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07/04/2002 - 09h40

Ex-times do técnico da seleção optam por ex-pupilos

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da Folha de S.Paulo

Não foram só bons resultados e uma estrutura mais arrumada que Luiz Felipe Scolari deixou para os clubes em que trabalhou.

Com a ajuda do atual comandante da seleção brasileira, atletas que foram comandados por ele enveredaram, depois de aposentados nos gramados, para a carreira de treinador.

E, com a bênção de Scolari, estão espalhados pelos clubes que deram emprego no passado para ele.

O Brasil de Pelotas, por exemplo, é hoje treinado por Amauri Knevitz, 42, que foi jogador de Scolari no próprio clube gaúcho.

"Ele dizia que eu seria treinador quando eu tinha 23 anos", lembra Knevitz, que em 2000 teve um encontro com o "mestre" nas oitavas-de-final da Copa João Havelange, quando dirigia o surpreendente Malutrom.

"Ele não é falso e gosta de se envolver de verdade com o time", diz o atual técnico do Brasil de Pelotas quando questionado sobre o que mais admirava e o que aprendeu com Scolari.

Outro ex-clube de Scolari que tem hoje um pupilo seu como técnico é o Criciúma.

A equipe catarinense é comandada por Cuca, meia-atacante que foi jogador do técnico da seleção na sua primeira passagem pelo Grêmio, ainda nos anos 80. Sua "escola" foi fundamental para conseguir o cargo.

"O Scolari nos ajudou a aprender que o técnico deve manter a ordem e a disciplina", diz Moacir Fernandes, presidente do Criciúma, sobre o perfil de profissional ideal para dirigir seu clube.

Mas não é só em times em que trabalhou que Scolari tem hoje pupilos atuando como treinador.

Outro comandado seu dos tempos de Grêmio, o volante Paulo Bonamigo, dirige o Paraná, clube que está nas quartas-de-final da Copa do Brasil-2002, desde o Brasileiro do ano passado.

A geração mais recente que passou pelas mãos de Scolari também já parte para a carreira de treinador. É o caso, entre outros, do zagueiro Adílson, destaque gremista em meados da década passada.
 

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