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06/07/2002 - 19h34

Cafu inaugura fundação na periferia de São Paulo

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da Folha de S.Paulo

Marcos Evangelista de Morais cresceu, ganhou o apelido de Cafu, foi defender a Roma (Itália) e conquistou a Copa do Mundo. Apesar de todo esse sucesso, o capitão do penta lembrou que precisava ajudar a população do carente bairro de Jardim Irene.

A maneira encontrada por Cafu para ajudar outras crianças da periferia paulistana foi criar a Fundação Cafu. Hoje, no campinho de terra em que começou a jogar bola, o jogador prometeu fazer sua parte.

A Prefeitura de São Paulo decidiu doar um terreno de 2.272 metros quadrados para que o prédio da fundação pudesse ser construído. Segundo Cafu, a entidade irá atender 300 crianças inicialmente. "Vamos ter esportes, educação e reforço escolar. Sei que não vou resolver o problema de São Paulo nem do Jardim Irene. Mas se cada um fizer um pouquinho, vamos chegar lá", comentou Cafu.

Elogiado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que também compareceu ao Jardim Irene, o capitão da seleção brasileira lembrou de sua infância e das dificuldades que teve de enfrentar para chegar até o penta. "Até hoje eu enfrento barreiras na minha vida. Meu sonho já foi o mesmo de muitos outros garotos do Jardim Irene: o de conquistar o mundo", comemorou.

Ele queria acabar com a formalidade. Deixou a companhia de Geraldo Alckmin e de Jilmar Tato, secretário de implementação de subprefeituras, que também foi ao local.

Cercado apenas pelos fãs, o capitão deu voltas pelo campo e viu de perto cada uma das pessoas que o aplaudiam.

Matou as saudades do bairro onde viveu por mais de 20 anos e hoje é apenas um visitante ilustre. Quando vem ao Brasil, Cafu fica com os pais, em Alphaville _bairro nobre da cidade de Tamboré, na região metropolitana.

O lateral da seleção disse estar emocionado ao lembrar todos os recordes batidos nesta Copa. "Sou o jogador que mais atuou pela seleção brasileira. O único que disputou três finais consecutivas de Copas do Mundo. Ganhei duas e em uma delas era o capitão da equipe", narrou Cafu, que não sabe quando irá parar de jogar futebol. "Enquanto minhas pernas e corpo aguentarem, eu vou continuar", garantiu o capitão.

Leia mais: Copa do Mundo-2002
 

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