Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/07/2002 - 16h45

Brasilienses esperam seis horas no sol para homenagear a seleção

Publicidade

PATRÍCIA ZIMMERMANN
RICARDO MIGNONE
SANDRA MANFRINI

da Folha Online, em Brasília

Foram mais de seis horas de espera, mas os brasilienses resistiram para homenagear os pentacampeões. A temperatura chegou a 22ºC, que associada à baixa umidade relativa do ar, que teve a mínima de 35%, às 14h, aumentava a sensação de calor.

Antes das 9h, o movimento dos torcedores já era intenso em direção à Esplanada dos Ministérios, ponto final do trajeto da seleção brasileira no Distrito Federal, onde os jogadores só chegaram às 15h.

Em todos os lugares por onde o trio elétrico da seleção passou, havia milhares de torcedores eufóricos com os pentacampeões. A estimativa da Polícia Militar é de que cerca de 500 mil pessoas foram às ruas para ver os jogadores.

Centenas de crianças aderiram ao novo penteado de Ronaldinho e muitos torcedores adultos também.

Pelas ruas, muitas faixas pedindo "Felipão para presidente" e algumas de protesto. "Brasil, bom de bola e ruim de escola", era o que dizia uma faixa em frente ao Palácio do Planalto. "Felipenta para presidente. Ronaldo para presidente do Senado. Rivaldo para presidente da Câmara e Lúcio para ministro da Defesa", dizia outra faixa na Praça dos Três Poderes.

Também não faltaram candidatos aos mais diversos cargos querendo tirar proveito da festa para os jogadores.

Além do presidente Fernando Henrique Cardoso, quase todos os ministros e muitos parlamentares, acompanhados de seus familiares, prestigiaram a festa no Palácio do Planalto.

Segundo informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, não houve nenhuma ocorrência grave durante o trajeto dos pentacampeões e na concentração em frente ao Palácio do Planalto.

Houve apenas cerca de 100 atendimentos a pessoas, a maioria mulheres e crianças, que passaram mal devido ao calor. Não foi registrada nenhuma briga envolvendo os torcedores.

A festa no Planalto foi marcada pela irreverência e pela histeria das milhares de pessoas presentes.

Um dos funcionários mais antigos da Presidência, José Henrique Nazareth, com 41 anos de serviço, disse acreditar que a comemoração foi a maior festa já realizada no Palácio do Planalto.

"Nunca vi o Palácio se envolver tanto numa festa. Tinha mais gente do que na visita do Papa e nas outras festas para seleções campeãs", afirmou Nazareth.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página