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12/07/2004

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SEUL-1988

159
delegações
8.391
atletas
6.197 2.194
homens mulheres
237
provas

MEDALHAS

 
1º URSS 55 31 46
2º RDA 37 35 30
3º EUA 36 31 27
COI
Final dos 100 m rasos em Seul
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

O mundo precisou esperar 12 anos para que houvesse um novo encontro olímpico entre Estados Unidos e União Soviética. Desde Montréal-1976, os dois países não se confrontavam nos Jogos, já que os norte-americanos não foram a Moscou e os soviéticos não compareceram a Los Angeles. A capital sul-coreana fora escolhida para sede do evento na sessão do COI, realizada em setembro de 1981. Seul superou a candidatura de Nagoya, no Japão, por 52 a 27.

Em 1988, foram incluídas no programa dos Jogos, o tênis e o tênis de mesa. Enquanto o segundo estava estreando como esporte olímpico, o tênis tinha sido disputado até 1924, em Paris, mas por causa da sua profissionalização crescente acabou excluído das edições seguintes.

Os Jogos de Seul foram marcados pelo caso de doping do velocista canadense Ben Johnson. Vencedor dos 100 m rasos com a incrível marca de 9s79, o canadense acabou sendo flagrado no exame antidoping. A análise da urina do atleta acusou o uso de esteróides anabólicos, droga responsável pelo aumento artificial da massa muscular. Johnson teve o ouro retirado e foi punido com dois anos de suspensão pela Iaaf (Federação Internacional das Federações de Atletismo).

As suspeitas de dopagem também recaíram sobre a norte-americana Florence Griffitth-Joyner, campeã nos 100 e 200 m rasos e no revezamento 4 x 100 m, e sobre a alemã-oriental Kristin Otto, que ganhou seis medalhas de ouro na natação. Nas duas, no entanto, o exame foi negativo. Em 1999, Florence sofreu um infarto do coração e morreu ainda jovem. Para muitos, um atestado de que ela havia se dopado durante a carreira. Em relação a Kristin, as suspeitas se comprovaram depois da unificação das duas Alemanhas.

KRISTIN OTTO

A alemã-oriental Kristin Otto foi o grande nome da natação na capital sul-coreana. A atleta deixou os Jogos com seis medalhas de ouro (50 m livre, 100 m livre, 100 m costas, 100 m borboleta e nos revezamentos 4 x 100 m livre e 4 x 100 m medley.

DESEMPENHO BRASILEIRO

O Brasil deixou Seul com seis medalhas. O único ouro veio com o judoca Aurélio Miguel (foto). Joaquim Cruz e o futebol levaram prata, e Róbson Caetano, Lars Grael e Clínio Freitas (classe tornado) e Torben Grael e Nélson Falcão (star) foram bronze.

CURIOSIDADES

  • O nadador norte-americano Matt Biondi foi o atleta mais laureado em Seul, com sete pódios (5 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze). No feminino, além de Kristin Otto, a ginasta Daniela Silivas também somou seis medalhas (3 de ouro, 2 de prata e 1 de bronze).
  • O norte-americano Greg Louganis bateu a cabeça durante um salto, teve que receber alguns pontos e retornou para repetir seus feitos da Olimpíada anterior, ouro na plataforma e no trampolim. Alguns anos depois, admitiu que era portador do vírus HIV.
  • Anthony Nesty, do Suriname, se tornou o primeiro negro a vencer uma prova de natação na história dos Jogos. Ele superou o norte-americano Matt Biondi, astro dos Jogos, por apenas 1 centésimo de segundo (53s, contra 53s01) na final dos 100 m borboleta.
  • No estádio olímpico, entrou um senhor de 76 anos carregando a tocha. Soon Kee-chung foi campeão da maratona em Berlim-1936, competindo pelo Japão, que na época havia invadido as Coréias. Em Seul, o COI, num ato simbólico, devolveu aos coreanos a medalha.
  • Benjamin Johnson escandalizou o mundo com a maior polêmica de doping da história olímpica. Foi o caso que marcou Seul, ofuscando o confronto entre norte-americanos e soviéticos, cuja rivalidade esteve ausente com os boicotes em Moscou-1980 e Los Angeles-1984.
  • Desde a inclusão do basquete nos Jogos Olímpicos, em Berlim-36, até Seul-88, os EUA só não foram campeões em duas oportunidades --72, em final polêmica, e 80, por causa do boicote. Em Seul, porém, deram vexame e terminaram apenas em terceiro, atrás de URSS e Iugoslávia.

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