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25/12/2002
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10h13
Em 96, Nelson Piquet, animado com os progressos de Nelsinho no kart, chegou a dizer que seu sonho era correr com o filho na F-3 inglesa, em 2002. Não deu. Neste ano, Nelson Ângelo, 17, disputou a versão sul-americana da categoria. Venceu 13 das 18 etapas e levou o título com quatro provas de antecedência.
Em 2003, enfim, estará na Europa, correndo em uma equipe própria. A atuação do pai, porém, ficará só nos bastidores. "Ele já foi para a Inglaterra umas duas vezes. Está vendo tudo para mim", diz o adolescente, que fala português há apenas seis anos -nasceu em Heidelberg, na Alemanha, e viveu com a mãe, em Mônaco, até os 11.
Folha - Em termos técnicos, o que muda na F-3 inglesa?
Nelsinho - Muda o regulamento, o câmbio é sequencial, o motor é mais baixo. Mas são poucas coisas. O que vai mudar mesmo são as temperaturas nas corridas, os circuitos. Mas nunca fui pra lá, não sei. É o que eu ouço.
Folha - Por enquanto está tudo dentro do planejado?
Nelsinho - Na verdade, a idéia era que eu corresse a F-3 sul-americana neste ano para ganhar experiência. E, em 2003, eu lutaria pelo título. Mas, com a ajuda da equipe, venci agora.
Folha - Em 96, seu pai disse que queria correr com você na Inglaterra. Existe essa possibilidade?
Nelsinho - Não (risos). Seria difícil para ele correr. Dá para dizer impossível. Já foi tão complicado acertar tudo para mim...
Folha - Seu pai te acompanha em todas as corridas?
Nelsinho - Não dá. Meu pai trabalha pra caramba e, às vezes, está viajando no final de semana.
Folha - Alguma vez ele se sentou no carro para ensinar como fazer?
Nelsinho - Ele andou no carro uma única vez, num evento, só para fazer uma brincadeira.
Folha - Com o sucesso do seu pai nos negócios, existe muita preocupação com a segurança?
Nelsinho - Meu pai é bem preocupado. Não gosta muito quando eu vou para São Paulo ou para o Rio, cidades mais perigosas.
Folha - A partir de agora, quando você imagina chegar à F-1?
Nelsinho - Em 2004, quero testar um carro. E, em 2005, quero chegar preparado para correr.
Folha - Dos pilotos da F-1 atual, quem você admira?
Nelsinho - O melhor é o Schumacher. Mas quem eu admiro é o Coulthard. É um cara legal, gente boa, calmo, muito fino.
Folha - Você assiste a VTs das corridas do seu pai?
Nelsinho - Assisto. Adoro aquela ultrapassagem na Hungria [sobre Ayrton Senna, em 1986]. Acho que um dia vou fazer isso também.
Confira o especial sobre F-1
Filho de Piquet quer atingir topo em 2005
da Folha de S.PauloEm 96, Nelson Piquet, animado com os progressos de Nelsinho no kart, chegou a dizer que seu sonho era correr com o filho na F-3 inglesa, em 2002. Não deu. Neste ano, Nelson Ângelo, 17, disputou a versão sul-americana da categoria. Venceu 13 das 18 etapas e levou o título com quatro provas de antecedência.
Em 2003, enfim, estará na Europa, correndo em uma equipe própria. A atuação do pai, porém, ficará só nos bastidores. "Ele já foi para a Inglaterra umas duas vezes. Está vendo tudo para mim", diz o adolescente, que fala português há apenas seis anos -nasceu em Heidelberg, na Alemanha, e viveu com a mãe, em Mônaco, até os 11.
Folha - Em termos técnicos, o que muda na F-3 inglesa?
Nelsinho - Muda o regulamento, o câmbio é sequencial, o motor é mais baixo. Mas são poucas coisas. O que vai mudar mesmo são as temperaturas nas corridas, os circuitos. Mas nunca fui pra lá, não sei. É o que eu ouço.
Folha - Por enquanto está tudo dentro do planejado?
Nelsinho - Na verdade, a idéia era que eu corresse a F-3 sul-americana neste ano para ganhar experiência. E, em 2003, eu lutaria pelo título. Mas, com a ajuda da equipe, venci agora.
Folha - Em 96, seu pai disse que queria correr com você na Inglaterra. Existe essa possibilidade?
Nelsinho - Não (risos). Seria difícil para ele correr. Dá para dizer impossível. Já foi tão complicado acertar tudo para mim...
Folha - Seu pai te acompanha em todas as corridas?
Nelsinho - Não dá. Meu pai trabalha pra caramba e, às vezes, está viajando no final de semana.
Folha - Alguma vez ele se sentou no carro para ensinar como fazer?
Nelsinho - Ele andou no carro uma única vez, num evento, só para fazer uma brincadeira.
Folha - Com o sucesso do seu pai nos negócios, existe muita preocupação com a segurança?
Nelsinho - Meu pai é bem preocupado. Não gosta muito quando eu vou para São Paulo ou para o Rio, cidades mais perigosas.
Folha - A partir de agora, quando você imagina chegar à F-1?
Nelsinho - Em 2004, quero testar um carro. E, em 2005, quero chegar preparado para correr.
Folha - Dos pilotos da F-1 atual, quem você admira?
Nelsinho - O melhor é o Schumacher. Mas quem eu admiro é o Coulthard. É um cara legal, gente boa, calmo, muito fino.
Folha - Você assiste a VTs das corridas do seu pai?
Nelsinho - Assisto. Adoro aquela ultrapassagem na Hungria [sobre Ayrton Senna, em 1986]. Acho que um dia vou fazer isso também.
Confira o especial sobre F-1
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