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”O Governo Brasileiro não
tem capacidade de impedir a entrada de celulares nas prisões
e agora tenta jogar o ônus de sua incompetência
a quem oferece os serviços de telefonia. Se eu fosse
as empresas de celulares doaria detectores de metais (com
abatimento no imposto de renda) para impedir que celulares
entrem e o governo que encontre funcionários capazes
de operar essas máquinas e que sejam honestos a ponto
de não receberem propinas para deixar os aparelhos
entrar”,
Franz Josef Hildinger, Praia
Grande (SP) - franz.jh@gmail.com
”Quando o senhor diz que
"O que estamos assistindo (e só tende a piorar)
é o resultado de processos seculares de exclusão
social combinados com a baixa eficiência da Justiça
e da polícia", fala sério. Custa-me crer
que o cinismo tenha se tornado efetivamente a retórica
oficial dos ongueiros! Santo Deus! Direitos humanos são
para os humanos. E qual é o critério de definição?
Acredita que todos os pobres do mundo têm obrigatoriamente
o destino selado pela marginalização e pelo
crime?
O que falta neste país é
o cumprimento da lei e a preservação dos direitos
humanos das pessoas de bem, daquelas que ainda sabem separar
o mal do bem com muita clareza. Consciência turva e
dubiedade moral levaram ao caos a que estamos assistindo.
Desculpar criminosos, ou acobertá-los na sombra indistinta
de conceitos intangíveis, tais que "exclusão
social", "mariginalização social",
falência do Estado e tantos mais abutres da retórica
exploratória, é atentar contra o estado do bem;
é crime”,
Lena Frota - mhaf@globo.com
”Não há como vencer
o perigo se não o conhecermos. Estamos lidando com
a nitroglicerina das autoridades responsáveis pela
organização da sociedade. Alba Zaluar já
disse sobre a existência de dois estados gestando a
sociedade. Só que eu pensava que era no Rio de Janeiro.
É triste o nível de
impunidade de determinados políciais, políticos,
juízes, promotores e, todos aqueles que se dizem representantes
das instituições essenciais para o bom andamento
da sociedade. Por outro lado, o PCC existe, a Máfia
no Brasil existe e a corrupção no Brasil existe,
embora secretários de seguranças públicas,
ex-governador e candidato a presidência tenham ido aos
meios de comunicação dizer que havia sido extirpado.
Não há interesse em
resolver nada. A impressão que tenho é que tudo
isso está ligado a um capital financeiro muito grande
e que quem se atrever a bulir com a engrenagem morrerá.
Foi dito com todas as letras que o PCC havia sido extirpado
do Estado, por que a mentira? Para que? Desde os anos de Colônia
a impunidade vem se cristalizando e, me é difícil
pensar assim, mas houve a consolidação de um
"ethus" que se acompanha a história do país
e o pior de tudo, a margem de uma ética universal,
sobretudo beneficiando sempre poucas pessoas, mas que estas
sempre são suficientes para dominar a sociedade. Isso
nos empurra sempre para fora da civilização.
As leis são feitas por homens
que pensam nos seus pares - levando em conta a classe predominante
que delibera sempre em causa própria. Será por
isso os vários mandos e desmandos dos juízes
em relação as penalidades, as considerações
sobre os crimes hediondos? Há um momento em que tudo
fica tão bagunçado que fica difícil ministrar
uma aula de ética para os meus alunos, por mais que
aproxime o tema à psicologia tentando entender o ser
humano. Confesso que nesse ponto acho o brasileiro muito diferente.
Talvez pela nossa tradição escravista, etc.
A impressão que tenho é
que todas as vezes em que estamos para um estado de legalidade,
resolvendo os nossos problemas de forma legal, acontece algo
que me escapa a compreensão, têm sempre um poder
oculto que acessa alguns botões dos setores principais,
parecendo uma eminência parda que articula nos bastidores
da justiça, da política, da polícia,
do governo, mas que ao mesmo tempo se perde nos controles,
quando deixa escapar a eleição do PT a presidência
da República, parecendo, aparentemente, para nos confundir.
Seria uma forma para promulgar definitivamente qualquer possibilidade
de nós, restantes sociais, alijar do sonho remanescente
de liberdade, igualdade e fraternidade que nunca teremos?”,
Marinalda Garcia - nanablue2003@uol.com.br
“Deveríamos rever muita
coisa e entre elas a pena de morte, só assim teríamos
um pouco de justiça neste pais de carnavalescos!”,
Cláudio Costa -
Claudio2Costa@hotmail.com
”Se não bastasse o que
passamos no nosso dia a dia (coisas normais da vida), agora
mais isto.
Em quem votamos, em quem deveremos
votar ? Governador ? Prefeito ? Presidente (sim presidente
também) Não devemos votar sempre no Vice, porque
a partir da última eleição, são
os vice que assumem, após um período e que não
é de viagem.......
A isto devemos a incompetência
de um vice que assumiu, que não sabe distinguir o que
o Estado dá e o que a política dá, então
ele não aceita ajuda (prefere negociar com presos)
, do que aceitar o que o Estado está oferecendo. Não
o partido político que está no poder, que tem
mais é obrigação de auxiliar, porque
negou verbas para utilização da segurança.
Ontem o sentimento era só
de tristeza de ver nossa cidade a mercê de bandidos
(absurdo dos absurdos, tem mais?), e hoje é de vergonha
e tristeza também , de saber que este foi o valor de
nossa paz. Os que morreram estão se virando no túmulo
com razão , e nós que ficamos ? Votar em quem,
se a nossa política está uma vergonha, e não
temos mais opções, até onde anular o
voto, temos garantia de que não colocam um pior do
que já está”,
Ifigênia -
Ifigenia_Jorge@cargill.com
”Excelente análise, principalmente por levar
em consideração o fator "exclusão
social". A prevenção deve ser levada a
sério. Algo tem que mudar neste estado em que algumas
pessoas gastam em ligações de celulares muito
mais do que a renda mensal de famílias inteiras. Não
dá para acreditar que não seja possível
repartir melhor tanta riqueza”,
Cecília Santos -
cecilia.santos@terra.com.br
”A culpa é sua e da Folha com sua ideologia politicamente
corretos e moral esquerdista”,
info@encantodeitapoan.com.br
“Lamento apenas que eventos
desta magnitude criminosa passem como passam águas
tormentosas depois da inundação. Outros fatos
atropelarão estas vitais necessidades dos cidadãos
brasileiros. E, caso tenha mesmo havido um acordo com a cúpula
do PCC, virá um certo marasmo, uma violência
purgativa que fará retornar, aos poucos, tais fatos
às páginas policiais. Falta-nos a indignação
constante, uma atitude cidadã de dizer: basta. Por
uma derradeira vez, basta.
Encontrar soluções inteligentes
para todo um sistema jurídico-penal-policial-carcerário
exige um denodo que não se percebe em nossos deputados
e senadores. Tampouco há um empenho real da sociedade.
Em nosso país estamos sempre diante de encruzilhadas
que poderiam nos levar adiante, rumo ao desenvolvimento. Invariavelmente,
tomamos caminhos pouco recomendáveis, em geral soluções
paliativas. Daqui a um mês estaremos discutindo a seleção;
daqui a dois, as eleições. Planos que resolvam
a gravidade deste problema serão postergados, até
as próximas e violentas rebeliões”,
João Victor Velloso
- victorvelloso@hotmail.com
“Interessante a abordagem das "bombas" e a
necessidade de que sejam discutidas e, de preferência,
que sejam assunto prioritários das campanhas para o
executivo nas três esferas. Seria importante aprofundar
sobre como estas "bombas" se formaram e evoluem,
quais cenários futuros podem advir e seus riscos, tudo
baseado em dados estatísticos, a fim de alimentar um
debate consistente.
No que tange a "bomba" juventude,
que cenários temos nos próximos 5, 10, 20 ou
mais anos? Nossa população já não
cresce à taxas geométricas do século
passado, felizmente. Mas há que efetuar a analise combinando
outras variáveis como educação, oportunidades,
etc, para enxergar o caldeirão que teremos no futuro
breve. No que tange a outra "bomba" - as metrópoles
- qual a nossa situação ? Contrariamente as
taxas decrescentes na população, temos absurdas
taxas de crescimento das grandes cidades, incorporando hordas
de migrantes do meio rural. Pagamos o preço da não
reforma agrária adiada irracionalmente, falta de políticas
agrícolas, etc.
Um país deve considerar no
seu planejamento de longo prazo a premissa de que não
é razoável ter grandes metrópoles. Em
todos os paises, mesmo os mais desenvolvidos - vide França
- temos conflitos que rapidamente declinam para a barbárie,
nos remetendo a era dos bárbaros, onde o caos social
sobrepujou civilizações organizadas como a romana.
Podemos caminhar para uma situação destas? Ou
podemos evitar com políticas públicas que distribuam
eqüitativamente as populações em todo o
Brasil, porém dando-lhes qualidade de vida mínima
que não estimule a migração para os grandes
centros? Em resumo, há que debater o que queremos para
o futuro e o momento é oportuno”,
Saul Claudino Jr. - saul.claudino@terra.com.br
”Assim estamos vivendo nos últimos
dias, um "garotinho" chama todo mundo pra ver ele
parar de comer, porquê na televisão só
falam mal dele. Enquanto em São Paulo um cidadão
que comanda outros milhares de cidadãos mata todo mundo
porquê quer uma televisão para ver a copa e não
querem dar para ele. E um outro cidadão que comanda
milhões de cidadãos vai pra frente da televisão
dizer que nada de grave aconteceu e por isso não precisa
de ajuda! Vamos deixar de ver televisão, minha gente
! Eu sabia que ela era a maior culpada pelo fim do mundo”,
Julio Araújo -
julio@databras.com.br
“Moro aqui na Inglaterra a 23 anos e fiquei chocado
com as ocorrências violentas na minha cidade natal.
Como percebo que as autoridades estão ainda pensando
como bloquear sinais de celulares, me antecipo nesta "árdua"
tarefa de pesquisa e aqui esta a solução para
este "difícil" problema”,
L.Mazzoni, Reino Unido
-luiz@cnbe.mar.org.uk
”Não e novidade que a violência tem origem
em problemas sociais. Alguns de solução a curto
prazo, mas para as soluções precisamos que os
governantes queiram. O pânico em São Paulo dá
origem a grita geral que precisamos endurecer com os bandidos.
Ouvi até uma autoridade se
dizer refém dos Direitos Humanos. Se os direitos humanos
fossem todos violados, e que os presos nas cadeias e Febem
morressem debaixo de tortura, não seria garantia de
segurança e paz. Precisamos, parar de fabricar bandidos.Os
alunos mais difíceis, os rebeldes e os líderes,
são os que mais precisam de escola.Esses nascem muito
nas favelas e periferia também e nascem aos montes.
Aluno rebelde, líder não deixa de ser líder
só porque a escola o expulsou.Ele vai se matricular
na escola do crime, organizar quadrilha e desafiar a polícia
a lei e a ordem.
Hoje o Governo de São Paulo
coloca todo aparato do estado para expulsar e pressionar aluno.
Hoje ela apavora ao aluno e amanhã o ex aluno e bandido
apavora e mata até policiais que são também
cidadãos vitimas de um governo desastroso que não
fecha a fábrica de marginais.Hoje um aluno inteligente,
e rebelde que não se conforma com uma escola medieval
e medíocre, tem contra ele Diretorias de Ensino, Cogesp,
e toda a Secretaria de Educação.
Então é assim, vão
falar em endurecer as leis contra bandidos,pode vir a
pena de morte, os direitos humanos violados, podem matar suspeitos
pobres e
detentos como se mata frango na granja, se não pararmos
de fabricar bandidos
não vai adiantar nada”,
Cremilda Teixeira, Taboão
da Serra (SP) - cremildateixeira@ig.com.br
”Será que mais de quatro décadas vivendo
nesse país você ainda acredita que todo esse
trabalho de planejamento necessário para começar
a resolver esses problemas da sociedade brasileira vai realmente
ser feito? Eu quero dizer, se soubéssemos fazer esse
trabalho articulado que agora é necessário mais
que nunca, nunca teríamos chegado na situação
que chegamos. Como diria o Sergio Bianchi, esse pais é
cronicamente inviável”,
Sergio Almeida - salmeida@nuca.ie.ufrj.br
”As críticas recaem muito pouco sobre o judiciário
que é retrogrado e lento. Se a justiça cumprisse
a sua real função, punir e diferenciar o joio
do trigo, não estaríamos sofrendo tudo isso.
Acho que dos poderes existentes a culpa maior é do
Poder Judiciário, arrogante e incompetente há
anos. Devemos cobrar mais deles. Não é isso
que vejo na imprensa em geral”,
Sérgio Iazzetti - sergio.iazzetti@uol.com.br
”Aqui em Natal temos um jornal chamado "Jornal
de Hoje",que é distribuído gratuitamente.
Acontece que esse jornal não citou com destaque o que
está ocorrendo em São Paulo. Se fosse o governo
do PT então a história seria outra, com amplos
editoriais e coisas mais.Isto mostra bem o comportamento da
mídia brasileira, cujos proprietários são
quase todos envolvidos com políticos,ou são
os próprios,como é o caso dos jornais e TVs
de Natal,que são do Senador José Agripino ou
da família de Aluízio Alves(falecido recentemente).
Então, a caminhada para a verdadeira
democracia fica bem cansativa. Jornalistas não são
deuses e muito menos gente correta e ética, são
amostra da nossa realidade: um povo alienado,corrupto e sem
futuro”,
Orlando Figueiredo -ofigueiredo@interjato.com.br
“A atual situação só mudará
quando a polícia deixar de se assemelhar tanto com
a política: imunda e corrupta. O descaso com que os
policiais são tratados com baixos salários e
armamento ineficaz fez com muitos deles optassem pelo crime
e essa é a realidade atual, o policial já não
quer mais prender um delinqüente e levá-lo à
cadeia, e sim fazer um " acordo " com ele. Nas periferias
fica mais evidente o despreparo e autoritarismo da policia,
onde o que os destingem de ladrões é apenas
a farda. Se não pensarmos em uma reformulação
real incluindo a mudança de nossas ultrapassadas leis
nada disso vai mudar e seguramente a toda essa balburdia se
repetirá futuramente”,
André Alves Costa
- orca@voxeditora.com.br
”Muito me assusta observar suas declarações
dizendo que o problema do nosso país é a segurança.
Antes de tudo, creio eu, nosso problema é social e
por conseqüência moral. Não creio que devemos
continuar investindo mais em segurança do que em educação,
por exemplo.
Precisamos sim de uma grande reforma sócio-cultural,
juntamente com a unificação das policias. Só
alcançaremos nossa condição humana neste
país a partir do momento em que encararmos de frente
essa terrível situação”,
Antonio Rossa -
rossajunior@hotmail.com
”Não vou precisar aqui
expor os números que todo mundo acompanhou, mas o mais
revoltante é saber que o Governador de São Paulo,
Claudio Lembo, que foi omisso, incompetente, inoperante e
covarde, pois passou o fim de semana encastelado em seu Palácio
só se manifestava para dizer que estava tudo sob controle...
ah tá! Sob controle dessa facção, né?
O mesmo Claudio Lembo que rejeitou
o apoio Federal para o envio de tropas para restabelecer a
ordem. O mesmo Claudio Lembo que é culpado, como os
seus Secretários porque sabiam o que estava para acontecer
e não comunicaram aos Comandantes das Polícias
Civil e Militar sobre o perigo iminente deixando-os permitirem
inclusive, a folga de Policiais e depois os chamando às
pressas. O mesmo Claudio Lembo que deixou o William Bonner
irritado com as mesma respostas imbecis dignas de suas atitudes.
O mesmo Claudio Lembo que agora vai dizer que a Polícia
controlou a situação, porém, não
vai dizer que esse pseudo-controle foi por ter atendido às
mordomias das lideranças desses marginais, assassinos
e covardes como o Governador e o Secretário de Segurança
Pública que não apareceu em momento algum.
O Sr. e seu Secretário
são tão responsáveis pela morte de todos
quanto esses bandidos Agora o Sr. vai vir para a TV para passar
a imagem do que? De um homem com pulso forte? O seu tom de
voz e a calma que o Sr.tenta passar não condiz com
o que a população e os policiais estão
passando nas ruas. Essa sua atitude de "confiar"
na polícia do Estado para não aceitar ajuda
do Governo Federal, será a chave do seu túmulo-político,
porque o Sr. está fazendo o seu jogo como aprendeu
a tantos anos atrás, porém, os dias de hoje
são diferentes”,
Alaor Bartolomei -
alaor.bartolomei@koraicho.com.br
“O que há de novo na
violência na sociedade brasileira? Nada. Leia a história
do Brasil. E se você fizer isto, saberá que as
atuais violências são muito mais antigas. Não
adianta nada querer pautar programas eleitorais com as conjunturas
de violência.
A violência, os antigos davam
um nome mais direto a isso: anomia, luta de classes, desobediência
e afins. Então, rapaz, pare de moralidades! Descole
isto tudo do oportunismo eleitoral, que facilita seu discurso
moralista. Definitivamente, este é um problema da sociedade
civil que se resolverá,esperamos, nos confrontos eleitorais”,
Dinarte Belato - belato@unijui.tche.br
“Finalmente você acabou se posicionando acerca
do descalabro paulistano, aliás, paulista! O que nos
causa estranhamento (e até constrangimento) é
o fato de você não considerar esses anos todos
de governo do PSDB, porque? Qual a razão de você
optar por um texto revestido de uma “pseudo indignação”,
com viés convocatório de uma ação
popular?
Volta sempre a velha questão:
a limitação é no trato das idéias,
no trato das palavras, no aprofundamento da análise,
ou seria uma limitação mais localizada no gene
do seu caráter político?”,
Francisco Leal Passos - franpassos@terra.com.br
“O governo de São Paulo
só não aceitou ajuda Federal por preferir negociar
com os bandidos, dando mostra de que o crime, em momento algum
foi combatido, isso certamente da ao PCC mais vida, tornando-o
ainda maior”,
Luiz Donizeti -lbcont@terra.com.br
“Eu penso que até um ponto é justo. Mas,
suportar bandidos, desafiar a lei e a ordem já não
é mais bandidismo mas sim "Terrorismo" .
É um problema que se observa há mais de 20 anos,
CV , PCC etc. São iguais a máfia , indrangda
, camorra e sacra corona unita. Estas 4 ultimas são
Italianas e eu conheço bem pois eu vivo na Itália
há mais de 10anos e poderia contar todas as dores desta
população mas , prefiro adicionar a todas a
máfia russa , chinesa e colombiana . Todas elas tem
como “reféns inteiras populações”.
A minha pergunta é muito simples
. Depois de ver todas estas mortes e destruições,
traficantes com armas de guerra em meio as estradas que ameaçam
pessoas inocentes , e atiram as cegas , não é
hora de todos se organizarem e pedir que o mundo tratem estes
covardes como "" Alqaida"" de Bin Laden?
Com esta gente não se negocia, eles não são
escrupulosos mas sim “cães raivosos”. Não
merecem. Tem que por fim .
Chega de tanta vergonha , lembra do velho refrão ?
“terreiro de bandido não se varre com vassoura
mas se varre com fuzil , cassetete e metralhadora”,
Marcio de Oliveira -
j.deoliveira@tiscali.it
“Meu admirável articulista vou iniciando esse
artigo discordando dos seus pontos de visão como:resolver
os problemas do Brasil tão rapidamente como foi a volta
à democracia.
Tenho convicção e a
mídia tem mostrado diuturnamente que a queda do regime
ditatorial sob a égide das forças armadas sempre
se mostrou muito mais eficiente para o povo brasileiro em
todos os aspectos. o único aspecto que o Brasil perdeu
foi apenas na estabilidade da moeda e conseqüentemente
da frenagem da inflação.
Hoje, ninguém grita,reverbera,
contesta indo às ruas porque os grandes empresários,
banqueiros,sindicatos e a classe social, a mais baixa, apóia
as ações do lula, porque mendiga uma esmola
mensalmente assim mesmo mal distribuída.
Na época da ditadura nenhum
mortal assistiu aos desmandos como o que aconteceu na área
de segurança em todo o território nacional,
principalmente São Paulo, quarta maior cidade do mundo
em população do ou da América Latina.
De qualquer jeito é uma grande cidade.
De sexta-feira até segunda-feira
última portanto, quatro dias, o Estado de São
Paulo esteve acéfalo. Pois, uma organização
criminosa, conhecida como PCC enfrentou a policia e toda a
inteligência dos homens que compõem a segurança
do Estado. A cidade de São Paulo virou um palco de
guerra.
Ouvi falar que desde 2003 que o governo
Lula vem retirando do muito que o Brasil precisa para investir
em segurança. Diz-se que em 2005 a queda foi de 28%
em relação a 2004.
Educação, saúde
e segurança são os esteios necessários
para uma democracia atuante. Portanto o Brasil caiu por falta
de um dos tripés de apoio. Talvez,agora, mesmo com
boa vontade, a mudança de governo seja difícil
contornar tão grave situação, mas, saúde
e educação não perdem em “desqualidade”
em se comparando com segurança. Essa vem abandonada
pelo menos nos três últimos governos democráticos”,
Luiz Carlos Pontes -
ponteslc@yahoo.com.br
“Quando diz que a violência deve ser tratada em
âmbito nacional estará por acaso querendo eximir
os 12 anos de governo (8 dos quais com um presidente do mesmo
grupo e da mesma agremiação partidária?).
Quando morei em São Paulo, capital, já se falava
desse tal do PCC e já se vão longos 8 anos.
Será que não foi desleixo
da polícia? Falta de investimento em inteligência
e sobra de investimento em repressão ostensiva? A própria
Folha nos dá conta de policial há 20 anos no
serviço que nunca recebeu um treinamento nesse tempo
todo.
É claro que precisamos articular
nacionalmente um projeto de segurança de longo prazo,
muito mais estável, abrangendo as diversas áreas
sociais que, por omissão do Estado, sucumbem ao crime,
mas falar isso sem tocar na omissão do Governo de São
Paulo é meio complicado, não acha? É
algo assim como tentar tapar o Sol com uma peneira. Às
vezes fico pensando que o Chico Buarque tem razão”,
Luiz Leonardo de Souza Leão Cavalcanti, Recife (PE)
- leonardo@developtec.com.br
“Inteiramente de acordo com suas reflexões sobre
a necessidade da violência ser abordada pela sociedade
brasileira como fizemos com êxito nos últimos
30 anos, para restaurar a democracia e dominar a inflação.
Entretanto esta nova etapa não foi deixada por acaso
por última a ser enfrentada, justamente porque é
a mais difícil complexa, lenta e demorada que as outras
duas.
Hoje temos um "Estado" chamado "Violência",
que opera dentro de outro "Estado" chamado "Brasil",
que através de seus "governadores" se comunicam
e através dos "canais diplomáticos",
negociam suspensão de guerras em troca de um pacote
de bondades para as comunidades indefesas residentes nos dois
"Estados".
A sociedade brasileira conseguiu a proeza de, com muito talento
e criatividade, cometer tantos e seguidos erros a partir da
segunda metade do século passado, na ânsia de
transformar de agrícola em industrial nosso Pais, (50
em 5 !! da era JK, depois o milagre econômico do Delfin
Neto, depois, bem, não vamos perder o foco) ao desestruturar
a pequena mas ainda assim eficiente escola humanista da época
e colocando no seu lugar a funcionar mal e porcamente uma
pessimamente concebida e as pressas escola técnica
e depois tecnológica, que ao invés de cidadãos
se preocupou em formar apenas trabalhadores, resultando neste
verdadeiro caos social e tragédia humana que é
a violência em todas as suas manifestações,
corrupção incluída.
Se demorarmos 50 anos para conseguir criar este "Estado"
chamado "Violência", precisará pelo
menos metade deste prazo (uma nova geração de
pessoas) que cada vez mais escolham para viver o "Estado
chamado Brasil" e assim o outro vai sendo despovoado
até os filhos desta nova geração, já
não sejam colocados diante desta trágica escolha,
e assim terão transcorrido meio século para
‘descontruir” exatamente o tempo que demoramos
para construir a violência.
Antonio Carlos Dela Coleta
- felicidade@felicidade.org
“Nem com tudo o que o Brasil viu, você não
vai ser um cadinho imparcial e criticar a incompetência
do governo tucano neste episódio dramático que
atingiu nossa linda Sampa? Se nem você fala nada, imagino
então os petardos daquela revista marrom: PT e PCC
armam destruição da cidade!”,
Luzete - luzete@jpa.neoline.com.br
“As visitas deveriam ser escalonadas e seu número
reduzido. Aos sábados e domingos assistimos verdadeiras
festas, tal a quantidade de mães, esposas, filhos e
sacolas que adentram o presídio, facilitando a tomada
de reféns e essa baderna generalizada que estamos cansados
de ver. Os presídios deveriam se modernizar e as visitas
feitas através de anteparos como nas penitenciárias
americana. Agora, jogar a culpa em cima de problemas sociais
só desqualifica o pobre, pois na sua maioria, e estamos
cheios de exemplos, é gente da melhor qualidade. Querer
superestimar um problema é postergar a solução.
Construir cada fato até chegar ao desejável.
Ficar teorizando é fazer o jogo dos “pseudos
intelectuais”.
Hoje são emitidas diariamente
um mundo de Medidas Provisórias, mas para agilizar
processos?, nem pensar!. Ah! Você viu alguém
dos direitos humanos nessa história toda?”,
Mauro Marques - mauro.cavalcanti@terra.com.br
“Venho
acompanhando os acontecimentos em São Paulo e, através
de leituras na internet, tomei um susto quando vi como a mídia
brasileira esta mestre em transformar bandido em beldade de
Hollywood e Governo em antítese a tudo o que e bom
e funciona.
Compartilho das idéias contidas
no texto "Não da mais pra esperar", mas o
que realmente esta tardando e o papel de agente de mudança
social que a mídia tem. Entendo que o Governo deve
reformar o sistema, que esta corrupto e fracassa em fazer
garantir as leis. O povo hoje esta nas ruas nas principais
cidades do pais justamente pedindo o fim da corrupção.
A mídia, entretanto, continua enfatizando o bandido,
a policia que não presta, a vida na favela que foi
mudada por uma blitz policial. Claro, porque na policia todos
são corruptos, mas na favela todos são trabalhadores.
Será isso? Sabemos que não, mas o que e bom
não vende, então vamos continuar reclamando
sem valorizar as ações que são positivas.
O que acontece em São Paulo
envolve a família de todos os funcionários da
Folha, Estado e principais empresas de mídia no pais.
O terror tem que acabar. E estranho e triste que, mesmo quando
a vida de nossas próprias famílias esta em jogo,
continuamos falhando em focar e reforçar o que e positivo
e teimamos em generalizar como negativo tudo o que existe.
A mídia precisa ter um papel de liderança nas
mudanças que tem que ser feitas, como o fez com as
Diretas Já, em 1988. Lembro-me de ter lido sobre esperança
e sobre o povo nas ruas, sobre um futuro melhor e sobre sonhos.
Hoje o que leio são 2 linhas sobre o povo nas ruas
e 100 sobre bandidos. Na tentativa de denunciar o Governo,
a meu ver, os meios de comunicação reforçam
seus erros ao invés de promover mudanças. Uma
pena.
Eu espero, sinceramente, que
este posicionamento da mídia seja revisto. Denunciar
o que esta errado e primordial, assim como o e reforçar
e melhorar o que esta no caminho certo”,
Fabiana Velloso Galvão
- fvg2101@columbia.edu
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