Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/03/2003 - 19h27

Vasco vence o Fluminense e conquista o título do Estadual do Rio

da Folha de S.Paulo, no Rio

Numa das mais desastrosas atuações de um árbitro em uma decisão do Estadual do Rio, o inexperiente árbitro Samir Yarak conseguiu arranhar a conquista do título do Vasco. O time de São Januário venceu o Fluminense, por 2 a 1, no Maracanã, e conquistou a competição pela 22º vez.

Sem pulso e completamente perdido, Yarak deixou a violência tomar conta do jogo e por pouco o clássico não acaba em pancadaria. Quase no final do primeiro tempo, a partida ficou interrompida depois de o técnico do Vasco, Antônio Lopes, agredir o meia Alex Oliveira, do Fluminense, com uma bolada.

A atitude deu início à invasão de campo pelos reservas, integrantes da comissão técnica e dirigentes dos dois times, que só terminou com a ação da polícia.

"O Vasco jamais concordou com isso. Nós não nos metemos nisso. Apesar de tudo, o Vasco foi campeão", disse o presidente do Vasco, Eurico Miranda.

Mas, segundo Sérgio Cristiano, integrante da comissão de arbitragem da Federação do Rio, Yarak foi escalado com aval dos dois times.

Como se não bastasse a confusão, Yarak já havia cometido uma série de erros. Pouco antes, ele havia expulsado, injustamente, o meia Marcelinho, do Vasco, e o volante Marcão, do Fluminense.

Aproveitando que a partida estava sem comando, Marcelinho agrediu Francisco Victor ao deixar o campo. Ele empurrou o auxiliar, que estava de costas.

"Esse árbitro está de sacanagem. Ele é sujo", disse Marcelinho, que assistiu ao primeiro tempo do banco de reserva, o que é proibido para um atleta expulso.

A expulsão de Marcelinho e a confusão no gramado no final do primeiro tempo foram apenas dois episódios da série de erros de Yarak. Antes, ele havia anulado um gol legal do Fluminense. Pouco tempo depois, ele validou o único gol do tricolor, marcado por Ademílson, impedido.

A atuação desastrosa de Yarak não terminou no primeiro tempo. Na etapa final, ele deu um verdadeiro vexame no gramado do Maracanã. Ao marcar uma falta de Carlos Alberto, do Fluminense, o árbitro lembrou que havia esquecido o cartão amarelo no vestiário e correu para o juiz reserva. Só após ganhar o cartão do quarto árbitro, Yarak puniu o meia.

Mesmo com o excesso de violência, a decisão foi marcada por jogadas bonitas. O primeiro gol do Vasco foi marcado por Léo Lima logo aos 3min. Ele aproveitou a rebatida de Kléber, que não segurou chute de Marcelinho.

O Fluminense respondeu em seguida. Aos 22min, Ademílson empatou. O gol do título foi marcado por Souza, aos 15min do segundo tempo, após cruzamento, de letra, de Léo Lima.

VASCO
Fábio, Russo, Wellington Paulo, Alex e Edinho; Henrique (Rogério Corrêa), Bruno Lazaroni, Léo Lima (Rodrigo Souto) e Marcelinho; Marques (Cadu) e Souza
Técnico: Antônio Lopes

FLUMINENSE
Kléber, Jancarlos (Zada), César, Zé Carlos e Jadílson; Marcão, Djair (Fernando Diniz), Alex Oliveira (Marcelo) e Carlos Alberto; Ademílson e Fábio Bala
Técnico: Renato Gaúcho

Local: estádio Maracanã
Público: 77.590 presentes
Renda: R$ 691.808,00
Cartões amarelos: Henrique, Léo Lima, Marcelinho, Souza, Alex (Vasco); Marcão, Carlos Alberto, Alex Oliveira, Zé Carlos, Djair e Jadílson (Fluminense)
Cartões vermelhos: Marcão (Fluminense) e Marcelinho (Vasco)
Gols: Léo Lima (V), a 1 min, Ademílson (F), aos 21 min do primeiro tempo; Souza (V), aos 15 min, do segundo tempo
Juiz: Samir Yarak
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página