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Dia 12.06.01 às 17h45min
 

 

Abrinq cobra mais investimentos sociais das empresas

Rodrigo Zavala
Equipe GD

A Fundação Abrinq ampliou seus critérios de adesão ao programa Empresa Amiga da Criança. Agora, para garantir o selo, além de não utilizar mão-de-obra infantil na confecção de seus produtos e investir em projetos sociais, as empresas devem fornecer creches para os filhos de funcionários, orientar as funcionárias gestantes sobre o acompanhamento pré-natal e amamentação, inibir que seus fornecedores estejam em desacordo com a lei de trabalho infantil e verificar a assiduidade escolar dos filhos dos funcionários.

Segundo o presidente da Abrinq, Hélio Mattar, as empresas podem fazer mais do que apenas não contratar crianças para trabalhar. "Os novos critérios exigem uma consciência maior do empresário que utiliza nosso selo como um indicador de estímulo social",explica.

Outra mudança importante é o estímulo ao apoio aos Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente, com 1% do Imposto de Renda devido. Esses fundos são vinculados aos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança instituídos com a implantação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Para Oded Grajew, fundador da Abrinq e presidente do Instituto Ethos de Responsabilidade Social das Empresas, que participou da divulgação dos novos parâmetros, as novas medidas são perfeitamente cabíveis e muitas empresas já praticam essas ações.

"As empresas já perceberam que os consumidores dão importância aos trabalhos sociais na hora de escolher um produto, por isso investem mais em sua imagem. Aquelas que ainda estão de braços cruzados vão perder terreno", alerta Grajew.

As empresas que já possuíam o selo terão um ano para se encaixar aos novos parâmetros. A mensagem é clara: quem não acompanhar a evolução das práticas sociais das empresas brasileiras e não assumir mais responsabilidades não será mais reconhecido como Empresa Amiga da Criança e deverá retirar o selo de seus produtos.

 

 
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