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17/04/2002
-
16h56
da Folha Online
O dia era de futebol, mas a escalada da violência no Oriente Médio provocou protestos que acabaram com cerca de 200 detidos antes da partida entre Dinamarca e Israel, disputada agora há pouco em Copenhague e vencida pelos donos da casa por 3 a 1.
O tempo frio e chuvoso na capital dinamarquesa não impediu um grupo de manifestantes de protestar contra a ofensiva militar israelense contra várias cidades da Cisjordânia.
Reunidos nas cercanias do Parken Stadium, 150 pessoas entraram em choque com a polícia ainda antes do início do jogo. Elas carregavam faixas e gritavam palavras de ordem contra a política externa do primeiro ministro Ariel Sharon. Todas foram detidas porque não obedeceram à ordem de dispersar.
Na entrada do estádio, mais 50 pessoas foram presas num tumulto que envolveu policiais, seus cães e cerca de 200 manifestantes.
Nem mesmo quando o jogo começou as manifestações cessaram. Pouco depois de a Dinamarca marcar seu segundo gol, aos 14min do primeiro tempo, dois jovens empunhando bandeiras da Palestina invadiram o gramado. Eles vestiam camisetas com a inscrição "boicotem Israel".
O jogo era considerado de alto risco e teve 3 mil policiais trabalhando na segurança interna e externa.
Na véspera do jogo, a Federação Dinamarquesa de Futebol recebeu uma carta anônima na qual havia uma ameaça de bomba no estádio caso a partida fosse realizada.
Por causa disso, cerca de 6 mil torcedores devolveram os ingressos que já haviam comprado, e foram reembolsados pela federação.
Jogo
Dentro de campo, a partida foi mais fácil do que o técnico Morten Olsen esperava. Sólida na defesa e rápida nos contragolpes, a Dinamarca fez seus três gols em apenas 37 minutos, com Heintze, Tomasson e Rommedhal. O israelense Nimmi só marcou o gol de honra, de pênalti, no último minuto da partida.
com agências internacionais
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Protestos contra Israel marcam amistoso da Dinamarca
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O dia era de futebol, mas a escalada da violência no Oriente Médio provocou protestos que acabaram com cerca de 200 detidos antes da partida entre Dinamarca e Israel, disputada agora há pouco em Copenhague e vencida pelos donos da casa por 3 a 1.
O tempo frio e chuvoso na capital dinamarquesa não impediu um grupo de manifestantes de protestar contra a ofensiva militar israelense contra várias cidades da Cisjordânia.
Reunidos nas cercanias do Parken Stadium, 150 pessoas entraram em choque com a polícia ainda antes do início do jogo. Elas carregavam faixas e gritavam palavras de ordem contra a política externa do primeiro ministro Ariel Sharon. Todas foram detidas porque não obedeceram à ordem de dispersar.
Na entrada do estádio, mais 50 pessoas foram presas num tumulto que envolveu policiais, seus cães e cerca de 200 manifestantes.
Nem mesmo quando o jogo começou as manifestações cessaram. Pouco depois de a Dinamarca marcar seu segundo gol, aos 14min do primeiro tempo, dois jovens empunhando bandeiras da Palestina invadiram o gramado. Eles vestiam camisetas com a inscrição "boicotem Israel".
O jogo era considerado de alto risco e teve 3 mil policiais trabalhando na segurança interna e externa.
Na véspera do jogo, a Federação Dinamarquesa de Futebol recebeu uma carta anônima na qual havia uma ameaça de bomba no estádio caso a partida fosse realizada.
Por causa disso, cerca de 6 mil torcedores devolveram os ingressos que já haviam comprado, e foram reembolsados pela federação.
Jogo
Dentro de campo, a partida foi mais fácil do que o técnico Morten Olsen esperava. Sólida na defesa e rápida nos contragolpes, a Dinamarca fez seus três gols em apenas 37 minutos, com Heintze, Tomasson e Rommedhal. O israelense Nimmi só marcou o gol de honra, de pênalti, no último minuto da partida.
com agências internacionais
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