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SEGURANÇA
Para cada atmosfera bélica, guerra mundial, fria, terrorismo, há uma paranóia montada pela organização do país-sede. Sob o domínio do medo, resquício de Munique-1972, Montreal gastou tanto com a questão da segurança que acabou com um prejuízo estimado em US$ 1 bilhão, nas contas finais da Olimpíada. Em Los Angeles-1984, a URSS não enviou seus atletas aos EUA sob a alegação de segurança, ou a “falta de”. Em Atlanta-1996, foram gastos US$ 70 milhões, destacados 30 mil policiais e montada uma superestrutura de vigilância, incluindo sensores, revistas, câmeras e cercas. Nos meses anteriores aos Jogos, as ruas foram limpas, com dezenas de pessoas detidas _a maioria acusada só de vagabundagem. Tudo isso não impediu que uma bomba explodisse no centro da cidade, matando duas pessoas e ferindo mais de cem. O comitê organizador de Sydney-2000, embora anuncie que terá gasto no final “apenas” US$ 30 milhões para salvaguardar os Jogos deste ano, tem levado muito a sério seu treinamento. Tanto que, nos testes antiterrorismo realizados em maio último, uma das instalações construídas para os Jogos Olímpicos, o estádio de softbol, foi parcialmente destruída durante exercício simulado de uma unidade antiterror australiana. Outro teste na mesma semana chegou a deixar pessoas feridas.

SEDES ALTERNATIVAS
Esportes como iatismo, ciclismo (mountain bike) e canoagem são os que mais se distanciam das cidades-sedes por imposição geográfica. No caso do futebol, a modalidade é a mais independente na Olimpíada quando o assunto é local de competição. Afinal, tem sido disputado fora da cidade-sede para não tirar atenção do resto do evento, entre outros motivos. Poucos jogos são na cidade ou perto. Em Sydney-2000, quase todos jogos serão em Brisbane, Adelaide, Canberra e Melbourne, em suas fases de classificação. As seleções que disputarem partidas em Adelaide serão as que menos sentirão o espírito olímpico, já que a cidade dista 1.176 km de Sydney _Brisbane, a segunda mais longe, fica a 734 km. Dos estádios utilizados, só o Hindmarsh Stadium, de Adelaide, é local tradicional de jogos de futebol. Os outros são próprios de competição de críquete e rúgbi, os esportes mais populares no país. O caso mais extremo de sede alternativa aconteceu, coincidentemente, na Austrália, na Olimpíada de Melbourne-1956, quando os eventos do hipismo foram realizados na distante Estocolmo (Suécia), porque, temeroso de doenças contagiosas, o governo australiano não permitiu a entrada de animais estrangeiros no país.

SELOS DE SYDNEY-2000
Para promover a Olimpíada do ano 2000, o correio australiano tem circulado interna e externamente três séries filatélicas diferentes: uma delas carrega estampas de lendas de todos os tempos dos Jogos; outra traz uma figura só: a tocha olímpica; uma terceira tem o símbolo de Sydney-2000 ilustrando os selos.

Leia mais:

Sexo na Olimpíada/Símbolos olímpicos/Socog

 

 
Saltos ornamentais

Sangue

St. Louis-1904

Seul-1988

Sexo na Olimpíada

Símbolos olímpicos

Socog

Softbol

Sydney

Sydney-2000