Publicidade
Publicidade
02/07/2003
-
23h38
O Boca Juniors venceu o Santos por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Morumbi, em São Paulo, no jogo de volta da decisão da Libertadores, e conquistou seu quinto título continental, o terceiro nos últimos quatro anos.
O resultado frustrou os planos da equipe de Robinho e Diego de voltar a vencer o torneio 40 anos depois do bi conquistado pelo time de Pelé, sobre o próprio Boca, em 1963.
O clube argentino transformou-se ainda no maior carrasco do futebol brasileiro em decisões do principal interclubes da América do Sul.
Três das cinco conquistas boquenses aconteceram contra rivais do Brasil. Em 1977, superou o Cruzeiro, e, em 2000, foi campeão em cima do Palmeiras.
O técnico do Boca, Carlos Bianchi, que faturou sua quarta taça, sendo o treinador de maior sucesso na história da Libertadores, também tem contra os brasileiros seu melhor retrospecto. Curiosamente, conseguiu três dos títulos jogando contra times do Brasil e no estádio do Morumbi.
Em 1994, o atual técnico do Boca conduziu o Vélez Sarsfield a sua única conquista, sobre o São Paulo. Em 2000, já no comando do Boca, viu o time superar os palmeirenses.
Apesar da pressão da torcida santista que lotou o Morumbi (74.395 torcedores), o time argentino superou a pressão do rival nos primeiros minutos e, na única vez que chegou ao gol de Fábio Costa no primeiro tempo, abriu o placar.
O lance aconteceu aos 21min. Após falha em saída de bola de Alex, o Boca Juniors puxou o contra-ataque, e, próximo à área, Tévez tabelou com Bataglia e chutou para fazer 1 a 0.
O Santos, que precisava ganhar por dois gols de diferença para forçar, pelo menos, os pênaltis, criou uma ótima chance para marcar aos 7min, mas Villarreal salvou em cima da linha a cabeçada do zagueiro André Luís.
Após sofrer o gol, o time de Emerson Leão encontrou dificuldades para superar o bloqueio do rival. Os jogadores santistas também abusaram dos cruzamentos na área e facilitaram para a marcação boquense.
O empate do time da Vila Belmiro veio com o zagueiro Alex, que havia falhado no lance do gol argentino. Aos 30min, o defensor santista arriscou de fora da área e acertou o canto direito do gol de Abbondanzieri.
No entanto, aos 39min, no contra-ataque, Delgado, que fez o ótimo jogo pela equipe --vai jogar na próxima temporada no mexicano Cruz Azul--, recebeu livre, logo após o meio campo, e tocou na saída de Fábio Costa.
Aos 49min, o goleiro Fábio Costa entrou violento, com os dois pés, em cima de Jérez, que recebeu livre na área, e o juiz Jorge Larrionda marcou pênalti. Schiavi cobrou e definiu o placar: 3 a 1.
SANTOS
Fábio Costa; Wellington (Nenê), Alex, André Luís e Léo; Paulo Almeida, Renato, Fabiano e Diego; Robinho e Ricardo Oliveira (Douglas).
Técnico: Emerson Leão
BOCA JUNIORS
Abbondanzieri; Ibarra, Schiavi, Burdisso e Rodriguez; Battaglia, Cascini, Cagna (Caneo) e Villareal (Jérez); Delgado e Tévez (Canjelico).
Técnico: Carlos Bianchi
Local: Morumbi, em São Paulo
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Público: 74.395 pagantes
Renda: R$ 1.221.687,00
Cartões amarelos: Léo, Fabiano e Fábio Costa (S); Cascini (B)
Gols: Tévez (B), aos 21min do primeiro tempo; Alex (S), aos 30min, Delgado (B), aos 39min, e Schiavi (B), aos 49min do segundo
Especial
Taça Libertadores
Boca Juniors conquista a Libertadores e vira o maior algoz brasileiro
da Folha OnlineO Boca Juniors venceu o Santos por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Morumbi, em São Paulo, no jogo de volta da decisão da Libertadores, e conquistou seu quinto título continental, o terceiro nos últimos quatro anos.
O resultado frustrou os planos da equipe de Robinho e Diego de voltar a vencer o torneio 40 anos depois do bi conquistado pelo time de Pelé, sobre o próprio Boca, em 1963.
O clube argentino transformou-se ainda no maior carrasco do futebol brasileiro em decisões do principal interclubes da América do Sul.
Três das cinco conquistas boquenses aconteceram contra rivais do Brasil. Em 1977, superou o Cruzeiro, e, em 2000, foi campeão em cima do Palmeiras.
O técnico do Boca, Carlos Bianchi, que faturou sua quarta taça, sendo o treinador de maior sucesso na história da Libertadores, também tem contra os brasileiros seu melhor retrospecto. Curiosamente, conseguiu três dos títulos jogando contra times do Brasil e no estádio do Morumbi.
Em 1994, o atual técnico do Boca conduziu o Vélez Sarsfield a sua única conquista, sobre o São Paulo. Em 2000, já no comando do Boca, viu o time superar os palmeirenses.
Apesar da pressão da torcida santista que lotou o Morumbi (74.395 torcedores), o time argentino superou a pressão do rival nos primeiros minutos e, na única vez que chegou ao gol de Fábio Costa no primeiro tempo, abriu o placar.
O lance aconteceu aos 21min. Após falha em saída de bola de Alex, o Boca Juniors puxou o contra-ataque, e, próximo à área, Tévez tabelou com Bataglia e chutou para fazer 1 a 0.
O Santos, que precisava ganhar por dois gols de diferença para forçar, pelo menos, os pênaltis, criou uma ótima chance para marcar aos 7min, mas Villarreal salvou em cima da linha a cabeçada do zagueiro André Luís.
Após sofrer o gol, o time de Emerson Leão encontrou dificuldades para superar o bloqueio do rival. Os jogadores santistas também abusaram dos cruzamentos na área e facilitaram para a marcação boquense.
O empate do time da Vila Belmiro veio com o zagueiro Alex, que havia falhado no lance do gol argentino. Aos 30min, o defensor santista arriscou de fora da área e acertou o canto direito do gol de Abbondanzieri.
No entanto, aos 39min, no contra-ataque, Delgado, que fez o ótimo jogo pela equipe --vai jogar na próxima temporada no mexicano Cruz Azul--, recebeu livre, logo após o meio campo, e tocou na saída de Fábio Costa.
Aos 49min, o goleiro Fábio Costa entrou violento, com os dois pés, em cima de Jérez, que recebeu livre na área, e o juiz Jorge Larrionda marcou pênalti. Schiavi cobrou e definiu o placar: 3 a 1.
SANTOS
Fábio Costa; Wellington (Nenê), Alex, André Luís e Léo; Paulo Almeida, Renato, Fabiano e Diego; Robinho e Ricardo Oliveira (Douglas).
Técnico: Emerson Leão
BOCA JUNIORS
Abbondanzieri; Ibarra, Schiavi, Burdisso e Rodriguez; Battaglia, Cascini, Cagna (Caneo) e Villareal (Jérez); Delgado e Tévez (Canjelico).
Técnico: Carlos Bianchi
Local: Morumbi, em São Paulo
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Público: 74.395 pagantes
Renda: R$ 1.221.687,00
Cartões amarelos: Léo, Fabiano e Fábio Costa (S); Cascini (B)
Gols: Tévez (B), aos 21min do primeiro tempo; Alex (S), aos 30min, Delgado (B), aos 39min, e Schiavi (B), aos 49min do segundo
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas