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16/02/2001 - 20h11

Ronaldinho é acusado de comprar carteira de motorista

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da Folha de S.Paulo

O atacante Ronaldinho, envolvido em um caso polêmico devido ao pré-contrato que assinou com o PSG (Paris Saint-Germain), enfrenta duas acusações de ter cometido delitos: uma de ter falsificado sua carteira de motorista e outra de ter agredido um menor ao atirar-lhe uma mexerica.

No próximo dia 20, Ronaldinho terá de depor ao promotor Ricardo Herbstrith, da Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre, sobre a acusação de ter falsificado sua Carteira Nacional de Habilitação. O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) entregou ao promotor provas segundo as quais dezenas de motoristas gaúchos, entre eles Ronaldinho, fariam parte do esquema.

O Ministério Público trabalha com a hipótese de que Ronaldinho tenha comprado a carteira em Santa Catarina para não se submeter aos testes.

"Fizemos contato com Joinville, onde ele teria feito sua carteira, mas não existe nenhum prontuário em seu nome, nem lá nem aqui", disse o diretor-presidente do Detran no Rio Grande do Sul, Mauri Cruz.

Caso seja comprovado que Ronaldinho comprou a carteira de motorista, ele poderá ser denunciado criminalmente pelo uso de documento falso. Em caso de condenação, a pena varia de um a cinco anos de detenção.

No caso da agressão, Ronaldinho teria provocado escoriações em um menino, J.J.M, ao fazê-lo cair da bicicleta após ter atirado uma mexerica no garoto.

A família do menor entrou com um pedido de indenização de R$ 150 mil e pensão vitalícia de dois salários mínimos mensais.

"Minha carteira está normal, meus advogados saberão cuidar disso", afirmou o jogador, que se disse inocente, também, da suposta agressão ao menor.

O contrato de Ronaldinho com o Grêmio se encerrou ontem. O jogador e seus procuradores acreditam que, devido à Lei Pelé, ele pôde negociar com o PSG sem a participação do clube gaúcho, transferindo-se sem que houvesse qualquer indenização.

O Grêmio entrou na Justiça e já conseguiu uma liminar que lhe garante o pagamento de indenização avaliada em R$ 84 milhões em caso de transferência.


 

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