Publicidade
Publicidade
03/10/2002
-
10h48
da Folha Online
Pais de enorme tradição no tênis, a Suécia, que já teve três números um do mundo, conta hoje com três tenistas entre os top 50 dos rankings da ATP e é uma das equipes mais fortes da Copa Davis.
Campeã da Davis sete vezes _as duas últimas em 1997 e 98_, a Suécia foi eliminada nas quartas-de-final da competição neste ano e chegou às semifinais em 2001.
O Brasil nunca passou das semifinais, fase em que chegou por quatro vezes: 1966 e 1971 (com Thomaz Koch e Édson Mandarino), em 1992 (com o time de Jaime Oncins e Luís Mattar) e em 2000 (já com Guga, Meligeni e Oncins).
Atualmente, o time sueco conta com o campeão do Aberto da Austrália deste ano Thomas Johansson (14º na Corrida dos Campeões), Thomas Enqvist (34º) e Jonas Bjorkman (47º), que também é o vice-líder no ranking de duplas.
O fato de ter um especialista nas duplas favorece a Suécia, que pode poupar seu melhor jogador para os jogos de siples. No Brasil, Guga acaba tendo de acumular dois jogos de simples e mais um nas duplas nos confrontos.
O time aguarda ainda o ex-top ten Magnus Norman, que rivalizou com Guga na temporada de saibro de 2000 _venceu o brasileiro na final do Masters Series de Roma e perdeu o título de Roland Garros_ e sofre para recuperar sua forma após ter passado pela mesma contusão e operação a que o catarinense se submeteu no início do ano.
Para o capitão brasileiro, Ricardo Acioly, o possível time sueco que o Brasil vai enfrentar na primeira rodada do Grupo Mundial em 2003 é muito forte e conta com várias opções de formação.
"Eles têm o Thomas Johansson, o melhor jogador ranqueado deles, o Enqvist e Bjorkman, que é um bom duplista. O quarto jogador poderá ser o Magnus Larsson, que apesar de não ter jogado a Davis este ano por estar machucado, é experiente e poderá compor a dupla com o Bjorkman", comentou Acioly.
Acioly ainda destaca jovens valores que podem surpreender. "Eles também têm dois tenistas que estão entre os 200 do mundo e que aparecem como boa opção, o Bjorn Rehnquist e o Robin Soderling."
Guga acrescenta que a força sueca é ter vários bons jogadores. "Não dá para saber [com que time eles vão jogar]. Eles têm inúmeros jogadores e podem montar várias equipas diferentes."
Apesar de ser um país com invernos muito frios, o que favoreceria o jogo de quadras cobertas e pisos mais rápidos, a escola sueca de tênis é bem variada e seus jogadores costumam se destacar tanto nos pisos mais rápidos quanto no saibro, mais lento e preferencial dos brasileiros.
O legendário Björn Borg, maior jogador do país na história, por exemplo, se consagrou com seis títulos em Roland Garros (saibro) e cinco em Wimbledon (grama), feito inigualado até hoje.
Além de Borg, a Suécia ainda teve outros grandes nomes da história do tênis, como Mats Wilander e Stefan Edberg, que lideraram o ranking nos anos 80 e início dos 90.
Leia mais sobre a Copa Davis:
Próxima rival do Brasil, Suécia já venceu a Davis sete vezes
FERNANDO CAMINATIda Folha Online
Pais de enorme tradição no tênis, a Suécia, que já teve três números um do mundo, conta hoje com três tenistas entre os top 50 dos rankings da ATP e é uma das equipes mais fortes da Copa Davis.
Campeã da Davis sete vezes _as duas últimas em 1997 e 98_, a Suécia foi eliminada nas quartas-de-final da competição neste ano e chegou às semifinais em 2001.
O Brasil nunca passou das semifinais, fase em que chegou por quatro vezes: 1966 e 1971 (com Thomaz Koch e Édson Mandarino), em 1992 (com o time de Jaime Oncins e Luís Mattar) e em 2000 (já com Guga, Meligeni e Oncins).
Atualmente, o time sueco conta com o campeão do Aberto da Austrália deste ano Thomas Johansson (14º na Corrida dos Campeões), Thomas Enqvist (34º) e Jonas Bjorkman (47º), que também é o vice-líder no ranking de duplas.
O fato de ter um especialista nas duplas favorece a Suécia, que pode poupar seu melhor jogador para os jogos de siples. No Brasil, Guga acaba tendo de acumular dois jogos de simples e mais um nas duplas nos confrontos.
O time aguarda ainda o ex-top ten Magnus Norman, que rivalizou com Guga na temporada de saibro de 2000 _venceu o brasileiro na final do Masters Series de Roma e perdeu o título de Roland Garros_ e sofre para recuperar sua forma após ter passado pela mesma contusão e operação a que o catarinense se submeteu no início do ano.
Para o capitão brasileiro, Ricardo Acioly, o possível time sueco que o Brasil vai enfrentar na primeira rodada do Grupo Mundial em 2003 é muito forte e conta com várias opções de formação.
"Eles têm o Thomas Johansson, o melhor jogador ranqueado deles, o Enqvist e Bjorkman, que é um bom duplista. O quarto jogador poderá ser o Magnus Larsson, que apesar de não ter jogado a Davis este ano por estar machucado, é experiente e poderá compor a dupla com o Bjorkman", comentou Acioly.
Acioly ainda destaca jovens valores que podem surpreender. "Eles também têm dois tenistas que estão entre os 200 do mundo e que aparecem como boa opção, o Bjorn Rehnquist e o Robin Soderling."
Guga acrescenta que a força sueca é ter vários bons jogadores. "Não dá para saber [com que time eles vão jogar]. Eles têm inúmeros jogadores e podem montar várias equipas diferentes."
Apesar de ser um país com invernos muito frios, o que favoreceria o jogo de quadras cobertas e pisos mais rápidos, a escola sueca de tênis é bem variada e seus jogadores costumam se destacar tanto nos pisos mais rápidos quanto no saibro, mais lento e preferencial dos brasileiros.
O legendário Björn Borg, maior jogador do país na história, por exemplo, se consagrou com seis títulos em Roland Garros (saibro) e cinco em Wimbledon (grama), feito inigualado até hoje.
Além de Borg, a Suécia ainda teve outros grandes nomes da história do tênis, como Mats Wilander e Stefan Edberg, que lideraram o ranking nos anos 80 e início dos 90.
Leia mais sobre a Copa Davis:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas