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20/02/2003
-
14h04
A McLaren e a Williams acusaram hoje a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de "desvalorizar" a F-1 ao impor medidas de forma ditatorial e afirmaram que vão recorrer para protestar contra as recentes mudanças nas regras.
"A FIA está tentando 'desvalorizar' a F-1", disse o chefe da McLaren, Ron Dennis.
O dirigente afirmou que as regras de 2003 foram adotadas sem que as consultas necessárias fossem feitas e que foi "de fato um processo arbitrário" imposto pelo presidente da FIA, Max Mosley.
"A Williams e a McLaren acreditam que a FIA está rompendo o acordo que rege o campeonato. Vamos participar do campeonato de 2003, mas vamos nos contrapor à mudança de regras da FIA através do processo de apelação do esporte", disseram as duas equipes em um comunicado conjunto.
A FIA divulgou uma declaração expressando confiança de que sua posição será mantida. Fontes na federação disseram que a atitude das equipes era lamentável, porém esperada.
A temporada começa no dia 9 de março, na Austrália, com um raro clima de expectativas e incertezas por causa das várias mudanças _incluindo a volta única de classificação para o grid_ adotadas para diminuir os custos e tentar tornar o esporte mais competitivo.
O reabastecimento entre a classificação e a corrida está proibido. Os carros ficarão fechados e as equipes não poderão mexer neles entre sábado à tarde e a manhã da corrida.
Os engenheiros não poderão mais mexer no ajuste dos carros usando a telemetria, como a McLaren fez no ano passado para ajudar David Coulthard a vencer em Mônaco, e os aparelhos de ajuda eletrônica serão banidos a partir do GP da Inglaterra, em julho.
"Mudanças nas corridas devem ser feitas a longo prazo e de forma estratégica, e não rapidamente e sem pensar", afirmou Ron Dennis, que descartou a possibilidade de tomar ações mais duras, como o boicote a uma corrida, alegando que as equipes aprenderam com os erros do passado.
Com a Reuters
McLaren e Williams desafiam mudanças de regras na F-1
da Folha OnlineA McLaren e a Williams acusaram hoje a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de "desvalorizar" a F-1 ao impor medidas de forma ditatorial e afirmaram que vão recorrer para protestar contra as recentes mudanças nas regras.
"A FIA está tentando 'desvalorizar' a F-1", disse o chefe da McLaren, Ron Dennis.
O dirigente afirmou que as regras de 2003 foram adotadas sem que as consultas necessárias fossem feitas e que foi "de fato um processo arbitrário" imposto pelo presidente da FIA, Max Mosley.
"A Williams e a McLaren acreditam que a FIA está rompendo o acordo que rege o campeonato. Vamos participar do campeonato de 2003, mas vamos nos contrapor à mudança de regras da FIA através do processo de apelação do esporte", disseram as duas equipes em um comunicado conjunto.
A FIA divulgou uma declaração expressando confiança de que sua posição será mantida. Fontes na federação disseram que a atitude das equipes era lamentável, porém esperada.
A temporada começa no dia 9 de março, na Austrália, com um raro clima de expectativas e incertezas por causa das várias mudanças _incluindo a volta única de classificação para o grid_ adotadas para diminuir os custos e tentar tornar o esporte mais competitivo.
O reabastecimento entre a classificação e a corrida está proibido. Os carros ficarão fechados e as equipes não poderão mexer neles entre sábado à tarde e a manhã da corrida.
Os engenheiros não poderão mais mexer no ajuste dos carros usando a telemetria, como a McLaren fez no ano passado para ajudar David Coulthard a vencer em Mônaco, e os aparelhos de ajuda eletrônica serão banidos a partir do GP da Inglaterra, em julho.
"Mudanças nas corridas devem ser feitas a longo prazo e de forma estratégica, e não rapidamente e sem pensar", afirmou Ron Dennis, que descartou a possibilidade de tomar ações mais duras, como o boicote a uma corrida, alegando que as equipes aprenderam com os erros do passado.
Com a Reuters
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