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01/09/2005
-
19h28
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Ministério da Fazenda confirmou que Juscelino Dourado, chefe de gabinete do ministro Antonio Palocci (Fazenda), pediu demissão hoje, conforme adiantou Kennedy Alencar mais cedo na Folha Online.
"É com respeito e compreensão que aceito esta sua decisão. Tenho absoluta certeza da seriedade e lisura com que você lidou com os assuntos de sua responsabilidade. Sua atividade pública deve ser motivo de orgulho para você e sua família", disse Palocci, em resposta ao pedido de demissão.
Ontem, Juscelino prestou depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos. Na avaliação de vários integrantes da comissão, as declarações de Juscelino foram consideradas improdutivas. O assessor negou todas as acusações feitas ao ministro da Fazenda e também que Palocci tenha conhecimento de fatos importantes, como as negociações do contrato entre a CEF (Caixa Econômica Federal) e a Gtech.
No pedido de demissão, o assessor diz que dedicou 20 anos de sua vida à militância política e que por 13 anos trabalhou ao lado de Palocci.
"Tenho segurança da firmeza com que lidei com os assuntos de minha responsabilidade. Compareci ao Senado Federal, coloquei-me à disposição daquela nobre Casa para esclarecer todo e qualquer assunto sobre minha conduta pública e privada. Estou com a consciência tranqüila de que realizei minha missão, de que não fugi do caminho ético que sempre norteou e norteará a minha vida", diz a correspondência enviada por Juscelino ao ministro.
Ainda na nota, ele diz que "volta para casa" com o "sentimento de dever cumprido".
Durante o depoimento de ontem, ele colocou seus sigilos fiscal e bancário, dos últimos cinco anos, à disposição da comissão.
Dourado foi chefe da Casa Civil de Ribeirão Preto (SP) à época em que Palocci era prefeito do município. O nome dele foi citado na semana passada pelo ex-assessor da prefeitura Rogério Tadeu Buratti durante depoimento à comissão.
O assessor de Palocci confirmou sua ligação profissional e de amizade com o ministro Palocci desde 1990 e detalhou seu atual patrimônio que, segundo ele, foi totalmente construído com seus rendimentos.
Dourado disse ainda que tem dois carros e uma casa em construção em Ribeirão Preto, avaliada em R$ 320 mil quando estiver pronta. Ele afirmou também que recebe, atualmente, um salário de cerca de R$ 11 mil e um auxílio moradia de R$ 1.800.
O assessor de Palocci confirmou sua amizade com Buratti e a sociedade firmada com ele na empresa WWay, entre 1997 e 1998. "Esta foi a única associação que eu tive com Buratti até hoje."
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Ministério da Fazenda confirma saída de Juscelino Dourado
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da Folha Online, em Brasília
O Ministério da Fazenda confirmou que Juscelino Dourado, chefe de gabinete do ministro Antonio Palocci (Fazenda), pediu demissão hoje, conforme adiantou Kennedy Alencar mais cedo na Folha Online.
"É com respeito e compreensão que aceito esta sua decisão. Tenho absoluta certeza da seriedade e lisura com que você lidou com os assuntos de sua responsabilidade. Sua atividade pública deve ser motivo de orgulho para você e sua família", disse Palocci, em resposta ao pedido de demissão.
Ontem, Juscelino prestou depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos. Na avaliação de vários integrantes da comissão, as declarações de Juscelino foram consideradas improdutivas. O assessor negou todas as acusações feitas ao ministro da Fazenda e também que Palocci tenha conhecimento de fatos importantes, como as negociações do contrato entre a CEF (Caixa Econômica Federal) e a Gtech.
No pedido de demissão, o assessor diz que dedicou 20 anos de sua vida à militância política e que por 13 anos trabalhou ao lado de Palocci.
"Tenho segurança da firmeza com que lidei com os assuntos de minha responsabilidade. Compareci ao Senado Federal, coloquei-me à disposição daquela nobre Casa para esclarecer todo e qualquer assunto sobre minha conduta pública e privada. Estou com a consciência tranqüila de que realizei minha missão, de que não fugi do caminho ético que sempre norteou e norteará a minha vida", diz a correspondência enviada por Juscelino ao ministro.
Ainda na nota, ele diz que "volta para casa" com o "sentimento de dever cumprido".
Durante o depoimento de ontem, ele colocou seus sigilos fiscal e bancário, dos últimos cinco anos, à disposição da comissão.
Dourado foi chefe da Casa Civil de Ribeirão Preto (SP) à época em que Palocci era prefeito do município. O nome dele foi citado na semana passada pelo ex-assessor da prefeitura Rogério Tadeu Buratti durante depoimento à comissão.
O assessor de Palocci confirmou sua ligação profissional e de amizade com o ministro Palocci desde 1990 e detalhou seu atual patrimônio que, segundo ele, foi totalmente construído com seus rendimentos.
Dourado disse ainda que tem dois carros e uma casa em construção em Ribeirão Preto, avaliada em R$ 320 mil quando estiver pronta. Ele afirmou também que recebe, atualmente, um salário de cerca de R$ 11 mil e um auxílio moradia de R$ 1.800.
O assessor de Palocci confirmou sua amizade com Buratti e a sociedade firmada com ele na empresa WWay, entre 1997 e 1998. "Esta foi a única associação que eu tive com Buratti até hoje."
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