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10/08/2006
-
10h20
JOSÉ RICARDO LEITE
da Folha Online
À procura de explicações para a derrota por 2 a 1 para o Internacional, em pleno estádio do Morumbi, o São Paulo elegeu a expulsão do volante Josué, logo aos 10min do primeiro tempo, como o principal fator para o revés.
Apesar de os gaúchos também terem perdido um atleta por expulsão, Fabinho, aos 38min do primeiro tempo, o técnico Muricy Ramalho acha que a ausência de Josué obrigou o São Paulo a mudar muito, o que prejudicou sua equipe.
"Tivemos que mudar a forma de jogar, ainda mais com o Mineiro não estando 100% na partida", disse o treinador, sobre o fato de o volante ter reclamado de uma pancada no tornozelo ainda no primeiro tempo.
"É difícil entender o que se passa dentro do ser humano, mas jogador tem que entrar em campo para jogar futebol, sem agredir o adversário. Hoje em dia atuar com um homem a menos é uma diferença muito grande", disse o treinador, criticando a postura do atleta.
"Sempre temos um 'plano B' para mudar o time, mas não posso me preparar para que o Josué seja expulso durante o jogo. Ainda não falei com ele pessoalmente, mas ele sabe que errou", continuou Muricy, perguntado se havia dado uma bronca no atleta
O lateral Souza fez coro ao discurso do treinador e lembrou que Muricy havia alertado os jogadores para que não fossem expulsos -- o elenco já fazia este alerta após o time ter jogadores expulsos nos confrontos contra o Palmeiras e Estudiantes, respectivamente pelas oitavas-de-final e quartas da competição.
"O professor [Muricy] pediu muito para que não perdêssemos um jogador durante o jogo. Essa expulsão fez com que nós terminássemos o jogo muito cansados. Não me recordo de terminar um jogo tão cansado como este. Depois disso passei a correr errado. O time se desorganizou", disse o jogador.
Com a derrota na quarta-feira, a equipe paulista precisa vencer o Inter, na próxima semana, no Beira-Rio, por dois gols de diferença para conquistar o título. Caso o São Paulo vença por vantagem mínima (1 a 0, 2 a 1), a decisão terá uma prorrogação de 30 minutos. Persistindo o empate, o título será definido nos pênaltis.
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Josué, expulso, é visto como "culpado" pela derrota dos são-paulinos
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À procura de explicações para a derrota por 2 a 1 para o Internacional, em pleno estádio do Morumbi, o São Paulo elegeu a expulsão do volante Josué, logo aos 10min do primeiro tempo, como o principal fator para o revés.
Apesar de os gaúchos também terem perdido um atleta por expulsão, Fabinho, aos 38min do primeiro tempo, o técnico Muricy Ramalho acha que a ausência de Josué obrigou o São Paulo a mudar muito, o que prejudicou sua equipe.
"Tivemos que mudar a forma de jogar, ainda mais com o Mineiro não estando 100% na partida", disse o treinador, sobre o fato de o volante ter reclamado de uma pancada no tornozelo ainda no primeiro tempo.
"É difícil entender o que se passa dentro do ser humano, mas jogador tem que entrar em campo para jogar futebol, sem agredir o adversário. Hoje em dia atuar com um homem a menos é uma diferença muito grande", disse o treinador, criticando a postura do atleta.
"Sempre temos um 'plano B' para mudar o time, mas não posso me preparar para que o Josué seja expulso durante o jogo. Ainda não falei com ele pessoalmente, mas ele sabe que errou", continuou Muricy, perguntado se havia dado uma bronca no atleta
O lateral Souza fez coro ao discurso do treinador e lembrou que Muricy havia alertado os jogadores para que não fossem expulsos -- o elenco já fazia este alerta após o time ter jogadores expulsos nos confrontos contra o Palmeiras e Estudiantes, respectivamente pelas oitavas-de-final e quartas da competição.
"O professor [Muricy] pediu muito para que não perdêssemos um jogador durante o jogo. Essa expulsão fez com que nós terminássemos o jogo muito cansados. Não me recordo de terminar um jogo tão cansado como este. Depois disso passei a correr errado. O time se desorganizou", disse o jogador.
Com a derrota na quarta-feira, a equipe paulista precisa vencer o Inter, na próxima semana, no Beira-Rio, por dois gols de diferença para conquistar o título. Caso o São Paulo vença por vantagem mínima (1 a 0, 2 a 1), a decisão terá uma prorrogação de 30 minutos. Persistindo o empate, o título será definido nos pênaltis.
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