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26/06/2002
-
10h23
da Folha Online
Ele teve uma semana difícil, recuperando-se de uma lesão muscular, era dúvida para o jogo. Entrou em campo apagado (não fosse o cabelo esquisitíssimo), quase não pegou na bola durante todo o primeiro tempo. Mas bastaram pouco mais de 20 minutos para provar que Ronaldo é o "fenômeno".
Com chuteiras e corte de cabelo novos, preparados especialmente para esse jogo, o atacante brilhou, matou a Turquia com um gol de bico e colocou a seleção brasileira na final da Copa do Mundo pela sétima vez na história, a primeira contra a Alemanha.
"Foi um gol a la Romário, na única oportunidade que eu tive no segundo tempo", disse o astro.
Pouco depois, deixou o campo como herói e artilheiro isolado _6 gols_ de um Mundial que para ele tem a marca da volta por cima, a ressurreição no futebol, em que foi eleito o melhor do mundo em 1996 e 97.
O resultado apertado de 1 a 0 na cidade japonesa de Saitama foi o reflexo de uma partida muito equilibrada e disputada no meio-campo, cujos melhores lances saíram em jogadas de contra-ataque.
O jogo
O Brasil começou a partida acanhado, preso na sólida marcação turca no meio-campo. A opção do técnico Luiz Felipe Scolari em escalar Edílson no lugar de Ronaldinho _suspenso_, para jogar pelas pontas, não deu resultado.
Tanto que a primeira chance de gol da partida foi da Turquia, aos 19min, em uma cabeçada de Ozalan, que Marcos defendeu em seu canto direito.
O lance de perigo dos turcos acordou a equipe brasileira. Aos 23min, Rivaldo dominou a bola e bateu cruzado de fora da área, o goleiro Rustu Recber não segurou e, no rebote, Ronaldo quase marcou de carrinho.
Dez minutos depois, novamente Rivaldo chutou de fora da área, e o goleiro turco evitou o gol em uma bela defesa no seu canto esquerdo.
A última chance do Brasil marcar na etapa inicial foi aos 36min, quando Rivaldo disparou da entrada da área e a bola passou rente à trave esquerda de Recber.
Na etapa final, o Brasil voltou disposto a resolver o jogo. Aos 4min, Ronaldo recebeu passe na esquerda, arrancou em velocidade para a área e chutou cruzado, de bico, entre dois zagueiros rivais, para marcar um belo gol.
A partir daí foi pressão total. Aos 12min, novamente o centroavante costurou a jogada e tocou para Edílson, livre, cara a cara com o goleiro, mas o cruzeirense demorou para concluir e a zaga turca cortou para a linha de fundo.
Três minutos depois, novamente Ronaldo fez jogada, dessa vez pela ponta esquerda, e rolou para Kleberson, que entrava pelo meio chutar, mas o goleiro Recber estava bem colocado para efetuar a defesa.
Aos 23min, Scolari trocou Ronaldo por Luizão e, em seguida, Edílson por Denílson. A intenção do treinador era explorar os contra-ataques enquanto levava sufoco do adversário.
Luizão teve sua chance de brilhar e ampliar o placar aos 27min, de voleio, após cruzamento de Cafu na área, mas a bola passou por cima do gol turco.
As melhores chances da Turquia foram aos 32min, em uma bola cruzada de Manzis, que quase encobriu Marcos, e nos acréscimos, em outro lance do atacante, uma cabeçada que passou por cima do travessão.
Sob pressão turca, a seleção conseguiu resistir e segurar o placar para arrancar rumo à decisão da Copa asiática, contra a Alemanha, no próximo domingo, às 8h (horário de Brasília).
Leia mais: Copa do Mundo-2002
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Ele teve uma semana difícil, recuperando-se de uma lesão muscular, era dúvida para o jogo. Entrou em campo apagado (não fosse o cabelo esquisitíssimo), quase não pegou na bola durante todo o primeiro tempo. Mas bastaram pouco mais de 20 minutos para provar que Ronaldo é o "fenômeno".
Reuters Ronaldo comemora gol |
Com chuteiras e corte de cabelo novos, preparados especialmente para esse jogo, o atacante brilhou, matou a Turquia com um gol de bico e colocou a seleção brasileira na final da Copa do Mundo pela sétima vez na história, a primeira contra a Alemanha.
"Foi um gol a la Romário, na única oportunidade que eu tive no segundo tempo", disse o astro.
Pouco depois, deixou o campo como herói e artilheiro isolado _6 gols_ de um Mundial que para ele tem a marca da volta por cima, a ressurreição no futebol, em que foi eleito o melhor do mundo em 1996 e 97.
O resultado apertado de 1 a 0 na cidade japonesa de Saitama foi o reflexo de uma partida muito equilibrada e disputada no meio-campo, cujos melhores lances saíram em jogadas de contra-ataque.
O jogo
O Brasil começou a partida acanhado, preso na sólida marcação turca no meio-campo. A opção do técnico Luiz Felipe Scolari em escalar Edílson no lugar de Ronaldinho _suspenso_, para jogar pelas pontas, não deu resultado.
Tanto que a primeira chance de gol da partida foi da Turquia, aos 19min, em uma cabeçada de Ozalan, que Marcos defendeu em seu canto direito.
O lance de perigo dos turcos acordou a equipe brasileira. Aos 23min, Rivaldo dominou a bola e bateu cruzado de fora da área, o goleiro Rustu Recber não segurou e, no rebote, Ronaldo quase marcou de carrinho.
Dez minutos depois, novamente Rivaldo chutou de fora da área, e o goleiro turco evitou o gol em uma bela defesa no seu canto esquerdo.
A última chance do Brasil marcar na etapa inicial foi aos 36min, quando Rivaldo disparou da entrada da área e a bola passou rente à trave esquerda de Recber.
Na etapa final, o Brasil voltou disposto a resolver o jogo. Aos 4min, Ronaldo recebeu passe na esquerda, arrancou em velocidade para a área e chutou cruzado, de bico, entre dois zagueiros rivais, para marcar um belo gol.
A partir daí foi pressão total. Aos 12min, novamente o centroavante costurou a jogada e tocou para Edílson, livre, cara a cara com o goleiro, mas o cruzeirense demorou para concluir e a zaga turca cortou para a linha de fundo.
Três minutos depois, novamente Ronaldo fez jogada, dessa vez pela ponta esquerda, e rolou para Kleberson, que entrava pelo meio chutar, mas o goleiro Recber estava bem colocado para efetuar a defesa.
Aos 23min, Scolari trocou Ronaldo por Luizão e, em seguida, Edílson por Denílson. A intenção do treinador era explorar os contra-ataques enquanto levava sufoco do adversário.
Luizão teve sua chance de brilhar e ampliar o placar aos 27min, de voleio, após cruzamento de Cafu na área, mas a bola passou por cima do gol turco.
As melhores chances da Turquia foram aos 32min, em uma bola cruzada de Manzis, que quase encobriu Marcos, e nos acréscimos, em outro lance do atacante, uma cabeçada que passou por cima do travessão.
Sob pressão turca, a seleção conseguiu resistir e segurar o placar para arrancar rumo à decisão da Copa asiática, contra a Alemanha, no próximo domingo, às 8h (horário de Brasília).
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