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07/08/2003
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00h10
GUILHERME ROSEGUINI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Folha de S.Paulo, na República Dominicana
A euforia durou pouco.
Nesta quarta-feira, após passar uma noite de herói por ter conquistado, nos 5.000 m, o primeiro ouro do Brasil no Pan-Americano, Hudson de Souza disse que a prova não está em seus planos para as próximas competições. Muito menos para a Olimpíada de Atenas, em 2004.
"A medalha significou muito, mas sei que minha grande prova é os 1.500 m. Preciso me concentrar nessa distância", disse o atleta brasiliense, 26, que ganhara o bronze nessa prova no Pan-99.
Ele conquistou o ouro ontem com 13min50s71, um tempo 20 segundos pior do que o recorde pan-americano e 1min11s acima da marca mundial. Outro brasileiro, Marilson Gomes dos Santos, 26, ficou com o bronze.
Souza, aliás, nem pretendia disputar a prova, para a qual não tinha índice: ele ainda não a disputara no exterior nesta década. Antes de embarcar para Santo Domingo, enquanto treinava na Itália, ligou para o seu técnico, Luiz Alberto de Oliveira, e pediu para correr os 5.000 m. A prova poderia servir como um treino para a sua especialidade.
Momentos após obter o ouro, porém, Souza chegou a dizer que poderia competir nos 5.000 m em Atenas. "Quem sabe não é essa a minha prova?", questionou. Mas também mostrou-se realista ao dizer que o nível havia sido fraco e que não chegaria a "nenhum lugar" com o tempo que obtivera.
Hoje, o técnico o lembrou dos planos iniciais. O técnico disse que é importante atentar para os critérios técnicos. "Não é hora de alterar os treinamentos. O Hudson está muito mais próximo de uma boa marca nos 1.500 m do que nos 5.000 m. Para chegar ao nível dos melhores, precisaria correr na casa dos 13min05s."
No Mundial de Paris, seu próximo evento, entre os dias 23 e 31, Souza não disputará os 5.000 m.
O outro brasileiro no pódio também minimizou a prova. Santos elegeu como prioridade os 10.000 m, que ocorrem amanhã.
O outro destaque amanhã é Claudinei Quirino, que busca o bicampeonato nos 200 m.
Especial
Perfil da delegação brasileira de atletismo
Ganhador do 1º ouro do Brasil no Pan relega prova que venceu
EDUARDO OHATAGUILHERME ROSEGUINI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Folha de S.Paulo, na República Dominicana
A euforia durou pouco.
Nesta quarta-feira, após passar uma noite de herói por ter conquistado, nos 5.000 m, o primeiro ouro do Brasil no Pan-Americano, Hudson de Souza disse que a prova não está em seus planos para as próximas competições. Muito menos para a Olimpíada de Atenas, em 2004.
"A medalha significou muito, mas sei que minha grande prova é os 1.500 m. Preciso me concentrar nessa distância", disse o atleta brasiliense, 26, que ganhara o bronze nessa prova no Pan-99.
Ele conquistou o ouro ontem com 13min50s71, um tempo 20 segundos pior do que o recorde pan-americano e 1min11s acima da marca mundial. Outro brasileiro, Marilson Gomes dos Santos, 26, ficou com o bronze.
Souza, aliás, nem pretendia disputar a prova, para a qual não tinha índice: ele ainda não a disputara no exterior nesta década. Antes de embarcar para Santo Domingo, enquanto treinava na Itália, ligou para o seu técnico, Luiz Alberto de Oliveira, e pediu para correr os 5.000 m. A prova poderia servir como um treino para a sua especialidade.
Momentos após obter o ouro, porém, Souza chegou a dizer que poderia competir nos 5.000 m em Atenas. "Quem sabe não é essa a minha prova?", questionou. Mas também mostrou-se realista ao dizer que o nível havia sido fraco e que não chegaria a "nenhum lugar" com o tempo que obtivera.
Hoje, o técnico o lembrou dos planos iniciais. O técnico disse que é importante atentar para os critérios técnicos. "Não é hora de alterar os treinamentos. O Hudson está muito mais próximo de uma boa marca nos 1.500 m do que nos 5.000 m. Para chegar ao nível dos melhores, precisaria correr na casa dos 13min05s."
No Mundial de Paris, seu próximo evento, entre os dias 23 e 31, Souza não disputará os 5.000 m.
O outro brasileiro no pódio também minimizou a prova. Santos elegeu como prioridade os 10.000 m, que ocorrem amanhã.
O outro destaque amanhã é Claudinei Quirino, que busca o bicampeonato nos 200 m.
Especial
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