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19/06/2002
-
10h01
da Folha Online
Herói para uns, vilão para outros. Esta é a situação atual do atacante Ahn Jung Hwan, principal personagem do jogo entre Coréia do Sul e Itália pelas oitavas-de-final da Copa-2002.
Hwan se tornou herói em seu país ao marcar o gol que definiu, na prorrogação com morte súbita, a classificação sul-coreana para as quartas-de-final.
O que ele não esperava era despertar a ira incondicional da torcida italiana, país no qual atua profissionalmente, no Perugia.
Os torcedores da "Azzurra" não podem nem ouvir falar no nome de Ahn, ainda mais porque acreditam que o time anfitrião foi beneficado pela arbitragem do equatoriano Byron Moreno.
O presidente do Perugia, Luciano Gaucci, anunciou uma decisão radical: vai demitir o jogador. O dirigente declarou ter ficado inconformado com o gol marcado pelo atleta de seu clube.
"Esse jogador não volta a colocar os pés no Perugia. Não quero vê-lo nunca mais, ele ofendeu o país que o acolheu. Estou indignado, ele só se destacou na Copa agora, justamente contra a Itália", disse o furioso Gaucci.
Ao anunciar a demissão diante de repórteres, o presidente do Perugia se recusou até mesmo a pronunciar o nome do jogador. "Ele que vá procurar emprego na Coréia do Sul".
O passe de Ahn pertence ao Bujon, da Coréia do Sul, mas ele joga há dois anos no Perugia. Seu empréstimo vence no próximo mês, e já estava tudo acertado para que o time italiano comprasse o jogador em definitivo. Agora, o atleta terá que procurar um novo destino.
Palavra do jogador
O atacante sul-coreano ainda não se pronunciou sobre o assunto. Ele, no entanto, já fez declarações em que procurava se mostrar agradecido ao futebol italiano.
"Tenho que agradecer a Itália por tudo o que aprendi lá. Tive que superar momentos muito duros, e isso me ajudou na Copa e a meu país", declarou o Ahn.
Com agências internacionais
Saiba tudo sobre o polêmico Ahn Jung Hwan
Saiba mais sobre: Itália
Saiba mais sobre: Coréia do Sul
Leia mais: Copa do Mundo-2002
Coreano que marcou gol contra a Itália será demitido do Perugia
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Herói para uns, vilão para outros. Esta é a situação atual do atacante Ahn Jung Hwan, principal personagem do jogo entre Coréia do Sul e Itália pelas oitavas-de-final da Copa-2002.
Hwan se tornou herói em seu país ao marcar o gol que definiu, na prorrogação com morte súbita, a classificação sul-coreana para as quartas-de-final.
O que ele não esperava era despertar a ira incondicional da torcida italiana, país no qual atua profissionalmente, no Perugia.
Os torcedores da "Azzurra" não podem nem ouvir falar no nome de Ahn, ainda mais porque acreditam que o time anfitrião foi beneficado pela arbitragem do equatoriano Byron Moreno.
O presidente do Perugia, Luciano Gaucci, anunciou uma decisão radical: vai demitir o jogador. O dirigente declarou ter ficado inconformado com o gol marcado pelo atleta de seu clube.
"Esse jogador não volta a colocar os pés no Perugia. Não quero vê-lo nunca mais, ele ofendeu o país que o acolheu. Estou indignado, ele só se destacou na Copa agora, justamente contra a Itália", disse o furioso Gaucci.
Ao anunciar a demissão diante de repórteres, o presidente do Perugia se recusou até mesmo a pronunciar o nome do jogador. "Ele que vá procurar emprego na Coréia do Sul".
O passe de Ahn pertence ao Bujon, da Coréia do Sul, mas ele joga há dois anos no Perugia. Seu empréstimo vence no próximo mês, e já estava tudo acertado para que o time italiano comprasse o jogador em definitivo. Agora, o atleta terá que procurar um novo destino.
Palavra do jogador
O atacante sul-coreano ainda não se pronunciou sobre o assunto. Ele, no entanto, já fez declarações em que procurava se mostrar agradecido ao futebol italiano.
"Tenho que agradecer a Itália por tudo o que aprendi lá. Tive que superar momentos muito duros, e isso me ajudou na Copa e a meu país", declarou o Ahn.
Com agências internacionais
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