,
Mauro Marques - mauro.cavalcanti@terra.com.br




“Venho acompanhando os acontecimentos em São Paulo e, através de leituras na internet, tomei um susto quando vi como a mídia brasileira esta mestre em transformar bandido em beldade de Hollywood e Governo em antítese a tudo o que e bom e funciona.

Compartilho das idéias contidas no texto "Não da mais pra esperar", mas o que realmente esta tardando e o papel de agente de mudança social que a mídia tem. Entendo que o Governo deve reformar o sistema, que esta corrupto e fracassa em fazer garantir as leis. O povo hoje esta nas ruas nas principais cidades do pais justamente pedindo o fim da corrupção. A mídia, entretanto, continua enfatizando o bandido, a policia que não presta, a vida na favela que foi mudada por uma blitz policial. Claro, porque na policia todos são corruptos, mas na favela todos são trabalhadores. Será isso? Sabemos que não, mas o que e bom não vende, então vamos continuar reclamando sem valorizar as ações que são positivas.

O que acontece em São Paulo envolve a família de todos os funcionários da Folha, Estado e principais empresas de mídia no pais. O terror tem que acabar. E estranho e triste que, mesmo quando a vida de nossas próprias famílias esta em jogo, continuamos falhando em focar e reforçar o que e positivo e teimamos em generalizar como negativo tudo o que existe. A mídia precisa ter um papel de liderança nas mudanças que tem que ser feitas, como o fez com as Diretas Já, em 1988. Lembro-me de ter lido sobre esperança e sobre o povo nas ruas, sobre um futuro melhor e sobre sonhos. Hoje o que leio são 2 linhas sobre o povo nas ruas e 100 sobre bandidos. Na tentativa de denunciar o Governo, a meu ver, os meios de comunicação reforçam seus erros ao invés de promover mudanças. Uma pena.

Eu espero, sinceramente, que este posicionamento da mídia seja revisto. Denunciar o que esta errado e primordial, assim como o e reforçar e melhorar o que esta no caminho certo”,
Fabiana Velloso Galvão - fvg2101@columbia.edu

 
 
 

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