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13/05/2006
-
12h06
da Folha Online
A Federação Italiana de Futebol (FIGC) enviou neste sábado uma carta à Fifa informando que Massimo De Santis, um dos árbitros selecionados para o Mundial-06, não viajará à Alemanha.
De Santis é um dos 24 árbitros italianos que tiveram seus nomes envolvidos em um escândalo da arbitragem.
O escândalo foi descoberto há uma semana a partir de escutas telefônicas entre Luciano Moggi, diretor geral da Juventus, e um dos dirigentes mais poderosos do futebol italiano, Pierluigi Pairetto, designador de árbitros da FIGC e da Uefa (União Européia de Futebol).
O episódio que revelou indícios de acerto de resultados no futebol italiano parece não poupar ninguém. A conseqüência pode ser o cancelamento puro e simples das temporadas 2004/2005 e 2005/2006, entre outras medidas traumáticas.
Oito dias após a divulgação do grampo, caiu todo o comando da Juventus, suspeita de manipular jogos com a conivência de dirigentes da federação de futebol, dos árbitros e dos adversários.
O Ministério Público de Nápoles, que investiga as gravações, admite a possibilidade de processar os clubes envolvidos por fraude, o que provocaria o imediato rebaixamento deles para a Série B.
Fiorentina, Lazio, Udinese, Siena e Messina também teriam participado do esquema. Na Série B, Arezzo, Avellino e Crotone estão na mira das autoridades.
Não bastasse a constrangedora relação entre o principal diretor da Juventus, Luciano Moggi, e o designador de árbitros da federação, Pierluigi Pairetto, as escutas mostram conversas entre o dirigente e Marcelo Lippi, treinador da seleção da Itália.
Os diálogos indicam pressões para que determinados atletas fossem convocados. Todos eles da Juventus ou pertencentes à GEA, empresa administrada por Alessandro Moggi, filho de Luciano. A GEA tem jogadores em diversas equipes das duas principais divisões nacionais.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre escândalo da arbitragem
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Árbitro italiano envolvido em escândalo não vai ao Mundial da Alemanha
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A Federação Italiana de Futebol (FIGC) enviou neste sábado uma carta à Fifa informando que Massimo De Santis, um dos árbitros selecionados para o Mundial-06, não viajará à Alemanha.
De Santis é um dos 24 árbitros italianos que tiveram seus nomes envolvidos em um escândalo da arbitragem.
O escândalo foi descoberto há uma semana a partir de escutas telefônicas entre Luciano Moggi, diretor geral da Juventus, e um dos dirigentes mais poderosos do futebol italiano, Pierluigi Pairetto, designador de árbitros da FIGC e da Uefa (União Européia de Futebol).
O episódio que revelou indícios de acerto de resultados no futebol italiano parece não poupar ninguém. A conseqüência pode ser o cancelamento puro e simples das temporadas 2004/2005 e 2005/2006, entre outras medidas traumáticas.
Oito dias após a divulgação do grampo, caiu todo o comando da Juventus, suspeita de manipular jogos com a conivência de dirigentes da federação de futebol, dos árbitros e dos adversários.
O Ministério Público de Nápoles, que investiga as gravações, admite a possibilidade de processar os clubes envolvidos por fraude, o que provocaria o imediato rebaixamento deles para a Série B.
Fiorentina, Lazio, Udinese, Siena e Messina também teriam participado do esquema. Na Série B, Arezzo, Avellino e Crotone estão na mira das autoridades.
Não bastasse a constrangedora relação entre o principal diretor da Juventus, Luciano Moggi, e o designador de árbitros da federação, Pierluigi Pairetto, as escutas mostram conversas entre o dirigente e Marcelo Lippi, treinador da seleção da Itália.
Os diálogos indicam pressões para que determinados atletas fossem convocados. Todos eles da Juventus ou pertencentes à GEA, empresa administrada por Alessandro Moggi, filho de Luciano. A GEA tem jogadores em diversas equipes das duas principais divisões nacionais.
Com agências internacionais
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