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12/07/2004

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MOSCOU-1980

80
delegações
5.179
atletas
4.064 1.115
homens mulheres
203
provas

MEDALHAS

 
1º URSS 80 69 46
2º RDA 47 37 42
3º BUL 8 16 17
COI
Disputa de luta do boxe
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

Novamente o boicote acabou prejudicando a realização dos Jogos. Desta vez, em protesto contra a invasão soviética no Afeganistão, em dezembro de 1979, os Estados Unidos lideram um boicote fenomenal à Olimpíada de Moscou. Apesar dos atletas e dirigentes do Comitê Olímpico dos Estados Unidos serem a favor da ida do país, o presidente Jimmy Carter se mostrou irredutível na sua posição. Um total de 61 nações aderiram ao apelo de Carter.

Todavia, países importantes no cenário mundial e olímpico, como Reino Unido, França, Itália, Austrália, Suécia e Holanda estiveram presentes, preservando o espírito olímpico. Moscou havia sido escolhida para sede dos Jogos em 1974, durante a sessão do COI, em Viena, na Áustria.

Sem os EUA e seus aliados, compareceram apenas 5.179 atletas (4.064 homens e 1.115 mulheres), representando 80 países. Foi a menor participação desde a Olimpíada de 1956, em Melbourne. De todo modo, os Jogos foram grandiosos e inesquecíveis. A cerimônia de abertura no estádio Lênin, por exemplo, foi a mais bonita e comovente já realizada.

Favorecido com tantas ausências, o Brasil teve seu melhor desempenho até então: dois ouros no iatismo --Marcos Soares/Eduardo Penido (470) e Lars Björkström/Alexandre Welter (tornado)--, um bronze na natação e outro no salto triplo. A URSS ficou com 80 ouros (195 no total), seguida da Alemanha Oriental, com 47 ouros (126), e Búlgaria, com 41 (8 ouros).

ALEKSANDR DITYATIN

O soviético se tornou o recordista de medalhas em uma edição dos Jogos --oito na ginástica. Venceu nos exercícios combinados individual e por equipe e nas argolas, foi vice na barra fixa, paralelas, no salto e no cavalo com alças e ficou em 3º no solo.

DESEMPENHO BRASILEIRO

O Brasil quebrou o tabu de 24 anos sem uma vitória olímpica. Beneficiado com o boicote liderado pelos EUA, os brasileiros voltaram da URSS com dois ouros (iatismo) e dois bronzes (atletismo e natação) --o melhor desempenho até então.

CURIOSIDADES

  • O espanhol Juan Antonio Samaranch iniciou sua gestão na presidência do COI em Moscou, quando o irlandês Lord Killanin deixou o cargo. Ex-embaixador de seu país na URSS, Samaranch deixou a entidade após a Olimpíada de Sydney --o belga Jacques Rogge assumiu em seu lugar.
  • Em protesto à invasão da URSS no Afeganistão, diversos países, como o Reino Unido e a Austrália, desfilaram sem suas bandeiras na cerimônia de abertura e usaram a do COI. Outros, como a Itália, trocaram seus hinos pelo do COI na solenidade de premiação.
  • Vladimir Salnikov foi o primeiro nadador a fazer os 1.500 m livre em menos de 15 minutos. Com 14min58s27, estabeleceu o recorde mundial. Sem poder participar de Los Angeles-1984 por causa do boicote soviético, seria bicampeão em Seul-1988, aos 28 anos.
  • A final dos 1.500 m e 5000 m foi marcada para o mesmo dia nos Jogos de Moscou. Vários meio-fundistas capazes de correr as duas distâncias tiveram que optar por uma das provas. A decisão prejudicou principalmente os atletas africanos, priorizaram a disputa dos 5.000 m.
  • Barbara Krause, Karen Metschuk e Rica Reinisch foram responsáveis por três ouros cada uma, levando a Alemanha Oriental a conquistar 12 vitórias na natação feminina em Moscou. A Alemanha Oriental deixou escapar a vitória apenas nos 800 m livre e nos 200 m peito.

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