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16/04/2003
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00h05
"Estou 100% [convicto], este é meu último ano. Não são 99,9%. 100%." Michael Jordan, 40, considerado o melhor jogador da história do basquete, despede-se hoje das quadras pela terceira vez, desta vez, afirma, sem volta.
"Vivi momentos maravilhosos, pude recordar velhos tempos, ver novas coisas. Foi muito divertido. Mas, desta vez, vou parar em definitivo", disse Jordan sobre os dois anos no Washington Wizards, após voltar à NBA em 2001.
Em sua terceira passagem pela liga, que se encerra hoje ante o Philadelphia 76ers, na casa do rival, o atleta que guiou o Chicago Bulls ao hexacampeonato nos anos 90 não conseguiu levar o Washington aos playoffs.
Mas ajudou na transformação do Washington, até a sua chegada como atleta, em 2001, um obscuro "saco de pancadas" da liga.
A equipe tem a melhor média de público entre as 29 equipes, com 19.723 torcedores por jogo.
A média em casa, que havia sido de 15.577 na temporada anterior a Jordan (então a 18ª da liga), foi de 20.173 em 2002/03 (segunda).
Nas duas temporadas, o Washington esgotou todas as entradas nos 82 jogos em casa. Esses 4,6 mil torcedores a mais, multiplicados pelo preço médio do ingresso na liga, de US$ 45, significaram cerca de US$ 18 milhões adicionais para a equipe. Sem contar o ganho com produtos licenciados.
Em 36 das 40 partidas como visitante, Jordan também atuou para ginásios lotados. Na sexta passada, por exemplo, a arena do Miami Heat teve o maior público de sua história (20.152 pessoas).
A partida ainda foi significativa para Jordan por duas outras razões. Embora jamais tenha contado com Jordan, o Miami "aposentou" sua camisa de número 23, o que significa que nenhum atleta poderá mais utilizá-lo no time.
"Sem dúvida foi o melhor presente que poderiam ter me dado", disse o jogador mais tarde.
E, com o 18º ponto que marcou (terminou com 25), assegurou que deixará a liga com a maior média de pontos por jogo (no mínimo 30,2) de sua história.
Jordan ainda conseguiu marcas históricas nestes dois anos.
Em 2002, tornou-se somente o quarto atleta da história a superar a barreira dos 30 mil pontos. Em janeiro passado, ultrapassou Wilt Chamberlain e virou o terceiro atleta com mais pontos da liga.
Em fevereiro, convocado como reserva, foi alçado à condição de titular e se tornou, aos 39 anos, o mais velho a começar um Jogo das Estrelas. Dias depois, já com 40 anos, foi o mais velho a marcar ao menos 40 pontos em um jogo _fez 43 contra o New Jersey.
Jordan ajudou o Washington a evoluir também em quadra. Donos da terceira pior campanha em 2000/01, com 19 vitórias em 82 jogos, os Wizards disputaram uma vaga nos mata-matas em 2002 e 2003 até as rodadas finais, com 37 vitórias em cada temporada _na atual, ele foi o único de seu time a entrar em quadra nos 81 jogos.
Tanta disposição reforça o que deve ser o seu futuro. Ele disse que deve reassumir a presidência do Washington na área do basquete, cargo que ocupava antes de voltar às quadras. "Devo aproveitar o que aprendi nessa volta para moldar o time de forma vencedora."
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Michael Jordan despede-se hoje pela 3ª vez do basquete
da Folha de S.Paulo"Estou 100% [convicto], este é meu último ano. Não são 99,9%. 100%." Michael Jordan, 40, considerado o melhor jogador da história do basquete, despede-se hoje das quadras pela terceira vez, desta vez, afirma, sem volta.
"Vivi momentos maravilhosos, pude recordar velhos tempos, ver novas coisas. Foi muito divertido. Mas, desta vez, vou parar em definitivo", disse Jordan sobre os dois anos no Washington Wizards, após voltar à NBA em 2001.
Em sua terceira passagem pela liga, que se encerra hoje ante o Philadelphia 76ers, na casa do rival, o atleta que guiou o Chicago Bulls ao hexacampeonato nos anos 90 não conseguiu levar o Washington aos playoffs.
Mas ajudou na transformação do Washington, até a sua chegada como atleta, em 2001, um obscuro "saco de pancadas" da liga.
A equipe tem a melhor média de público entre as 29 equipes, com 19.723 torcedores por jogo.
A média em casa, que havia sido de 15.577 na temporada anterior a Jordan (então a 18ª da liga), foi de 20.173 em 2002/03 (segunda).
Nas duas temporadas, o Washington esgotou todas as entradas nos 82 jogos em casa. Esses 4,6 mil torcedores a mais, multiplicados pelo preço médio do ingresso na liga, de US$ 45, significaram cerca de US$ 18 milhões adicionais para a equipe. Sem contar o ganho com produtos licenciados.
Em 36 das 40 partidas como visitante, Jordan também atuou para ginásios lotados. Na sexta passada, por exemplo, a arena do Miami Heat teve o maior público de sua história (20.152 pessoas).
A partida ainda foi significativa para Jordan por duas outras razões. Embora jamais tenha contado com Jordan, o Miami "aposentou" sua camisa de número 23, o que significa que nenhum atleta poderá mais utilizá-lo no time.
"Sem dúvida foi o melhor presente que poderiam ter me dado", disse o jogador mais tarde.
E, com o 18º ponto que marcou (terminou com 25), assegurou que deixará a liga com a maior média de pontos por jogo (no mínimo 30,2) de sua história.
Jordan ainda conseguiu marcas históricas nestes dois anos.
Em 2002, tornou-se somente o quarto atleta da história a superar a barreira dos 30 mil pontos. Em janeiro passado, ultrapassou Wilt Chamberlain e virou o terceiro atleta com mais pontos da liga.
Em fevereiro, convocado como reserva, foi alçado à condição de titular e se tornou, aos 39 anos, o mais velho a começar um Jogo das Estrelas. Dias depois, já com 40 anos, foi o mais velho a marcar ao menos 40 pontos em um jogo _fez 43 contra o New Jersey.
Jordan ajudou o Washington a evoluir também em quadra. Donos da terceira pior campanha em 2000/01, com 19 vitórias em 82 jogos, os Wizards disputaram uma vaga nos mata-matas em 2002 e 2003 até as rodadas finais, com 37 vitórias em cada temporada _na atual, ele foi o único de seu time a entrar em quadra nos 81 jogos.
Tanta disposição reforça o que deve ser o seu futuro. Ele disse que deve reassumir a presidência do Washington na área do basquete, cargo que ocupava antes de voltar às quadras. "Devo aproveitar o que aprendi nessa volta para moldar o time de forma vencedora."
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