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12/07/2004

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AMSTERDÃ-1928

46
delegações
2.883
atletas
2.606 277
homens mulheres
109
provas

MEDALHAS

 
1º EUA 22 18 16
2º ALE 10 7 14
3º FIN 8 8 9
Popperfoto
Final dos 800 m feminino
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

Dois esportes tradicionais --o tênis e o tiro-- ficaram de fora dos Jogos Olímpicos de 1928, em Amsterdã, pois o barão Pierre de Coubertin não admitia a menor suspeita sobre atletas. Para Coubertin, o recebimento de qualquer ajuda era sinal de profissionalismo. O tênis acabou sacado do programa (só voltaria em 1988) porque os principais tenistas recebiam raquetes e bolas de fabricantes. Em relação ao tiro, o COI não incluiu o esporte porque alguns atiradores utilizavam armas e munições gratuitas, também fornecidas por fabricantes.

Os Jogos marcaram retorno dos países que não vinham sendo convidados desde 1920, devido à Primeira Guerra Mundial (Alemanha, Áustria, Hungria, Turquia e Bulgária), mas sem a União Soviética, que optou mais uma vez por ficar de fora da competição.

Apesar de não ter o apoio da monarquia holandesa, a organização contou com o financiamento das Companhias das Índias e pôde seguir o modelo francês da edição anterior. Grandes estádios foram construídos, e a população lotou praticamente todas as competições. O maior destaque da solenidade de abertura foi a introdução da tocha olímpica. Outra grande estréia foi a das mulheres no atletismo e na ginástica, rompendo os preconceitos e a resistência do COI.

SELEÇÃO URUGUAIA

A equipe uruguaia de futebol conquistou o bicampeonato olímpico em Amsterdã. Até hoje, o Uruguai é o único país sul-americano a alcançar tal feito. Dois anos depois do título na Holanda, os uruguaios venceram a primeira Copa do Mundo.

CURIOSIDADES

  • Enquanto os argentinos mostravam boas performances olímpicas (três ouros, três pratas e um bronze), o Brasil tinha dificuldade até em participar dos Jogos. Com a falta de verba e sem a "vaquinha" do atletismo na edição passada, o país não teve representantes em 28.
  • O Japão, quase desconhecido para o Ocidente, foi a grande surpresa nos Jogos de Amsterdã. Mikio Oda tornou-se o primeiro asiático a subir no pódio, com a vitória no salto triplo. Yoshi Tsuruta ganhou os 200 m peito, e a corredora Kinue Hitomi foi prata nos 800 m rasos.
  • O fogo ardeu na pira do estádio Olympisch durante todo o evento na capital holandesa. Foi a primeira vez que a tocha, um dos maiores símbolos olímpicos, apareceu na abertura dos Jogos. O revezamento só seria utilizado pela primeira vez em 1936, em Berlim (Alemanha).
  • O ginasta suíço Georges Miez foi o atleta mais laureado em Amsterdã, com três ouros e uma prata. Seu compatriota Hermann Hänggi, também na ginástica, ganhou dois ouros, uma prata e um bronze. Na esgrima, o francês Lucien Gaudin somou dois ouros e uma prata.
  • Amsterdã marcou a estréia das mulheres no atletismo. A americana Elizabeth Robinson foi a primeira medalhista olímpica na modalidade. Ela venceu os 100 m rasos, com 12s2, apenas um centésimo à frente das canadenses Fanny Rosenfeld e Ethel Smith, prata e bronze.

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