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30/06/2002
-
09h54
da Folha Online
Ronaldo voltou a jogar por 90 minutos e voltou a ser o "Fenômeno" na Copa-2002. Depois de dois anos lutando contra as sérias contusões no joelho, o atacante fez dos gramados asiáticos o grande palco para seu retorno ao futebol.
Na final, contra a Alemanha, o atleta mostrou oportunismo e fez o que não conseguiu há quatro anos atrás, no Mundial da França, gols. Ronaldo marcou dois, aproveitando um erro do goleiro Kahn e um passe Kléberson.
Além do penta _seu segundo título em três finais_, o atleta conquistou a "Chuteira de Ouro", dedicada ao artilheiro da Copa.
Os oito gols fazem de Ronaldo o maior artilheiro do Brasil na história da competição (já tinha feito quatro na França-98) e se igalou a Pelé, o maior jogador de todos os tempos, que em quatro Copas fez 12 gols.
Fazem dele também o quarto maior goleador da história da seleção brasileira, com 44, atrás de Pelé _77 gols em partidas oficiais (95 com os 18 em não-reconhecidos pela Fifa)_, de Romário (54) e Zico (48).
É ainda a primeira vez que um jogador faz mais de seis gols em uma Copa desde 1974, quando o polonês Lato conseguiu o feito na Alemanha.
As façanhas ofuscam os pesadelos dos últimos quatro anos. Na véspera da final em Paris, o maior astro da equipe sofreu uma convulsão e o grupo de jogadores rachou em torno de sua escalação ou não.
Desestabilizado, o time sofreu seu maior revés em Mundiais, 3 a 0 para a França.
Depois, Ronaldo colecionou ainda decepções com o problema crônico no joelho direito. Submeteu-se a uma cirurgia em 1999. Após uma recuperação em tempo recorde, sofreu um deslocamento da patela no mesmo local.
Nova operação, mas desta vez o tratamento foi adequado e só voltou aos campos no segundo semestre de 2001, gradativamente.
Antes da Coréia/Japão, Ronaldo tinha atuado em poucas partidas, gerando muitas dúvidas e críticas a Luiz Felipe Scolari. O técnico gaúcho, no entanto, manteve sua característica teimosia e conseguiu também afastar um "fantasma", o de Romário.
Clique nos nomes para conhecer os jogadores:
Goleiros: Marcos, Dida e Rogério Ceni
Zagueiros: Lúcio, Roque Júnior, Edmílson e Anderson Polga.
Laterais: Cafu, Roberto Carlos, Belletti e Júnior.
Volantes: Gilberto Silva, Kléberson e Vampeta.
Meias: Ronaldinho, Ricardinho, Juninho e Kaká.
Atacantes: Ronaldo, Rivaldo, Denílson, Edílson, Luizão.
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Ronaldo: fim da má fase e a volta do "Fenômeno"
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Ronaldo voltou a jogar por 90 minutos e voltou a ser o "Fenômeno" na Copa-2002. Depois de dois anos lutando contra as sérias contusões no joelho, o atacante fez dos gramados asiáticos o grande palco para seu retorno ao futebol.
Na final, contra a Alemanha, o atleta mostrou oportunismo e fez o que não conseguiu há quatro anos atrás, no Mundial da França, gols. Ronaldo marcou dois, aproveitando um erro do goleiro Kahn e um passe Kléberson.
Além do penta _seu segundo título em três finais_, o atleta conquistou a "Chuteira de Ouro", dedicada ao artilheiro da Copa.
Os oito gols fazem de Ronaldo o maior artilheiro do Brasil na história da competição (já tinha feito quatro na França-98) e se igalou a Pelé, o maior jogador de todos os tempos, que em quatro Copas fez 12 gols.
Fazem dele também o quarto maior goleador da história da seleção brasileira, com 44, atrás de Pelé _77 gols em partidas oficiais (95 com os 18 em não-reconhecidos pela Fifa)_, de Romário (54) e Zico (48).
É ainda a primeira vez que um jogador faz mais de seis gols em uma Copa desde 1974, quando o polonês Lato conseguiu o feito na Alemanha.
As façanhas ofuscam os pesadelos dos últimos quatro anos. Na véspera da final em Paris, o maior astro da equipe sofreu uma convulsão e o grupo de jogadores rachou em torno de sua escalação ou não.
Desestabilizado, o time sofreu seu maior revés em Mundiais, 3 a 0 para a França.
Depois, Ronaldo colecionou ainda decepções com o problema crônico no joelho direito. Submeteu-se a uma cirurgia em 1999. Após uma recuperação em tempo recorde, sofreu um deslocamento da patela no mesmo local.
Nova operação, mas desta vez o tratamento foi adequado e só voltou aos campos no segundo semestre de 2001, gradativamente.
Antes da Coréia/Japão, Ronaldo tinha atuado em poucas partidas, gerando muitas dúvidas e críticas a Luiz Felipe Scolari. O técnico gaúcho, no entanto, manteve sua característica teimosia e conseguiu também afastar um "fantasma", o de Romário.
Clique nos nomes para conhecer os jogadores:
Goleiros: Marcos, Dida e Rogério Ceni
Zagueiros: Lúcio, Roque Júnior, Edmílson e Anderson Polga.
Laterais: Cafu, Roberto Carlos, Belletti e Júnior.
Volantes: Gilberto Silva, Kléberson e Vampeta.
Meias: Ronaldinho, Ricardinho, Juninho e Kaká.
Atacantes: Ronaldo, Rivaldo, Denílson, Edílson, Luizão.
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