Publicidade
Publicidade
21/03/2001
-
19h27
da Folha de S.Paulo
Dada como morta por muitos no final do ano passado, a maior potência do tênis mundial ressurgiu com toda a força em 2001.
Em menos de três meses de circuito, os tenistas dos EUA já quase igualaram o número de títulos conquistados no ano passado. Com duas conquistas de Andre Agassi e uma de Jan-Michael Gambill, o país já acumula três campeonatos, apenas um a menos do que venceu em 2000.
No Masters Series de Miami, que amanhã tem a sua segunda jornada com a estréia do brasileiro Fernando Meligeni, a presença norte-americana é marcante. Dos 96 jogadores da chave masculina, 13 são da nação que mais títulos da Copa Davis acumulou.
A Corrida dos Campeões, ranking que considera apenas os resultados da temporada, é liderado justamente por um norte-americano: Andre Agassi.
Com os títulos do Aberto da Austrália e do Masters Series de Indian Wells, justamente os dois torneios mais importantes já realizados no ano, o veterano já acumula 325 pontos, o que lhe garante uma folgada vantagem _o francês Arnaud Clement é o segundo colocado, com 169 pontos.
O mesmo estágio da Corrida dos Campeões no ano passado mostra a temporada avassaladora que Agassi faz. Antes do Masters Series de Miami-2000, que foi disputado na mesma época do ano, o primeiro colocado dessa lista era o russo Ievguêni Kafelnikov, que somava "apenas" 208 pontos.
Em 17 jogos na temporada, Agassi venceu 15, o que significa um aproveitamento de 88%.
O outro grande veterano norte-americano, Pete Sampras, começou o ano de forma titubeante, mas reagiu na semana passada, quando foi vice-campeão em Indian Wells ao perder a decisão para seu grande rival Agassi.
Se o desempenho das suas duas maiores estrelas não chega a ser uma surpresa, a performance das revelações norte-americanas é bem distante do ano passado.
Depois de terminar a "corrida dos campeões" no ano passado em um modesto 33º lugar, Gambill é hoje o 12º dessa lista. Na temporada, ele foi um dos únicos dois jogadores que conseguiram bater Gustavo Kuerten.
Em 2001, o tênis norte-americano vê também o surgimento de duas promessas. Mardy Fish, 19, já conseguiu vitórias na temporada contra duas estrelas do tênis mundial _o sueco Thomas Enqvist e o australiano Mark Phillippoussis.
Sem os mesmos bons resultados no ano, mas com uma estréia na Copa Davis, aparece a maior aposta do tênis dos EUA. Com apenas 18 anos, Andy Roddick é tratado como futura celebridade, o que lhe garante, apesar de um ranking insuficiente, convite para a disputa de praticamente todos os torneios disputados em seu país.
Amanhã, um brasileiro já irá testar a ascensão norte-americana. Em horário que não havia sido definido pela organização as 18h, Fernando Meligeni, que precisou disputar o torneio qualificatório, enfrenta Chris Woodruff.
"Vai ser jogo duro. O cara pega muito forte na bolinha", disse o brasileiro, outro que se recupera depois de um desempenho pífio no ano passado.
Já Guga, que hoje participou de um evento promocional de seu fornecedor de raquetes e treinou, só irá estrear sexta-feira ou sábado.
O líder do ranking de entradas, que continua com sua rixa particular com norte-americanos, faz seu primeiro jogo contra o vencedor da partida entre Hicham Arazi e Marc Rosset, que ocorre amanhã.
O outro brasileiro em Miami, Alexandre Simoni, faz sua estréia hoje à noite, contra o australiano Andrew Ilie.
Davis
O Brasil não vai mudar sua equipe para o confronto contra a Austrália, pela segunda rodada da Copa Davis-2001, em Florianópolis, entre os dias 6 e 8 de abril. O capitão Ricardo Acioly anunciou que os jogadores serão os mesmos que enfrentaram Marrocos, na abertura da competição.
Assim, Guga e Meligeni devem fazer os jogos de simples. Nas duplas, o parceiro de Jaime Oncins ainda não está definido. Acioly pode escalar Guga ou Simoni, como fez na vitória sobre os marroquinos.
Na semana passada, a Austrália já havia anunciado sua equipe para o confronto. A maior surpresa foi a ausência de Todd Woodbridge, um dos maiores duplistas da história do tênis.
Torneio de Miami marca ressurgimento dos tenistas norte-americanos
Publicidade
Dada como morta por muitos no final do ano passado, a maior potência do tênis mundial ressurgiu com toda a força em 2001.
Em menos de três meses de circuito, os tenistas dos EUA já quase igualaram o número de títulos conquistados no ano passado. Com duas conquistas de Andre Agassi e uma de Jan-Michael Gambill, o país já acumula três campeonatos, apenas um a menos do que venceu em 2000.
No Masters Series de Miami, que amanhã tem a sua segunda jornada com a estréia do brasileiro Fernando Meligeni, a presença norte-americana é marcante. Dos 96 jogadores da chave masculina, 13 são da nação que mais títulos da Copa Davis acumulou.
A Corrida dos Campeões, ranking que considera apenas os resultados da temporada, é liderado justamente por um norte-americano: Andre Agassi.
Com os títulos do Aberto da Austrália e do Masters Series de Indian Wells, justamente os dois torneios mais importantes já realizados no ano, o veterano já acumula 325 pontos, o que lhe garante uma folgada vantagem _o francês Arnaud Clement é o segundo colocado, com 169 pontos.
O mesmo estágio da Corrida dos Campeões no ano passado mostra a temporada avassaladora que Agassi faz. Antes do Masters Series de Miami-2000, que foi disputado na mesma época do ano, o primeiro colocado dessa lista era o russo Ievguêni Kafelnikov, que somava "apenas" 208 pontos.
Em 17 jogos na temporada, Agassi venceu 15, o que significa um aproveitamento de 88%.
O outro grande veterano norte-americano, Pete Sampras, começou o ano de forma titubeante, mas reagiu na semana passada, quando foi vice-campeão em Indian Wells ao perder a decisão para seu grande rival Agassi.
Se o desempenho das suas duas maiores estrelas não chega a ser uma surpresa, a performance das revelações norte-americanas é bem distante do ano passado.
Depois de terminar a "corrida dos campeões" no ano passado em um modesto 33º lugar, Gambill é hoje o 12º dessa lista. Na temporada, ele foi um dos únicos dois jogadores que conseguiram bater Gustavo Kuerten.
Em 2001, o tênis norte-americano vê também o surgimento de duas promessas. Mardy Fish, 19, já conseguiu vitórias na temporada contra duas estrelas do tênis mundial _o sueco Thomas Enqvist e o australiano Mark Phillippoussis.
Sem os mesmos bons resultados no ano, mas com uma estréia na Copa Davis, aparece a maior aposta do tênis dos EUA. Com apenas 18 anos, Andy Roddick é tratado como futura celebridade, o que lhe garante, apesar de um ranking insuficiente, convite para a disputa de praticamente todos os torneios disputados em seu país.
Amanhã, um brasileiro já irá testar a ascensão norte-americana. Em horário que não havia sido definido pela organização as 18h, Fernando Meligeni, que precisou disputar o torneio qualificatório, enfrenta Chris Woodruff.
"Vai ser jogo duro. O cara pega muito forte na bolinha", disse o brasileiro, outro que se recupera depois de um desempenho pífio no ano passado.
Já Guga, que hoje participou de um evento promocional de seu fornecedor de raquetes e treinou, só irá estrear sexta-feira ou sábado.
O líder do ranking de entradas, que continua com sua rixa particular com norte-americanos, faz seu primeiro jogo contra o vencedor da partida entre Hicham Arazi e Marc Rosset, que ocorre amanhã.
O outro brasileiro em Miami, Alexandre Simoni, faz sua estréia hoje à noite, contra o australiano Andrew Ilie.
Davis
O Brasil não vai mudar sua equipe para o confronto contra a Austrália, pela segunda rodada da Copa Davis-2001, em Florianópolis, entre os dias 6 e 8 de abril. O capitão Ricardo Acioly anunciou que os jogadores serão os mesmos que enfrentaram Marrocos, na abertura da competição.
Assim, Guga e Meligeni devem fazer os jogos de simples. Nas duplas, o parceiro de Jaime Oncins ainda não está definido. Acioly pode escalar Guga ou Simoni, como fez na vitória sobre os marroquinos.
Na semana passada, a Austrália já havia anunciado sua equipe para o confronto. A maior surpresa foi a ausência de Todd Woodbridge, um dos maiores duplistas da história do tênis.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas