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12/07/2004

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ROMA-1960

83
delegações
5.338
atletas
4.727 611
homens mulheres
150
provas

MEDALHAS

 
1º URSS 43 29 31
2º EUA 34 21 16
3º ITA 13 10 13
COI
Disputa da prova da maratona
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

A Olimpíada de Roma foi marcada pela primeira cobertura televisiva. Precisos 37 países receberam imagens geradas pela RAI, emissora estatal da Itália. Em Melbourne, a televisão esteve presente, mas, na época, ainda não existiam os satélites espaciais e a transmissão se restringiu a cidade-sede e as cidades próximas.

A escolha de Roma para sede dos Jogos foi definida na 50ª sessão do COI, realizada de 13 e 18 de junho de 1955, em Paris (França). Na votação final, a capital italiana teve 35 votos, contra 24 de Lausanne, na Suíça. Para receber o evento, os organizadores reformaram completamente o estádio Olímpico (construído em 1953), restauraram o estádio de Atletismo e, no mesmo complexo, ergueram o Stadio Del Nuoto, para as competições aquáticas.

Disputados num diferenciado cenário, que mesclou monumentos da Antiguidade com estádios e ginásios modernos, os Jogos de Roma assistiram ao segundo domínio soviético sobre os norte-americanos. O principal motivo foi a queda de desempenho dos EUA no atletismo, modalidade que mais lhes garante medalhas. De 16 ouros em Melbourne-56, conquistaram só 11 na capital italiana. Pela primeira vez desde 32, o país não ficou com o ouro nos 100 m ou no revezamente 4 x 100 m.

Enquanto isso, a União Soviética manteve alto rendimento em seu principal esporte, a ginástica. Foram 10 ouros na Austrália e 11 na Itália, Boris Shakhlin (quatro) e Larissa Latynina (três) foram os destaques. Latynina se tornaria em Tóquio-1964 o atleta mais vitorioso --18 pódios.

WILMA RULDOLPH

Depois do sucesso da holandesa Fanny Blankers-Koen em Londres-1948, novamente a grande estrela do atletismo em 1960 foi uma mulher, Wilma Rudolph. Ela venceu os 100 m, os 200 m e o 4 x 100 m, com recorde mundial nas duas últimas.

DESEMPENHO BRASILEIRO

Mais uma vez com uma delegação compacta (81 homens e 1 mulher), o Brasil foi a Roma e conseguiu duas medalhas de bronze. O basquete repetiu o feito de Londres-1948, e o nadador Manoel dos Santos Jr. ficou em terceiro nos 100 m livre.

CURIOSIDADES

  • A Olimpíada de Roma foi marcada pelo primeiro escândalo de doping da história. O ciclista dinamarquês Knut Jensen, que usou um estimulante circulatório para melhorar seu desempenho, caiu na prova de estrada, fraturou o crânio e morreu. Os testes só começaram em 1968.
  • As Alemanhas Ocidental e Oriental, como já haviam feito anteriormente, participaram com uma delegação unificada. O problema foi a bandeira, que já era diferenciada. A solução foi utilizar as três cores (amarelo, vermelho e preto) mais o símbolo dos cinco elos entrelaçados.
  • O etíope Abebe Bikila tornou-se o primeiro negro africano a ganhar uma medalha olímpica, ao vencer a maratona em Roma --descalço. Ele também levaria o ouro na prova em Tóquio. Em 1973, morreu em um acidente com o carro que havia ganho do governo de seu país.
  • Aos 50 anos, o esgrimista húngaro Aladar Gerevich chegou ao sétimo ouro em Roma. Gerevich integrou a equipe de seu país que foi campeã do sabre ao lado de outras lendas, como Rudolf Kárpáti e Pál Kovács, ambos vencedores de seis ouros olímpicos na modalidade.
  • Roma assistiu à vitória do norte-americano Cassius Marcellus Clay, que posteriormente mudaria o nome para Muhammad Ali, na categoria meio-pesado do boxe. Profissionalizado como pesado, Ali conquistaria em 1965 o título mundial da categoria ao derrotar Sonny Liston.

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