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12/07/2004

História

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LOS ANGELES-1984

140
delegações
6.829
atletas
5.263 1.566
homens mulheres
221
provas

MEDALHAS

 
1º EUA 83 61 30
2º ROM 20 16 17
3º RFA 17 19 23
COI
Final dos 800 m nos Jogos-84
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

Como era esperado a União Soviética e seus aliados comunistas acabaram boicotando os Jogos de Los Angeles. Depois que os EUA lideram o boicote aos Jogos de 1980, em Moscou, dificilmente os soviéticos compareceriam ao evento em solo norte-americano. O COI jamais poderia imaginar que ao escolher os dois rivais para organizarem os Jogos em seqüência fosse ocorrer tantas manifestações políticas.

A triste coincidência acabou impedindo que uma legião de grandes atletas pudessem participar da competição. O boicote em Los Angeles, no entanto, foi bem menor, e exatas 140 delegações estiveram presentes contra 80 que foram a Moscou. O número de atletas também foi superior: 6.829 (5.263 homens e 1.566 mulheres), contra 5.179 da edição anterior.

A ausência, principalmente da União Soviética e da Alemanha Oriental --os dois primeiros colocados em Montréal e Moscou--, resultou em uma distribuição desigual das medalhas. Os Estados Unidos acabaram somando 174 (83 de ouro, 61 de prata e 30 de bronze) e superaram o recorde de 80 insígnias douradas alcançado pelos soviéticos em Moscou. O segundo lugar em Los Angeles ficou a Romênia, que obteve 53 medalhas (20 de ouro, 16 de prata e 17 de bronze). O país juntamente com a Iugoslávia acabou não atendendo ao apelo dos soviéticos.

O Brasil conseguiu o maior número de pódios até então, oito --só seria superado, em Atlanta-1996, com 15 medalhas. Em Los Angeles, o meio-fundista Joaquim Cruz conquistou a única medalha de ouro, nos 800 m. O vôlei brasileiro ganhou sua primeira medalha, uma prata. Mesmo resultado obtido pelo futebol, pelo judoca Douglas Vieira (meio-pesado), pelo nadador Ricardo Prado (400 m medley) e pelos velejadores Torben Grael, Daniel Adler e Ronaldo Sennfft (soling). O judô conquistou ainda mais dois bronzes, com médio Walter Carmona e o leve Luís Onmura.

CARL LEWIS

O velocista Carl Lewis se consagrou em Los Angeles-1984, coincidentemente, com vitórias nas mesmas provas que Jesse Owens, o herói norte-americano em Berlim-1936: 100 m rasos, 200 m rasos, revezamento 4 x 100 m e no salto em distância.

DESEMPENHO BRASILEIRO

O Brasil alcançou seu melhor desempenho da história, com oito pódios --no entanto, apenas um ouro (em Moscou-1980, haviam sido dois). A única insígnia dourada veio com o meio-fundista Joaquim Cruz (foto), que venceu os 800 m.

CURIOSIDADES

  • O futebol brasileiro, já tricampeão mundial, finalmente chegou ao pódio olímpico, uma prata. Já com profissionais (desde que não tivessem disputado Copas do Mundo), Jair Picerni comandou a seleção, que tinha como base o time do Inter-RS, que perdeu a final para a França, 2 a 0.
  • A alemã Ulrike Meyfarth, que em Munique-1972 havia se tornado a mais jovem mulher (16 anos) a vencer uma prova no atletismo, o salto em altura, tornou-se em Los Angeles a mais velha campeã nessa prova, aos 28 anos, com um salto de 2,02 m --novo recorde olímpico na época.
  • Edwing Moses, dos EUA, repetiu o ouro de Montréal-1976 nos 400 m com barreiras. Em Moscou-80, não competiu por causa do boicote. Até os Jogos-1984, Moses superaria a marca das cem vitórias seguidas em sua especialidade --ele perderia a invencibilidade em 1987.
  • O pugilista Evander Holyfield foi desclassificado em uma decisão polêmica da arbitragem, por um golpe supostamente desferido com a luta interrompida. Até o nocauteado Kevin Barry, da Nova Zelândia, pediu que a vitória fosse dada ao futuro campeão como profissional.
  • Sem os soviéticos, o grande destaque da ginástica artística em Los Angeles foi o chinês Li Ning, que conquistou seis medalhas (três de ouro, duas de prata e uma de bronze). No feminino, brilhou a romena Ecaterina Szabó, que ganhou quatro ouros e uma prata.
  • Uma das imagens mais marcantes dos Jogos foi da suíça Gabriele Andersen-Scheiss na maratona, que completou a prova completamente esgotada pelo forte calor. A atleta, com 39 anos, levou mais de cinco minutos para percorrer os últimos 100 metros, mas não desistiu.

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