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16/01/2002
-
19h51
FERNANDO CAMINATI
da Folha Online
O jogo contra o romeno Andrei Pavel, logo mais, às 22h30, pela segunda rodada do Aberto da Austrália, pode se tornar uma partida histórica para Alexandre Simoni e para o tênis brasileiro.
O paulista, último brasileiro da chave de simples do primeiro Grand Slam de 2002, luta por sua segunda vitória em torneios da série mais importante e rica do mundo.
Para o país, o jogo pode representar a equiparação da melhor campanha de um brasileiro na chave masculina de Melbourne, rompendo um tabu de dez anos que um tenista nacional não chega à terceira rodada.
No feminino, a paulistana Maria Esther Bueno, tricampeã de Wimbledon (1959, 60 e 64) e tetracampeã do Aberto dos EUA (1959, 63, 64 e 66), foi à final em 65, mas perdeu o título para a local Margaret Court-Smith.
Até 1991, nunca um brasileiro havia chegado tão longe. Na ocasião, Jaime Oncins, hoje aposentado, perdeu para o norte-americano Jim Courier na disputa de uma vaga nas oitavas-de-final.
De lá para cá, nem Gustavo Kuerten, que no ano passado disputou o torneio como cabeça-de-chave número um, atingiu a terceira rodada.
Guga, que jamais conseguiu destaque em qualquer torneio na Austrália, ficou na segunda rodada quatro vezes. Em 1997, perdeu para Neville Godwin (AFS); em 98, caiu diante de Nicolas Escudé (FRA); em 99, foi vítima do então desconhecido Marat Safin (RUA); e, em 2001, não resistiu ao saque-canhão de Greg Rusedski (ING).
O primeiro brasileiro a atingir o topo dos rankings da ATP coleciona ainda duas eliminações em estréias _em 2000, derrota para Albert Portas (ESP), e neste ano, eliminado por Julien Boutter (FRA).
Luiz Mattar também ficou duas vezes na segunda rodada: em 91, vítima de Goran Prpic (CRO); e 93, derrotado por Kelly Jones (EUA).
Fernando Meligeni também caiu no segundo jogo em sua melhor campanha, em 97, diante de Félix Mantilla (ESP). E André Sá foi eliminado na mesma fase no ano passado, perdendo para Christophe Rochus (BEL). Os dois mais Flávio Saretta foram eliminados na estréia deste ano.
Simoni, 22, tem pela frente um tenista experiente e cabeça-de-chave número 25, mas não se preocupa com o peso da partida.
"Acho que não é porque agora sou o único [brasileiro no torneio] que tenho a responsabilidade de ganhar. Sei que todos no Brasil vão estar torcendo por mim e vou dar o máximo", disse.
Simoni é o número quatro do país no ranking de entradas (108º), e Pavel, que tem três títulos na carreira, ocupa a 29ª colocação na mesma lista.
Leia mais sobre tênis:
Aberto da Austrália
Chave
Feminina
Cabeças 1-16
Cabeças 17-32
Campeões simples
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Simoni tenta igualar recorde brasileiro no Aberto da Austrália
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O jogo contra o romeno Andrei Pavel, logo mais, às 22h30, pela segunda rodada do Aberto da Austrália, pode se tornar uma partida histórica para Alexandre Simoni e para o tênis brasileiro.
O paulista, último brasileiro da chave de simples do primeiro Grand Slam de 2002, luta por sua segunda vitória em torneios da série mais importante e rica do mundo.
Para o país, o jogo pode representar a equiparação da melhor campanha de um brasileiro na chave masculina de Melbourne, rompendo um tabu de dez anos que um tenista nacional não chega à terceira rodada.
No feminino, a paulistana Maria Esther Bueno, tricampeã de Wimbledon (1959, 60 e 64) e tetracampeã do Aberto dos EUA (1959, 63, 64 e 66), foi à final em 65, mas perdeu o título para a local Margaret Court-Smith.
Até 1991, nunca um brasileiro havia chegado tão longe. Na ocasião, Jaime Oncins, hoje aposentado, perdeu para o norte-americano Jim Courier na disputa de uma vaga nas oitavas-de-final.
De lá para cá, nem Gustavo Kuerten, que no ano passado disputou o torneio como cabeça-de-chave número um, atingiu a terceira rodada.
Guga, que jamais conseguiu destaque em qualquer torneio na Austrália, ficou na segunda rodada quatro vezes. Em 1997, perdeu para Neville Godwin (AFS); em 98, caiu diante de Nicolas Escudé (FRA); em 99, foi vítima do então desconhecido Marat Safin (RUA); e, em 2001, não resistiu ao saque-canhão de Greg Rusedski (ING).
O primeiro brasileiro a atingir o topo dos rankings da ATP coleciona ainda duas eliminações em estréias _em 2000, derrota para Albert Portas (ESP), e neste ano, eliminado por Julien Boutter (FRA).
Luiz Mattar também ficou duas vezes na segunda rodada: em 91, vítima de Goran Prpic (CRO); e 93, derrotado por Kelly Jones (EUA).
Fernando Meligeni também caiu no segundo jogo em sua melhor campanha, em 97, diante de Félix Mantilla (ESP). E André Sá foi eliminado na mesma fase no ano passado, perdendo para Christophe Rochus (BEL). Os dois mais Flávio Saretta foram eliminados na estréia deste ano.
Simoni, 22, tem pela frente um tenista experiente e cabeça-de-chave número 25, mas não se preocupa com o peso da partida.
"Acho que não é porque agora sou o único [brasileiro no torneio] que tenho a responsabilidade de ganhar. Sei que todos no Brasil vão estar torcendo por mim e vou dar o máximo", disse.
Simoni é o número quatro do país no ranking de entradas (108º), e Pavel, que tem três títulos na carreira, ocupa a 29ª colocação na mesma lista.
Leia mais sobre tênis:
Chave
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