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História - 1909 - Nilo Peçanha

Paz e amor

Reprodução
A curandeira Nhá Emídia e a fazendeira Nair de Teffé, os dois "brasis" republicanos
Em meio às disputas pela sucessão do presidente morto Afonso Pena, assumiu a Presidência da República o vice Nilo Peçanha, 17 meses antes do término do mandato. Retirado repentinamente do ostracismo, o vice adotou um lema em sua posse: "paz e amor".

A gestão do fluminense Peçanha foi acompanhada pelas lutas pela sucessão. Apresentando uma pretensa neutralidade frente à campanha eleitoral, o vice empossado constituiu ministérios afinados com o candidato e ex-ministro da Guerra Hermes da Fonseca.

Nome: Nilo Procópio Peçanha
Natural de:
Rio de Janeiro

Gestão:
14.jun.1909 a 15.nov.1910
Durante o curto período de seu mandato, foi criado o Serviço Nacional de Proteção ao Índio, núcleo da atual Funai. Desencadeiou-se a primeira crise da política do "café-com-leite" _São Paulo e Minas Gerais não entraram em consenso quanto ao sucessor de Peçanha.
Em oposição ao militar, estava grupo paulista chefiado pelo presidente do Estado, Albuquerque Lins, defensor da candidatura de Rui Barbosa, articulador do movimento antimilitarista.

Rui Barbosa saiu candidato com o apoio do PRP (Partido Republicano Paulista) e da Bahia e apresentou-se como uma oposição civil ao candidato militar.

Hermes da Fonseca lançou candidatura com o apoio de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, sob a liderança do senador Pinheiro Machado, que articulou formação de bloco no Congresso com os Estados ditos menores.


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