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18/08/2002
-
13h16
da Folha Online
Depois de fazer a melhor campanha da fase final, com quatro vitórias em quatro jogos, a seleção brasileira masculina de vôlei jogou muito mal a final contra a Rússia, deixou escapar o título da Liga Mundial-2002 em casa e perdeu a oportunidade de conquistar o tricampeonato da competição.
A Rússia venceu por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/23, 22/25 e 25/17, conquistou seu primeiro título da Liga em quatro finais disputadas e calou o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte.
Foi a segunda derrota do Brasil em finais da Liga Mundial disputadas em casa. Em 1995, no Rio de Janeiro, a seleção caiu por 3 sets a 1 diante da Itália. O primeiro título veio em 1993, em São Paulo, e o segundo no ano passado, em Katowice (Polônia).
Após oito campeonatos desde que Bernardinho passou a comandar a seleção masculina, a Liga-2002 foi a oitava final disputada pelo Brasil. Agora, o técnico soma seis medalhas de ouro e duas de prata.
Após sofrer apenas uma derrota na fase de classificação, a Rússia quase foi eliminada nas quartas-de-final _quando inclusive perdeu por 3 sets a 0 para o Brasil_ e só foi para as semifinais superando Espanha e Holanda no set average (critério de desempate pelo quociente do número de sets vencidos pelo de sets perdidos). Por uma vaga na final, o time eliminou a Itália, octacampeã em 13 anos de Liga Mundial.
O time russo ainda acaba com o estigma de vice-campeão, já que tinha perdido as finais de 1993, 98 e 2000.
Na disputa da medalha de bronze, na partida preliminar, a Iugoslávia bateu a Itália por 3 sets a 1 e ficou com o bronze. Leia mais.
O jogo
Assim como no jogo de ontem, na semifinal contra a Iugoslávia, o Brasil começou sacando muito mal. Os russos, ao contrário, forçavam os saques e dificultavam muito o passe brasileiro, fazendo com que a bola não chegasse perfeita ao levantador Maurício e dificultando o ataque da seleção.
Além disso, com uma média de mais de 2 m de altura (contra 1,95 m do Brasil), a seleção russa contou com seu tradicionalmente alto e eficiente bloqueio e uma excelente atuação do ponta Roman Iakovlev.
Do lado brasileiro, onde todo o time não teve um desempenho a altura das últimas partidas, Maurício e André Nascimento foram os destaques negativos. Apenas Giba, a partir do segundo set, e Giovane, que entrou no terceiro set, foram bem.
Com 2 sets a 0 contra, o Brasil perdia também no terceiro set quando arranhou uma reação. Com Giovane e Rodrigão, o mais alto jogador brasileiro (2,05 m) em quadra, o time marcou em um bloqueio e conquistou dois pontos diretos com o saque de Gustavo.
O time se empolgou e a torcida foi junto. O Brasil venceu o terceiro set e respirou na partida.
Mas foi só. No início do quarto set, Giovane voltou para o banco, a Rússia saiu em vantagem e comandou o placar. Os brasileiros, sentindo o peso da derrota em casa, se desesperaram e cometeram muitos erros, ficando sem condições de reagir.
A seleção agora ganha folga, tenta assimilar a derrota e recuperar o ânimo para lutar pelo único título inédito ao vôlei nacional, o do Campeonato Mundial, que será disputado de 28 de setembro a 13 de outubro na Argentina.
Leia mais: no especial de Vôlei
Brasil perde da Rússia e deixa escapar tri da Liga Mundial em casa
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Depois de fazer a melhor campanha da fase final, com quatro vitórias em quatro jogos, a seleção brasileira masculina de vôlei jogou muito mal a final contra a Rússia, deixou escapar o título da Liga Mundial-2002 em casa e perdeu a oportunidade de conquistar o tricampeonato da competição.
A Rússia venceu por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 25/23, 22/25 e 25/17, conquistou seu primeiro título da Liga em quatro finais disputadas e calou o ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte.
Foi a segunda derrota do Brasil em finais da Liga Mundial disputadas em casa. Em 1995, no Rio de Janeiro, a seleção caiu por 3 sets a 1 diante da Itália. O primeiro título veio em 1993, em São Paulo, e o segundo no ano passado, em Katowice (Polônia).
Após oito campeonatos desde que Bernardinho passou a comandar a seleção masculina, a Liga-2002 foi a oitava final disputada pelo Brasil. Agora, o técnico soma seis medalhas de ouro e duas de prata.
Após sofrer apenas uma derrota na fase de classificação, a Rússia quase foi eliminada nas quartas-de-final _quando inclusive perdeu por 3 sets a 0 para o Brasil_ e só foi para as semifinais superando Espanha e Holanda no set average (critério de desempate pelo quociente do número de sets vencidos pelo de sets perdidos). Por uma vaga na final, o time eliminou a Itália, octacampeã em 13 anos de Liga Mundial.
O time russo ainda acaba com o estigma de vice-campeão, já que tinha perdido as finais de 1993, 98 e 2000.
Na disputa da medalha de bronze, na partida preliminar, a Iugoslávia bateu a Itália por 3 sets a 1 e ficou com o bronze. Leia mais.
O jogo
Assim como no jogo de ontem, na semifinal contra a Iugoslávia, o Brasil começou sacando muito mal. Os russos, ao contrário, forçavam os saques e dificultavam muito o passe brasileiro, fazendo com que a bola não chegasse perfeita ao levantador Maurício e dificultando o ataque da seleção.
Além disso, com uma média de mais de 2 m de altura (contra 1,95 m do Brasil), a seleção russa contou com seu tradicionalmente alto e eficiente bloqueio e uma excelente atuação do ponta Roman Iakovlev.
Do lado brasileiro, onde todo o time não teve um desempenho a altura das últimas partidas, Maurício e André Nascimento foram os destaques negativos. Apenas Giba, a partir do segundo set, e Giovane, que entrou no terceiro set, foram bem.
Com 2 sets a 0 contra, o Brasil perdia também no terceiro set quando arranhou uma reação. Com Giovane e Rodrigão, o mais alto jogador brasileiro (2,05 m) em quadra, o time marcou em um bloqueio e conquistou dois pontos diretos com o saque de Gustavo.
O time se empolgou e a torcida foi junto. O Brasil venceu o terceiro set e respirou na partida.
Mas foi só. No início do quarto set, Giovane voltou para o banco, a Rússia saiu em vantagem e comandou o placar. Os brasileiros, sentindo o peso da derrota em casa, se desesperaram e cometeram muitos erros, ficando sem condições de reagir.
A seleção agora ganha folga, tenta assimilar a derrota e recuperar o ânimo para lutar pelo único título inédito ao vôlei nacional, o do Campeonato Mundial, que será disputado de 28 de setembro a 13 de outubro na Argentina.
Leia mais: no especial de Vôlei
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