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12/07/2004

História

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MONTRÉAL-1976

92
delegações
6.084
atletas
4.824 1.260
homens mulheres
198
provas

MEDALHAS

 
1º URSS 49 41 35
2º RDA 40 25 25
3º EUA 34 35 25
COI
Cerimônia de abertura em 1976
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

Na Olimpíada de 1976, em Montréal, aconteceu o primeiro grande boicote da história. Pouco antes do evento, a seleção neozelandesa de rúgbi havia realizado uma excursão à África do Sul, que na época estava suspensa de todas as competições internacionais, em razão de sua legislação racista, o Apartheid. O Congo, através de seu dirigente Jean-Claude Ganga, pediu ao COI que excluísse os neozelandeses do evento, mas a entidade não deu a menor atenção

Ganga, então, prometeu liderar um boicote monumental, mas a ameaça do dirigente parecia que não iria funcionar, pois além do Congo, apenas a Tanzânia havia anunciado antecipadamente sua retirada. No entanto, semanas antes da Olimpíada, a polícia sul-africana promoveu um massacre em Soweto, região habitada por negros, revoltando os demais países da África. Em protesto no dia 17 de julho, data da inauguração dos Jogos, 16 nações africanas, mais a Guiana sul-americana e o Iraque resolveram se retirar. Camarões, Egito, Marrocos e Tunísia também aderiram, mas alguns atletas já tinham participado de algumas provas antes de deixarem o certame.

Taiwan também não participou, mas por uma questão diplomática. O Canadá tinha como grande parceira comercial a China, que, apesar de não participar da Olimpíada, era rival política de Taiwan. Os Estados Unidos, que também chegaram a ameaçar um boicote devido à exclusão de Taiwan, tiveram o pior desempenho na história. Pela primeira vez, ficaram em terceiro lugar --colocação que só seria repetida em Seul-1988. A campeã foi a União Soviética, seguida da Alemanha Oriental.

NADIA COMANECI

A romena teve um desempenho impressionante em Montréal-1976. Com 1,50 m de altura e 35 kg de peso, Nadia foi a primeira ginasta obter uma nota dez. No total, ele recebe sete notas máximas e deixou os Jogos com cinco pódios (três ouros).

DESEMPENHO BRASILEIRO

Repetindo o desempenho de Roma-1960 e Munique-1972, o Brasil obteve duas medalhas de bronze em Montréal-1976. Uma delas veio do salto triplo, com João do Pulo (foto), e a outra na classe flying dutchman, com Reinaldo Conrad e Peter Ficker.

CURIOSIDADES

  • O nadador soviético Sergei Nemanstov deixou a vila olímpica num dia de folga e nunca mais voltou. Dirigentes soviéticos acusaram o canadense George Magiljanski, funcionário do comitê organizador, de liderar uma quadrilha que facilitava fugas. Magiljanski acabou demitido.
  • Três atletas deixaram os Jogos com quatro ouros: o ginasta soviético Nikolai Andrianov (ganhou ainda duas pratas e um bronze), o nadador norte-americano John Naber (conquistou ainda uma prata) e a nadadora alemã-oriental Kornelia Ender (ganhou também uma prata).
  • Nos 800 m rasos feminino, as quatro primeiras colocadas completaram a prova em menos de 1min56s e bateram o recorde mundial. A primeira colocada, a soviética Tatyana Kazankina venceu também os 1.500 m --a única a conseguir dois ouros no atletismo de Montréal.
  • Os irmãos Michael e Leon Spinks foram campeões no médio e meio-pesado, respectivamente. Posteriormente, os dois seriam campeões mundiais dos pesados como profissionais. Outro destaque foi o norte-americano "Sugar" Ray Leonard, ouro no meio-médio-ligeiro.
  • As alemãs-orientais dominaram totalmente as provas de natação em 1976, com 11 ouros em 13 contendas. O país comunista só não colocou uma atleta no alto do pódio no revezamento 4 x 100 m livre, vencido pelos EUA, e nos 200 m peito, ganho pela soviética Marina Kosheveya.
  • Na cerimônia de encerramento da Olimpíada de Montréal, o estudante Michel LeDuc invadiu o gramado do estádio completamente nu e dançou diante da platéia por cerca de dois minutos, antes de ser detido pelos policiais canadenses.

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